MANILA, Philippines - The arraignment of 15 Taiwanese who are allegedly part of a Southeast Asian syndicate involved in credit card and online fraud has been reset because there was no translator who can read them the criminal charges in Chinese.
A source told The STAR that the Parañaque Regional Trial Court Branch 258 has rescheduled the arraignment on July 30. The source said of the 15 accused, only two can “understand a little English. The rest (neither) speak nor understand” the language.
The Taiwanese were arrested by agents of the National Bureau of Investigation (NBI) Technical Investigation Division and Intelligence Services who raided their den last year. They were charged with violating the Access Devices Regulation Act of 1998.
According to the NBI, the accused hacked online websites to acquire credit card information of the clients. Once they have the information, they make online purchases or transfer money from the credit card account to Paypal, then to an account in the Philippines and withdraw the money using an automated teller machine.
The syndicate members also reportedly pose as legitimate businessmen in the Philippines and sell non-existent products to victims who use credit cards.
“If there is a customer abroad, he will pay 50 percent, but there will be no product. If there is shipment, it only contains rocks or sand or fake items. The names on the shipment are not the names of the real owners of the shipment,” NBI’s Palmer Mallari said in a previous interview.
By Aie Balagtas See
Phillippine Star
terça-feira, 3 de julho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
2012 Nida Translation Studies Research Symposium - September 14
This year¹s main presenters are Professors Lawrence Venuti (Temple) and Anne E. B. Coldiron (Florida State). Michael Forster (Chicago) and Mary Helen McMurran (Western Ontario) are respondents. This year's theme is, The Intersection between Translation, History, and Methodology.
When: Friday, September 14, 2012; 10 am 4 pm
Where: NYC, College Board, 45 Columbus Ave. and 61st St.
Registration is necessary:
Go to the website
Cost: $75.00 USD
Space is limited, so register early.
Nida School of Translation Studies
When: Friday, September 14, 2012; 10 am 4 pm
Where: NYC, College Board, 45 Columbus Ave. and 61st St.
Registration is necessary:
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Cost: $75.00 USD
Space is limited, so register early.
Nida School of Translation Studies
An introduction to subtitling: bridging the language and culture divide
FREE EVENT:
Friday, 26 October 2012
Europe House, 32 Smith Square, London SW1P 3EU
The European Commission Representation in the UK, the Translation Group at Imperial College London and the VSI Group are holding a full-day seminar on subtitling aimed at students of modern languages and translation. This e...vent examines some of the most significant changes to have taken place recently
in the subtitling field.
The seminar will include talks on the audiovisual industry and subtitling workshops, followed by an early-evening panel discussion.
The subtitling workshops will cover the following language combinations:
English into French/or German/or Italian/or Spanish;
French/or German/or Spanish into English.
Participants must bring their own laptops and earphones for the practical exercises and will be e-mailed a text to prepare in advance for the workshops.
Time: 11.00 for the seminar.
17.30 for the panel discussion.
Entrance to this event is free but places are limited.
To reserve a place, please e-mail dgt-london@ec.europa.eu putting "Subtitling Event" in the subject field and specifying the following:
• whether you intend to attend the seminar and panel discussion or just the panel (seminar + panel OR panel only);
• which language group you will join for the practical exercise:
English into French/or German/or Italian/or Spanish;
French/or German/or Spanish into English.Ver mais
Friday, 26 October 2012
Europe House, 32 Smith Square, London SW1P 3EU
The European Commission Representation in the UK, the Translation Group at Imperial College London and the VSI Group are holding a full-day seminar on subtitling aimed at students of modern languages and translation. This e...vent examines some of the most significant changes to have taken place recently
in the subtitling field.
The seminar will include talks on the audiovisual industry and subtitling workshops, followed by an early-evening panel discussion.
The subtitling workshops will cover the following language combinations:
English into French/or German/or Italian/or Spanish;
French/or German/or Spanish into English.
Participants must bring their own laptops and earphones for the practical exercises and will be e-mailed a text to prepare in advance for the workshops.
Time: 11.00 for the seminar.
17.30 for the panel discussion.
Entrance to this event is free but places are limited.
To reserve a place, please e-mail dgt-london@ec.europa.eu putting "Subtitling Event" in the subject field and specifying the following:
• whether you intend to attend the seminar and panel discussion or just the panel (seminar + panel OR panel only);
• which language group you will join for the practical exercise:
English into French/or German/or Italian/or Spanish;
French/or German/or Spanish into English.Ver mais
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Google quer preservar línguas em extinção
O Google está lançado um projeto para ajudar a salvar línguas em perigo de extinção. Prevê-se que 50% das sete mil línguas faladas no mundo desaparecerão até 2100.
O objetivo é usar a tecnologia para ajudar na preservação dessas línguas. Através do site Endangered Languages (“línguas ameaçadas”), textos e gravações de áudio e vídeo podem ser carregados para montar um arquivo online da língua ameaçada.
A apresentação do projeto lembra que a importância de uma língua vai muito além da comunicação. É um acervo vivo de conhecimento, valores culturais e história, incluindo conteúdo científico, médico e botânico. “Com frequência, a perda de uma língua está relacionada à opressão e à injustiça”, acrescenta o vídeo disponível no site do projeto.
No site, um mapa-múndi localiza as línguas com pontos cuja cor indica o nível de ameaça. Aquelas em estado mais crítico aparecem com pontos vermelhos. O mapa mostra várias nessa situação no Brasil, entre elas o idioma xipaya, do Pará, considerada “criticamente em risco” por ter apenas dois falantes vivos. Outros idiomas ameaçados no País que aparecem no mapa incluem o xokleng (Paraná), Karo (Rondônia), kaiwá (Mato Grosso do Sul) e yaté (Pernambuco).
Estadão
O objetivo é usar a tecnologia para ajudar na preservação dessas línguas. Através do site Endangered Languages (“línguas ameaçadas”), textos e gravações de áudio e vídeo podem ser carregados para montar um arquivo online da língua ameaçada.
A apresentação do projeto lembra que a importância de uma língua vai muito além da comunicação. É um acervo vivo de conhecimento, valores culturais e história, incluindo conteúdo científico, médico e botânico. “Com frequência, a perda de uma língua está relacionada à opressão e à injustiça”, acrescenta o vídeo disponível no site do projeto.
No site, um mapa-múndi localiza as línguas com pontos cuja cor indica o nível de ameaça. Aquelas em estado mais crítico aparecem com pontos vermelhos. O mapa mostra várias nessa situação no Brasil, entre elas o idioma xipaya, do Pará, considerada “criticamente em risco” por ter apenas dois falantes vivos. Outros idiomas ameaçados no País que aparecem no mapa incluem o xokleng (Paraná), Karo (Rondônia), kaiwá (Mato Grosso do Sul) e yaté (Pernambuco).
Estadão
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Gilberto Gil vai traduzir canções do musical 'O Rei Leão'
Gilberto Gil foi convidado para fazer a versão brasileira das músicas do musical O Rei Leão, informou a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo. As canções originais são de Elton John.
O Rei Leão estreia em São Paulo em março de 2013. Em cartaz há 15 anos em Nova York, o espetáculo já foi produzido em 19 países e tem bilheteria acumulada de US$ 4,8 bilhões.
Jornal do Brasil
O Rei Leão estreia em São Paulo em março de 2013. Em cartaz há 15 anos em Nova York, o espetáculo já foi produzido em 19 países e tem bilheteria acumulada de US$ 4,8 bilhões.
Jornal do Brasil
Tânia Ganho sobre «A Mulher-Casa»: «Este livro é uma homenagem às mulheres»
Christos Tsiolkas apresentou-me, em «A Bofetada», a tradutora Tânia Ganho. Foi devido a este livro que conversámos pela primeira vez. Algum tempo depois, saiu «O Filho do Desconhecido», de Alan Hollinghurst, com outra excelente tradução da mesma tradutora. Antes destes dois livros, já Tânia Ganho havia traduzido John Banville, David Lodge, Ali Smith, Nicholas Shakespeare, entre outros…No entanto, é a sua própria produção ficcional que aproxima ainda mais Tânia Ganho dos leitores. É pela sua própria voz, pelos mundos que cria, que se dá a conhecer. Vencedora, em 2011, do Concurso Internacional de Contos Cidade de Araçatuba, a escritora lançou, em 2012, «A Mulher-Casa» (Porto Editora).Tânia Ganho propõe-nos, no seu quarto romance, um exercício de interpretação literária sobre o problema da libertação do indivíduo.
Neste livro, a atenção recai sobre o papel da mulher na sociedade. A Moral, o Hedonismo, a Fidelidade são temas sobre os quais a autora propõe a reflexão.
Todos nos identificamos, em algum aspecto, com a família de Mara, mesmo que sigamos caminhos diferentes dos que os seus elementos seguiram. Daí a inquietação que «A Mulher-Casa» provoca.
Leia a entrevista no Diário Digital
Neste livro, a atenção recai sobre o papel da mulher na sociedade. A Moral, o Hedonismo, a Fidelidade são temas sobre os quais a autora propõe a reflexão.
Todos nos identificamos, em algum aspecto, com a família de Mara, mesmo que sigamos caminhos diferentes dos que os seus elementos seguiram. Daí a inquietação que «A Mulher-Casa» provoca.
Leia a entrevista no Diário Digital
Falta de tradução constrange ministro da Bósnia
Mirko Sarovic não fala inglês e ONU não oferece tradução para bósnio. Representante teve de esperar diante dos microfones para discursar.
O ministro do Comércio Exterior e Relações Econômicas da Bósnia, Mirko Sarovic, passou por uma situação constrangedora ao discursar na plenária das Nações Unidas durante a Rio+20, na noite desta quarta-feira (20).
Sarovic, que não fala inglês, teve que esperar cerca de três minutos para discursar em bósnio, enquanto os tradutores tentavam encontrar versão em inglês do discurso, que havia sido preparada pelos assessores do ministro.
“Isso é devido ao horário, estamos trabalhando há 12 horas sem parar”, desculpou-se o o presidente da mesa. O incidente aconteceu por volta de 22h30, quando Dilma Rousseff, que foi eleita presidente da Rio+20, já tinha deixado a plenária no momento. Sarovic foi o último a discursar na noite.
A plenária da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável tem tradução simultânea para as línguas oficiais da ONU – inglês, francês, espanhol, árabe, russo e mandarim – e para o português. Quem quiser discursar em alguma língua que esteja fora dessa lista, deve apresentar um texto traduzido, como fez Sarovic.
Antes dele, os representantes da Hungria e da Moldávia já tinham feito essa opção, mas o processo funcionou normalmente e não os deixou esperando em frente ao microfone. Houve ainda quem abrisse mão da primeira língua e utilizasse diretamente o inglês, como fizeram os representantes de Mongólia, Geórgia e Cazaquistão, entre outros.
VNews
O ministro do Comércio Exterior e Relações Econômicas da Bósnia, Mirko Sarovic, passou por uma situação constrangedora ao discursar na plenária das Nações Unidas durante a Rio+20, na noite desta quarta-feira (20).
Sarovic, que não fala inglês, teve que esperar cerca de três minutos para discursar em bósnio, enquanto os tradutores tentavam encontrar versão em inglês do discurso, que havia sido preparada pelos assessores do ministro.
“Isso é devido ao horário, estamos trabalhando há 12 horas sem parar”, desculpou-se o o presidente da mesa. O incidente aconteceu por volta de 22h30, quando Dilma Rousseff, que foi eleita presidente da Rio+20, já tinha deixado a plenária no momento. Sarovic foi o último a discursar na noite.
A plenária da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável tem tradução simultânea para as línguas oficiais da ONU – inglês, francês, espanhol, árabe, russo e mandarim – e para o português. Quem quiser discursar em alguma língua que esteja fora dessa lista, deve apresentar um texto traduzido, como fez Sarovic.
Antes dele, os representantes da Hungria e da Moldávia já tinham feito essa opção, mas o processo funcionou normalmente e não os deixou esperando em frente ao microfone. Houve ainda quem abrisse mão da primeira língua e utilizasse diretamente o inglês, como fizeram os representantes de Mongólia, Geórgia e Cazaquistão, entre outros.
VNews
Plenário da ONU lembra bagunça na sala de aula
Enquanto Willy Telavi, primeiro-ministro de Tuvalu discursa, diplomatas do México tiram fotos, o adido militar de uma delegação africana desfila como se estivesse passando a tropa em revista, muita gente conversa ou grita ao telefone e, até, há quem fique de costas para o orador. Parece uma sala de aula, mas é o plenário da ONU, onde se realiza a Rio+20, Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável que vai até o dia 22.
Quem assiste ao encontro pela TV não faz ideia da bagunça. Programado para ser o primeiro a discursar, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, não apareceu. Em seu lugar foi escalado o presidente do Tajiquistão. Pediu apoio ao mundo para a criação de um fundo internacional destinado à proteção de geleiras.
Emomali Rahmon foi muito aplaudido ao final de seu discurso, mas um espectador mais atento logo se dá conta que os aplausos são protocolares. Mesmo quem não está prestando atenção aos discursos bate palmas. É a senha para a fila andar e vir o próximo mandatário.
O presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, falou por quase dois minutos quando foi interrompido. A tradução simultânea não estava funcionando. Teve que recomeçar.
Como num show de rock, telões gigantes, nas extremidades do palco, exibem a imagem de quem está discursando. Outras seis telas, de grandes proporções, espalham-se pelo enorme plenário.
Mas pouca gente olha. Flagrei diplomata navegando pelo Facebook, outro vendo um vídeo em seu iPad e um terceiro filmando os colegas, tudo enquanto o primeiro-ministro do Nepal, Baburam Bhattarai, reclamava que “o mundo hoje é mais injusto do que aquele que herdamos”.
Ouvindo a tradução simultânea, fiquei sem saber se foi exagero retórico do presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, ou erro de quem falava em português o anúncio de que o país “aplica o conceito de desenvolvimento sustentável há mais de 2.000 anos”.
Todo chefe de Estado ou de governo tem direito a discursar por cinco minutos. O presidente da mesa da ONU lembra o fato a todo momento, mas ninguém respeita o prazo. A sessão de abertura, programada para ir das 10h às 13h, começou às 10h30 e só terminou às 15h.
Esta foi apenas a primeira sessão. Serão três dias de discursos – e bagunça.
Por Mauricio Stycer
Notícias Bol
Quem assiste ao encontro pela TV não faz ideia da bagunça. Programado para ser o primeiro a discursar, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, não apareceu. Em seu lugar foi escalado o presidente do Tajiquistão. Pediu apoio ao mundo para a criação de um fundo internacional destinado à proteção de geleiras.
Emomali Rahmon foi muito aplaudido ao final de seu discurso, mas um espectador mais atento logo se dá conta que os aplausos são protocolares. Mesmo quem não está prestando atenção aos discursos bate palmas. É a senha para a fila andar e vir o próximo mandatário.
O presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, falou por quase dois minutos quando foi interrompido. A tradução simultânea não estava funcionando. Teve que recomeçar.
Como num show de rock, telões gigantes, nas extremidades do palco, exibem a imagem de quem está discursando. Outras seis telas, de grandes proporções, espalham-se pelo enorme plenário.
Mas pouca gente olha. Flagrei diplomata navegando pelo Facebook, outro vendo um vídeo em seu iPad e um terceiro filmando os colegas, tudo enquanto o primeiro-ministro do Nepal, Baburam Bhattarai, reclamava que “o mundo hoje é mais injusto do que aquele que herdamos”.
Ouvindo a tradução simultânea, fiquei sem saber se foi exagero retórico do presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, ou erro de quem falava em português o anúncio de que o país “aplica o conceito de desenvolvimento sustentável há mais de 2.000 anos”.
Todo chefe de Estado ou de governo tem direito a discursar por cinco minutos. O presidente da mesa da ONU lembra o fato a todo momento, mas ninguém respeita o prazo. A sessão de abertura, programada para ir das 10h às 13h, começou às 10h30 e só terminou às 15h.
Esta foi apenas a primeira sessão. Serão três dias de discursos – e bagunça.
Por Mauricio Stycer
Notícias Bol
Duolingo Launches Language Education and Translation Website
PITTSBURGH, Jun 19, 2012 (BUSINESS WIRE) -- Duolingo, a combination free language education website and crowd-sourced online translation service, today became available to the public after a period of private beta. Co-founded by crowd-sourcing pioneer Luis von Ahn, who also developed CAPTCHA, reCAPTCHA and the Google Image Labeler, Duolingo is dedicated to translating the web into every language by having language students translate it while they learn a new language for free.
Access to the internet is growing worldwide, but many visitors are still unable to unlock a wealth of information, simply because of language. Duolingo addresses this problem in two ways: by helping users learn a new language and translate the web into other languages. And most importantly, the service is completely free.
"Duolingo leverages the brain power of millions of people who are currently learning a new language to help translate the web," says Luis von Ahn, co-founder of Duolingo. "So much of the web is partitioned off by language barriers. With more than a billion people on the planet learning a new language, I knew this was the ultimate opportunity to not only provide accessible education resources, but also make the internet a truly world wide web."
Language translation is at the core of Duolingo's educational service. For example, if a native English speaker seeks to learn Spanish, Duolingo will start by giving the user a level-appropriate Spanish sentence from a Spanish website to translate, along with relevant lessons and education examples. Users then have the opportunity to vote on the quality of other user translations -- ensuring the most accurate translation, all while helping the user better understand the language.
Since launching in private beta in late 2011, Duolingo has more than 125,000 active users. To date, users translated 75 million sentences. Duolingo currently offers translation and opportunities to learn English, Spanish, German and French. The website plans to expand its language offerings to Portuguese, Chinese and many others in the near future.
Duolingo is an online social platform that teaches users a new language while they simultaneously translate content across the web. Duolingo's mission is to translate the web into every language, as well as make language education accessible to the masses. Co-founded in 2011 by Luis von Ahn, the developer of CAPTCHA and reCAPTCHA, and Severin Hacker, Duolingo launched to public in June 2012. The company is based in Pittsburgh, Pa. For more information, visit the site at www.duolingo.com , on Facebook at www.facebook.com/duolingo , or follow Duolingo on Twitter at @Duolingo.
Market Watch
Access to the internet is growing worldwide, but many visitors are still unable to unlock a wealth of information, simply because of language. Duolingo addresses this problem in two ways: by helping users learn a new language and translate the web into other languages. And most importantly, the service is completely free.
"Duolingo leverages the brain power of millions of people who are currently learning a new language to help translate the web," says Luis von Ahn, co-founder of Duolingo. "So much of the web is partitioned off by language barriers. With more than a billion people on the planet learning a new language, I knew this was the ultimate opportunity to not only provide accessible education resources, but also make the internet a truly world wide web."
Language translation is at the core of Duolingo's educational service. For example, if a native English speaker seeks to learn Spanish, Duolingo will start by giving the user a level-appropriate Spanish sentence from a Spanish website to translate, along with relevant lessons and education examples. Users then have the opportunity to vote on the quality of other user translations -- ensuring the most accurate translation, all while helping the user better understand the language.
Since launching in private beta in late 2011, Duolingo has more than 125,000 active users. To date, users translated 75 million sentences. Duolingo currently offers translation and opportunities to learn English, Spanish, German and French. The website plans to expand its language offerings to Portuguese, Chinese and many others in the near future.
Duolingo is an online social platform that teaches users a new language while they simultaneously translate content across the web. Duolingo's mission is to translate the web into every language, as well as make language education accessible to the masses. Co-founded in 2011 by Luis von Ahn, the developer of CAPTCHA and reCAPTCHA, and Severin Hacker, Duolingo launched to public in June 2012. The company is based in Pittsburgh, Pa. For more information, visit the site at www.duolingo.com , on Facebook at www.facebook.com/duolingo , or follow Duolingo on Twitter at @Duolingo.
Market Watch
AT&T, interpreting firm Language Line Services team
If the most you can say in Spanish is "taco" and your German is "null," help may be as close as your cellphone.
One of the world's largest interpreting companies, Language Line Services of Monterey, has teamed with AT&T to let cellphone owners contact professional interpreters 24 hours a day, seven days a week by dialing *4.
Under the new service, cellphone users who subscribe to AT&T On Demand Interpreter pay $9.99 per month plus $2.99 per minute per call to get access to interpreters who speak more than 170 languages.
The service is promoted for use by government workers who need to communicate with non-English speakers during emergencies or for businesses who need to communicate with customers or clients who don't speak English.
Language Line, which employs more than 6,000 interpreters, said it plans to hire about 2,000 additional interpreters this year to keep up with a recent surge in demand for interpreting services.
"Language access in the U.S. has never been more important than it is today, as the country's growing ethnic minorities are projected to become a majority by 2042," said Louis F. Provenzano Jr., president and chief executive officer of Language Line Services.
LA Times
One of the world's largest interpreting companies, Language Line Services of Monterey, has teamed with AT&T to let cellphone owners contact professional interpreters 24 hours a day, seven days a week by dialing *4.
Under the new service, cellphone users who subscribe to AT&T On Demand Interpreter pay $9.99 per month plus $2.99 per minute per call to get access to interpreters who speak more than 170 languages.
The service is promoted for use by government workers who need to communicate with non-English speakers during emergencies or for businesses who need to communicate with customers or clients who don't speak English.
Language Line, which employs more than 6,000 interpreters, said it plans to hire about 2,000 additional interpreters this year to keep up with a recent surge in demand for interpreting services.
"Language access in the U.S. has never been more important than it is today, as the country's growing ethnic minorities are projected to become a majority by 2042," said Louis F. Provenzano Jr., president and chief executive officer of Language Line Services.
LA Times
Euro 2012 Prompts Ukrainians to Learn English
KYIV - While members of the Ukrainian parliament are fighting over the status of the Russian language in Ukraine, English is becoming more popular in the country - without any government directive. Market forces - in which supply dictates demand - as well as the Euro 2012 football (soccer) championship, co-hosted by Ukraine and Poland, are having an impact on Ukrainians becoming trilingual.
Euro 2012 has changed Ukrainians’ daily routine, especially those who live in the host-cities. The championship has attracted many tourists to the country, who remind Ukrainians that while the national parliament struggles to decide which language they should speak - Russian or Ukrainian - more and more people around the world are turning to English, especially in international business.
With that in mind, some Ukrainians, on their own, have begun speaking and running their businesses using several languages.
“We organize many tours with English-speaking guides, but most of them are still ordered by some self-organized travel groups that are coming here to Kyiv," said Arseniy Finberg, project coordinator for Interesting Kyiv.
The Ukrainian capital is also switching to English. The names of subway stations are now announced in Ukrainian and English, and all the signs are in both languages. And restaurant owners have added a few extra menus in English to those they already have.
“Last year when I was here, everything was in Ukrainian. Now everywhere, in the subway for example, all the signs are in English, and also the speaker voice is in Ukrainian and in English," said Swedish tourist Katerina. "And you can really tell that the town has prepared to welcome the tourists because now all the signs are in two languages and so on.”
Ukrainians are sometimes surprised by how well soccer fans from abroad speak English - even though it is not their national language. Those who have had a chance to take part in Euro 2012, have seen that market forces are in effect, with those knowing at least three languages in demand among employers.
“English language is a must these days," said Euro 2012 volunteer Tetiana. "It doesn’t matter in which field you work, you can find it connected with English."
“The quantity of people speaking English is increasing with a speed of a sound. I know people who don’t speak English they start attending language schools. Almost everyone now speaks English," said Kateryna, another Euro 2012 volunteer.
With the flow of tourists to Kyiv, local residents are seeing the important role the English language plays - even in the course of watching soccer games in their home country. As a result, Ukrainians are finding they are going back to their school years, trying to come up with a few English phrases - if only to explain to foreign fans why the Ukrainian team they are cheering for will win.
Watch the video at Voice of America
Euro 2012 has changed Ukrainians’ daily routine, especially those who live in the host-cities. The championship has attracted many tourists to the country, who remind Ukrainians that while the national parliament struggles to decide which language they should speak - Russian or Ukrainian - more and more people around the world are turning to English, especially in international business.
With that in mind, some Ukrainians, on their own, have begun speaking and running their businesses using several languages.
“We organize many tours with English-speaking guides, but most of them are still ordered by some self-organized travel groups that are coming here to Kyiv," said Arseniy Finberg, project coordinator for Interesting Kyiv.
The Ukrainian capital is also switching to English. The names of subway stations are now announced in Ukrainian and English, and all the signs are in both languages. And restaurant owners have added a few extra menus in English to those they already have.
“Last year when I was here, everything was in Ukrainian. Now everywhere, in the subway for example, all the signs are in English, and also the speaker voice is in Ukrainian and in English," said Swedish tourist Katerina. "And you can really tell that the town has prepared to welcome the tourists because now all the signs are in two languages and so on.”
Ukrainians are sometimes surprised by how well soccer fans from abroad speak English - even though it is not their national language. Those who have had a chance to take part in Euro 2012, have seen that market forces are in effect, with those knowing at least three languages in demand among employers.
“English language is a must these days," said Euro 2012 volunteer Tetiana. "It doesn’t matter in which field you work, you can find it connected with English."
“The quantity of people speaking English is increasing with a speed of a sound. I know people who don’t speak English they start attending language schools. Almost everyone now speaks English," said Kateryna, another Euro 2012 volunteer.
With the flow of tourists to Kyiv, local residents are seeing the important role the English language plays - even in the course of watching soccer games in their home country. As a result, Ukrainians are finding they are going back to their school years, trying to come up with a few English phrases - if only to explain to foreign fans why the Ukrainian team they are cheering for will win.
Watch the video at Voice of America
Google Translate Misfires on Egypt's Future President
While Egyptians were busy voting for a new president, a glitch in Google Translate’s system accidentally revived the presidency of Hosni Mubarak.
When one typed “I will respect Egypt’s future president” in English, the Arabic translation was, “I will respect President Hosni Mubarak.”
Mubarak, who is reportedly clinging to life on a respirator, will not be Egypt’s future president. But as his military allies assert their power and Egyptian revolutionaries cry “coup,” Mubarak’s online appearance sparked suspicion and disbelief on Twitter and Facebook.
By Kate Woodsome
Voice of America
Multiple Spanish-Language Republican Websites Alter Their Immigration Positions
Sometimes things just get lost in translation, but when it comes to Republican websites, the language incongruities appear deliberate. After an initial report found that Nevada Senator Dean Heller’s Spanish website offered up a distinctly milder immigration stance than its English language counterpart, ThinkProgress has discovered other inconsistencies on GOP websites meant to reach Latino constituents.
Heller, the original offender, tried to pull a fast one on Spanish speakers by omitting his stance on border security and illegal immigration on his campaign’s Spanish site. Both of Heller’s websites have some general information on his immigration stance, but according to his English site (and only his English site):
“Businesses who knowingly hire illegal immigrants should be held accountable. Dean also believes border patrol must also have the resources necessary to end the flow of illegal immigrants into the United States and opposes amnesty for those who enter America illegally.”
Heller is not the only Republican guilty of this kind of web editing. Senator John Cornyn (R-TX) is a staunch Republican who, like Heller, represents a state with a huge Spanish speaking population. On Senator Cornyn’s English site, “Immigration” is the fourth policy listed on the “Key Issues” page — higher than “Education” and even “Homeland Security.” On the other hand, users on his Spanish site must scroll down to near the bottom of the page to learn about his immigration views.
Representative Steve Pearce (R) from New Mexico? Look on his English site’s “issues” page and “Border Security” is the first policy explanation you’ll find. But if you switch over to his site in Spanish, “Seguridad Fronteriza” is dead last.
The GOP is also wary of communicating its immigration stance to Spanish speakers on the national scale. RNClatinos.com, a recent Republican web effort to generate Latino support — which oddly enough originally used a stock photo of the wrong ethnicity — offers no explanation of Republican immigration policy at all. To be fair, neither does the English RNC website. Still, it would seem odd that a website specifically geared towards incorporating the Latino electorate would have such a glaring omission.
Recent Republican immigration laws have been, by in large, extremely hostile to Latinos. It’s not surprising then that obfuscation and surreptitious outreach is the GOP’s only prayer at securing some Latino votes, especially in light of President Obama’s immigration announcement last week.
By Steven Perlberg
Think Progress
Heller, the original offender, tried to pull a fast one on Spanish speakers by omitting his stance on border security and illegal immigration on his campaign’s Spanish site. Both of Heller’s websites have some general information on his immigration stance, but according to his English site (and only his English site):
“Businesses who knowingly hire illegal immigrants should be held accountable. Dean also believes border patrol must also have the resources necessary to end the flow of illegal immigrants into the United States and opposes amnesty for those who enter America illegally.”
Heller is not the only Republican guilty of this kind of web editing. Senator John Cornyn (R-TX) is a staunch Republican who, like Heller, represents a state with a huge Spanish speaking population. On Senator Cornyn’s English site, “Immigration” is the fourth policy listed on the “Key Issues” page — higher than “Education” and even “Homeland Security.” On the other hand, users on his Spanish site must scroll down to near the bottom of the page to learn about his immigration views.
Representative Steve Pearce (R) from New Mexico? Look on his English site’s “issues” page and “Border Security” is the first policy explanation you’ll find. But if you switch over to his site in Spanish, “Seguridad Fronteriza” is dead last.
The GOP is also wary of communicating its immigration stance to Spanish speakers on the national scale. RNClatinos.com, a recent Republican web effort to generate Latino support — which oddly enough originally used a stock photo of the wrong ethnicity — offers no explanation of Republican immigration policy at all. To be fair, neither does the English RNC website. Still, it would seem odd that a website specifically geared towards incorporating the Latino electorate would have such a glaring omission.
Recent Republican immigration laws have been, by in large, extremely hostile to Latinos. It’s not surprising then that obfuscation and surreptitious outreach is the GOP’s only prayer at securing some Latino votes, especially in light of President Obama’s immigration announcement last week.
By Steven Perlberg
Think Progress
Alice Walker forbids Hebrew "Color Purple" translation
Alice Walker, the Pulitzer Prize winner for "The Color Purple", and one of the most important contemporary African-American authors, has notified Israeli publisher Yediot Books, an affiliate of the Hebrew daily "Yediot Ahronot", that she will not allow it to publish a new translation of the book. "The Color Purple" was first translated into Hebrew in 1984.
The Palestinian Campaign for the Academic and Cultural Boycott of Israel published Walker's letter of June 9, as was first reported by the "Jewish Telegraphic Agency" (JTA).
In the letter Walker says, "It isn’t possible for me to permit this at this time for the following reason: As you may know, last Fall in South Africa the Russell Tribunal on Palestine met and determined that Israel is guilty of apartheid and persecution of the Palestinian people, both inside Israel and also in the Occupied Territories. The testimony we heard, both from Israelis and Palestinians (I was a jurist) was devastating. I grew up under American apartheid and this was far worse. Indeed, many South Africans who attended, including Desmond Tutu, felt the Israeli version of these crimes is worse even than what they suffered under the white supremacist regimes that dominated South Africa for so long."
She adds, "It is my hope that the non-violent BDS (Boycott, Divestment, Sanctions) movement, of which I am part, will have enough of an impact on Israeli civilian society to change the situation."
The "JTA" says, "It was not clear when Yediot Books… made the request, or whether Walker could in fact stop translation of the book. At least one version of the book has already appeared in Hebrew translation, in the 1980s."
"The Color Purple", the story of an Black girl growing up in the segregated South, won the Pulitzer Prize in 1983. Steven Spielberg made a movie based on the book, starring, among others, Whoopi Goldberg and Oprah Winfrey.
Walker, who was once married to a Jew, has heightened her attacks against Israel in recent years, and was a participant in one of the flotillas to Gaza, and trumpets the Palestinian cause.
In the letter, Walker states, "I offer an earlier example of The Color Purple's engagement in the world-wide effort to rid humanity of its self-destructive habit of dehumanizing whole populations. When the film of The Color Purple was finished, and all of us who made it decided we loved it, Steven Spielberg, the director, was faced with the decision of whether it should be permitted to travel to and be offered to the South African public. I lobbied against this idea because, as with Israel today, there was a civil society movement of BDS aimed at changing South Africa’s apartheid policies and, in fact, transforming the government.
"It was not a particularly difficult position to hold on my part: I believe deeply in non-violent methods of social change though they sometimes seem to take forever, but I did regret not being able to share our movie, immediately, with (for instance) Winnie and Nelson Mandela and their children... Which is to say, I would so like knowing my books are read by the people of your country, especially by the young, and by the brave Israeli activists (Jewish and Palestinian) for justice and peace I have had the joy of working beside. I am hopeful that one day, maybe soon, this may happen. But now is not the time."
Walker concludes, "We must continue to work on the issue, and to wait. In faith that a just future can be fashioned from small acts."
Globes
The Palestinian Campaign for the Academic and Cultural Boycott of Israel published Walker's letter of June 9, as was first reported by the "Jewish Telegraphic Agency" (JTA).
In the letter Walker says, "It isn’t possible for me to permit this at this time for the following reason: As you may know, last Fall in South Africa the Russell Tribunal on Palestine met and determined that Israel is guilty of apartheid and persecution of the Palestinian people, both inside Israel and also in the Occupied Territories. The testimony we heard, both from Israelis and Palestinians (I was a jurist) was devastating. I grew up under American apartheid and this was far worse. Indeed, many South Africans who attended, including Desmond Tutu, felt the Israeli version of these crimes is worse even than what they suffered under the white supremacist regimes that dominated South Africa for so long."
She adds, "It is my hope that the non-violent BDS (Boycott, Divestment, Sanctions) movement, of which I am part, will have enough of an impact on Israeli civilian society to change the situation."
The "JTA" says, "It was not clear when Yediot Books… made the request, or whether Walker could in fact stop translation of the book. At least one version of the book has already appeared in Hebrew translation, in the 1980s."
"The Color Purple", the story of an Black girl growing up in the segregated South, won the Pulitzer Prize in 1983. Steven Spielberg made a movie based on the book, starring, among others, Whoopi Goldberg and Oprah Winfrey.
Walker, who was once married to a Jew, has heightened her attacks against Israel in recent years, and was a participant in one of the flotillas to Gaza, and trumpets the Palestinian cause.
In the letter, Walker states, "I offer an earlier example of The Color Purple's engagement in the world-wide effort to rid humanity of its self-destructive habit of dehumanizing whole populations. When the film of The Color Purple was finished, and all of us who made it decided we loved it, Steven Spielberg, the director, was faced with the decision of whether it should be permitted to travel to and be offered to the South African public. I lobbied against this idea because, as with Israel today, there was a civil society movement of BDS aimed at changing South Africa’s apartheid policies and, in fact, transforming the government.
"It was not a particularly difficult position to hold on my part: I believe deeply in non-violent methods of social change though they sometimes seem to take forever, but I did regret not being able to share our movie, immediately, with (for instance) Winnie and Nelson Mandela and their children... Which is to say, I would so like knowing my books are read by the people of your country, especially by the young, and by the brave Israeli activists (Jewish and Palestinian) for justice and peace I have had the joy of working beside. I am hopeful that one day, maybe soon, this may happen. But now is not the time."
Walker concludes, "We must continue to work on the issue, and to wait. In faith that a just future can be fashioned from small acts."
Globes
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Language interpreter services see demand soar
Growth in U.S. immigration and a recent boom in international business transactions create more need for interpreters and translators. Over-the-phone language services are thriving.
A Chinese customer visited the Fox Hills branch of Wells Fargo Bank in Culver City recently to ask about several transactions on his checking account that didn't make sense to him. But he spoke only Mandarin, and no one in the bank could interpret.
In Southern California, where more than 200 languages are spoken, it's the type of problem that businesses and their customers face every day. As a result, companies that offer interpreters over the phone are in great demand by retailers, hospitals, banks, restaurants and other merchants.
By Hugo Martín
LA Times
A Chinese customer visited the Fox Hills branch of Wells Fargo Bank in Culver City recently to ask about several transactions on his checking account that didn't make sense to him. But he spoke only Mandarin, and no one in the bank could interpret.
In Southern California, where more than 200 languages are spoken, it's the type of problem that businesses and their customers face every day. As a result, companies that offer interpreters over the phone are in great demand by retailers, hospitals, banks, restaurants and other merchants.
By Hugo Martín
LA Times
AT&T introduces live translation service
By Martha Maurer
For anyone traveling abroad, it's OK to leave the translation dictionary at home.
AT&T has rolled out a new mobile service to reach a live interpreter 24/7 anywhere in the world.
AT&T Arizona spokesman Scott Huscher said "AT&T On-Demand Interpreter" can be an tool for businesses.
"It could be used by federal government agencies who need to work with a lot of different, diverse groups," he said, "as well as health-care providers. It's also something that's great for first responders in emergencies. When they get on-scene and someone is hurt and they can't communicate with them, it can help bridge that language gap."
Subscribers to the $10-per-month service can dial (star) 4 on the phones. When someone answers, the caller tells that person what language they need assistance with. The caller is then transferred to a live interpreter.
About 170 languages will be available.
Ktar
For anyone traveling abroad, it's OK to leave the translation dictionary at home.
AT&T has rolled out a new mobile service to reach a live interpreter 24/7 anywhere in the world.
AT&T Arizona spokesman Scott Huscher said "AT&T On-Demand Interpreter" can be an tool for businesses.
"It could be used by federal government agencies who need to work with a lot of different, diverse groups," he said, "as well as health-care providers. It's also something that's great for first responders in emergencies. When they get on-scene and someone is hurt and they can't communicate with them, it can help bridge that language gap."
Subscribers to the $10-per-month service can dial (star) 4 on the phones. When someone answers, the caller tells that person what language they need assistance with. The caller is then transferred to a live interpreter.
About 170 languages will be available.
Ktar
Trabalho sobre inteligência artificial ganha 22.ª edição do prémio IBM
A indicação das notícias preferidas de um leitor ou o resumo da informação disponível sobre um assunto na Internet estão entre as aplicações do trabalho desenvolvido pelo investigador que ganhou o prémio IBM 2011, anunciado pela empresa portuguesa.
André Martins, 34 anos, recém-doutorado num programa conjunto do Instituto Superior Técnico (IST e a Carnegie Mellon University, dos Estados Unidos, ganhou o prémio, no valor de 15 mil euros, com o trabalho no domínio da inteligência artificial "Turbo Parsers: Analisadores Sintáticos Estatísticos Baseados em Relaxações Lineares".
A investigação parte da análise de textos em linguagem natural, escritos por pessoas, e conseguir produzir aplicações ou programas informáticos que determinem o significado mais aproxima possível das frases.
A tarefa é tanto mais complicada, dado que a linguagem humana é ambígua e pode ter vários significados, disse André Martins à agência Lusa.
A tradução simultânea é outra das aplicações da área de estudo do cientista.
O analisador de linguagem escrita produzido por André Martins pode funcionar em qualquer língua e foi testado com sucesso em 14 idiomas, acrescentou o investigador.
O sistema de análise permite mesmo determinar o sentimento (positivo ou negativo) de um determinado texto, conseguindo com grande rapidez executar um processo que exige uma grande quantidade de tempo a humanos.
Numa fase mais avançada, é mesmo possível conseguir, num processo automático, um resumo das análises feitas a determinado assunto na blogosfera, por exemplo.
O júri, constituído por 13 investigadores e presidido pelo professor do IST Carlos Salema, elogia a "visão interdisciplinar, a completude da sua abordagem científica, a finalidade dos resultados obtidos e a extensão da aplicabilidade" do trabalho de André Martins.
"É com orgulho que vamos já na 22ª edição deste prémio e que o atribuímos desta feita a um projeto que reflete o que de melhor tem vindo a ser desenvolvido na área do conhecimento cognitivo e da linguagem natural", acrescenta Carlos Salema no comunicado onde a empresa anuncia o vencedor do galardão.
O prémio será entregue em setembro, numa cerimónia a realizar no IST em dia ainda por determinar.
RTP
André Martins, 34 anos, recém-doutorado num programa conjunto do Instituto Superior Técnico (IST e a Carnegie Mellon University, dos Estados Unidos, ganhou o prémio, no valor de 15 mil euros, com o trabalho no domínio da inteligência artificial "Turbo Parsers: Analisadores Sintáticos Estatísticos Baseados em Relaxações Lineares".
A investigação parte da análise de textos em linguagem natural, escritos por pessoas, e conseguir produzir aplicações ou programas informáticos que determinem o significado mais aproxima possível das frases.
A tarefa é tanto mais complicada, dado que a linguagem humana é ambígua e pode ter vários significados, disse André Martins à agência Lusa.
A tradução simultânea é outra das aplicações da área de estudo do cientista.
O analisador de linguagem escrita produzido por André Martins pode funcionar em qualquer língua e foi testado com sucesso em 14 idiomas, acrescentou o investigador.
O sistema de análise permite mesmo determinar o sentimento (positivo ou negativo) de um determinado texto, conseguindo com grande rapidez executar um processo que exige uma grande quantidade de tempo a humanos.
Numa fase mais avançada, é mesmo possível conseguir, num processo automático, um resumo das análises feitas a determinado assunto na blogosfera, por exemplo.
O júri, constituído por 13 investigadores e presidido pelo professor do IST Carlos Salema, elogia a "visão interdisciplinar, a completude da sua abordagem científica, a finalidade dos resultados obtidos e a extensão da aplicabilidade" do trabalho de André Martins.
"É com orgulho que vamos já na 22ª edição deste prémio e que o atribuímos desta feita a um projeto que reflete o que de melhor tem vindo a ser desenvolvido na área do conhecimento cognitivo e da linguagem natural", acrescenta Carlos Salema no comunicado onde a empresa anuncia o vencedor do galardão.
O prémio será entregue em setembro, numa cerimónia a realizar no IST em dia ainda por determinar.
RTP
Simultaneous Translation: University without Language Barriers
The KIT Institute of Anthropomatics Presents System for Automatic Simultaneous Lecture Translation
Internationalization makes universities face linguistic challenges: Do they have to provide their lectures in English or do all foreign students have to learn German? An alternative solution has been developed by the Institute of Anthropomatics of Karlsruhe Institute of Technology (KIT): The first computer-based automatic simultaneous translation service at a university worldwide. Today, Professor Alex Waibel and his team presented the system on KIT Campus South.
“The automatic lecture translator is the result of long years of excellent research that will be of benefit to teaching. Hopefully, generations of students worldwide will profit from it soon,” said Theresia Bauer, Minister of Science, Research, and the Arts of the state of Baden-Württemberg during the presentation of the translator. “The translator marks a major step when considering the increasing heterogeneity of our students that is to be managed by us as a cosmopolitan place of knowledge.”
“At KIT, we have about 16% of foreign students. At universities in the USA, this share amounts to about 50%,” says KIT President Professor Horst Hippler. “In international competition for the best scientists, we are still behind.” The lecture translator is aimed at helping attract talented students from abroad. It is part of the efforts undertaken by KIT to overcome language barriers. ”The lecture translator automatically records the lecture, transcribes the text into a written version, and translates it into English in real time,” says Professor Alex Waibel. “Students can then follow the lecture via their PC or mobile phone.” The translator also translates transparencies presented during the lecture. Past lectures on the PC can be found and accessed via search terms in the written versions.
The lecture translator combines the technologies of automatic speech recognition and statistic machine translation in an integrated system. Auxiliary components structure the text, deal with punctuation, treat German compound words, record the lecture, and display the translation result. The components are combined by an innovative service infrastructure.
Global Scientia
“The translation is not always perfect,” says Waibel, “but it is part of the language tools, by means of which students are enabled to better follow the lectures in spite of language barriers.“ Presently, the lecture translator is being tested during lectures of the Departments of Informatics and Mechanical Engineering at KIT. In the future, it is planned to offer several languages for selection and to support a larger number of lectures. Not only foreign students, but also hearing-impaired persons will profit. The lecture translator is the result of two decades of research conducted by Alex Waibel and his scientific and commercial partners. These are in particular the Carnegie Mellon University, Pittsburgh, and Mobile Technologies LLC & GmbH. Work is also financed from funds of the European Commission and the German Excellence Initiative.
Internationalization makes universities face linguistic challenges: Do they have to provide their lectures in English or do all foreign students have to learn German? An alternative solution has been developed by the Institute of Anthropomatics of Karlsruhe Institute of Technology (KIT): The first computer-based automatic simultaneous translation service at a university worldwide. Today, Professor Alex Waibel and his team presented the system on KIT Campus South.
“The automatic lecture translator is the result of long years of excellent research that will be of benefit to teaching. Hopefully, generations of students worldwide will profit from it soon,” said Theresia Bauer, Minister of Science, Research, and the Arts of the state of Baden-Württemberg during the presentation of the translator. “The translator marks a major step when considering the increasing heterogeneity of our students that is to be managed by us as a cosmopolitan place of knowledge.”
“At KIT, we have about 16% of foreign students. At universities in the USA, this share amounts to about 50%,” says KIT President Professor Horst Hippler. “In international competition for the best scientists, we are still behind.” The lecture translator is aimed at helping attract talented students from abroad. It is part of the efforts undertaken by KIT to overcome language barriers. ”The lecture translator automatically records the lecture, transcribes the text into a written version, and translates it into English in real time,” says Professor Alex Waibel. “Students can then follow the lecture via their PC or mobile phone.” The translator also translates transparencies presented during the lecture. Past lectures on the PC can be found and accessed via search terms in the written versions.
The lecture translator combines the technologies of automatic speech recognition and statistic machine translation in an integrated system. Auxiliary components structure the text, deal with punctuation, treat German compound words, record the lecture, and display the translation result. The components are combined by an innovative service infrastructure.
Global Scientia
“The translation is not always perfect,” says Waibel, “but it is part of the language tools, by means of which students are enabled to better follow the lectures in spite of language barriers.“ Presently, the lecture translator is being tested during lectures of the Departments of Informatics and Mechanical Engineering at KIT. In the future, it is planned to offer several languages for selection and to support a larger number of lectures. Not only foreign students, but also hearing-impaired persons will profit. The lecture translator is the result of two decades of research conducted by Alex Waibel and his scientific and commercial partners. These are in particular the Carnegie Mellon University, Pittsburgh, and Mobile Technologies LLC & GmbH. Work is also financed from funds of the European Commission and the German Excellence Initiative.
Pinterest Is Crowdsourcing The Site’s Translation
inShare.35 Pinterest wants to translate their site into other languages and they are seeking translators to assist them.
Here’s what they had to say in a blog post:
At Pinterest, we’ve always wanted to make it easy for people all over the world to organize and share all the beautiful things they find on the web. We want to take another step towards making this vision a reality by translating Pinterest into other languages.
At first, they want to focus on five languages – Spanish, Portuguese, Japanese, German, and French. In the future, they say they would like to expand the scope of the translation with Dutch, Greek, Italian, Korean, Polish, Swedish, and more.
If you’re fluent in one of those languages and would like to participate in the translation, Pinterest has created a Google Doc-signup sheet that asks, among other things, how you learned the language in question and if you have any translation experience.
Twitter has had a lot of success in the past with crowdsourcing translation. Back in February, 2011, the Translation Center opened up. Twitter adds new languages to the Translation Center and people go to work translating the Twitter site (not the tweets). Once the task is completed, the new Twitter sites go live. Twitter’s most recent language addition was a handful of right-to-left languages including Hebrew, Farsi, Urdu, and Arabic. As of right now, Twitter is available in 28 languages.
Webpronews
Here’s what they had to say in a blog post:
At Pinterest, we’ve always wanted to make it easy for people all over the world to organize and share all the beautiful things they find on the web. We want to take another step towards making this vision a reality by translating Pinterest into other languages.
At first, they want to focus on five languages – Spanish, Portuguese, Japanese, German, and French. In the future, they say they would like to expand the scope of the translation with Dutch, Greek, Italian, Korean, Polish, Swedish, and more.
If you’re fluent in one of those languages and would like to participate in the translation, Pinterest has created a Google Doc-signup sheet that asks, among other things, how you learned the language in question and if you have any translation experience.
Twitter has had a lot of success in the past with crowdsourcing translation. Back in February, 2011, the Translation Center opened up. Twitter adds new languages to the Translation Center and people go to work translating the Twitter site (not the tweets). Once the task is completed, the new Twitter sites go live. Twitter’s most recent language addition was a handful of right-to-left languages including Hebrew, Farsi, Urdu, and Arabic. As of right now, Twitter is available in 28 languages.
Webpronews
Duolingo: site que quer traduzir a internet inteira se torna público
O site Duolingo apresenta uma ideia interessante: usar os milhões de usuários da internet para criar um banco de dados de traduções, ajudando aqueles que não compreendem idiomas, como inglês, espanhol ou qualquer outra língua, encontrados na rede.
Para manter as pessoas no site sem precisar oferecer retorno financeiro, as traduções são feitas através de um método que faz com que os tradutores entendam a outra língua. Basicamente, você traduz enquanto aprende.
Nós falamos melhor sobre o Duolingo aqui, caso você queira saber mais detalhes. Quando mencionamos o site anteriormente, ele ainda encontrava-se em fase Beta, com usuários selecionados.
Agora, foi anunciado que o Duolingo está, finalmente, aberto ao público. No momento, estão disponíveis para tradução as seguintes línguas: inglês, espanhol, francês e alemão, tendo como base o inglês e o espanhol. Mais idiomas, como português, italiano e chinês, devem ser incorporados ao serviço em breve.
Para entrar no Duolingo, é necessário criar uma conta, usando email, Facebook ou Twitter. Dessa maneira, você pode acompanhar o seu desempenho e evolução nas traduções e aprendizado.
Você se interessou pela ideia? Então clique aqui e veja como poderá ajudar a mudar a internet.
Tecmundo
Para manter as pessoas no site sem precisar oferecer retorno financeiro, as traduções são feitas através de um método que faz com que os tradutores entendam a outra língua. Basicamente, você traduz enquanto aprende.
Nós falamos melhor sobre o Duolingo aqui, caso você queira saber mais detalhes. Quando mencionamos o site anteriormente, ele ainda encontrava-se em fase Beta, com usuários selecionados.
Agora, foi anunciado que o Duolingo está, finalmente, aberto ao público. No momento, estão disponíveis para tradução as seguintes línguas: inglês, espanhol, francês e alemão, tendo como base o inglês e o espanhol. Mais idiomas, como português, italiano e chinês, devem ser incorporados ao serviço em breve.
Para entrar no Duolingo, é necessário criar uma conta, usando email, Facebook ou Twitter. Dessa maneira, você pode acompanhar o seu desempenho e evolução nas traduções e aprendizado.
Você se interessou pela ideia? Então clique aqui e veja como poderá ajudar a mudar a internet.
Tecmundo
Startup aposta em tradutores humanos em vez de robôs
O uso online de tradutores humanos no lugar de máquinas tem sido incentivado por uma startup que estreou na semana passada - e já tem entre seus clientes o jornal The New York Times. A ideia é aproveitar pessoas que estão conhecendo uma língua nova para traduzir sites de maneira gratuita durante o processo de aprendizagem.
A capacidade humana de distinguir entre palavras semelhantes, até mesmo as de grafias iguais - e significado diferentes -, é o aspecto mais valorizado pelas empresas que aderiram à startup Duolingo. A impossibilidade de máquinas entenderem aspectos como sátira e ironia também é levada em conta.
"Você aprende uma língua e, ao mesmo tempo, ajuda a traduzir a web", disse o cientista da computação - e agora empresário - Luis von Ahn, criador da Duolingo. Para ele, as traduções humanas, mesmo em níveis básicos, produzem resultados melhores do que os obtidos por máquinas.
Para os iniciantes, há lições gratuitas que consistem em traduzir uma frase por vez, das mais simples às mais difíceis, progressivamente. Para os empresários que participam do projeto, o conteúdo de seus sites é traduzido sem custo, ao passo em que uma tradução profissional poderia custar muito caro. Assim, também são evitadas os equívocos cometidos por ferramentas automáticas como o Google Translate.
As línguas em que Duolingo está disponível por enquanto são espanhol, inglês, francês e alemão.
Terra notícias
A capacidade humana de distinguir entre palavras semelhantes, até mesmo as de grafias iguais - e significado diferentes -, é o aspecto mais valorizado pelas empresas que aderiram à startup Duolingo. A impossibilidade de máquinas entenderem aspectos como sátira e ironia também é levada em conta.
"Você aprende uma língua e, ao mesmo tempo, ajuda a traduzir a web", disse o cientista da computação - e agora empresário - Luis von Ahn, criador da Duolingo. Para ele, as traduções humanas, mesmo em níveis básicos, produzem resultados melhores do que os obtidos por máquinas.
Para os iniciantes, há lições gratuitas que consistem em traduzir uma frase por vez, das mais simples às mais difíceis, progressivamente. Para os empresários que participam do projeto, o conteúdo de seus sites é traduzido sem custo, ao passo em que uma tradução profissional poderia custar muito caro. Assim, também são evitadas os equívocos cometidos por ferramentas automáticas como o Google Translate.
As línguas em que Duolingo está disponível por enquanto são espanhol, inglês, francês e alemão.
Terra notícias
terça-feira, 19 de junho de 2012
Clarice Lispector chega às livrarias dos EUA
É o momento Clarice Lispector - quinta-feira, as livrarias dos Estados Unidos começam a receber quatro livros ("Perto do Coração Selvagem", "Água Viva", "A Paixão Segundo G. H." e "Um Sopro de Vida") da grande escritora traduzidos para o inglês, todos pela editora New Directions, que já lançou no ano passado "A Hora da Estrela". O fato repercutiu na imprensa, com o jornal "Los Angeles Times" citando a frase de um antigo tradutor de Clarice (1920-1977), Gregory Rabassa, que comparava a autora brasileira a Marlene Dietrich (no traço físico) e a Virginia Woolf (no traço estilístico).
"A maneira chocante com que fala dos grandes temas é a característica de sua prosa que mais desperta atenção do leitor americano", acredita Benjamin Moser, organizador dos lançamentos e grande divulgador da prosa clariciana entre seus conterrâneos, especialmente depois de publicada a tradução em inglês de sua biografia "Clarice", lançada em 2009 pela Cosac Naify. "São assuntos que, no nosso dia a dia, não temos coragem de enfrentar - a vida, a morte, o Deus - e que são os grandes temas universais, independentemente de detalhes superficiais, como a nacionalidade do leitor."
Os quatro volumes chegam com um delicado projeto gráfico: juntas, as capas reproduzem uma foto de Clarice jovem. E, em um canto, são reproduzidos elogios de personalidades literárias como Jonathan Franzen ("Uma escritora verdadeiramente notável"), Orhan Pamuk ("Uma das mais misteriosas autoras do século 20") e Colm Toíbín ("Um dos gênios ocultos do século 20"), além de uma citação do jornal "The New York Times" ("A principal escritora latino-americana de prosa do século").
Moser, que descobriu a escrita de Clarice na universidade, durante um curso sobre literatura brasileira em que se estudou "A Hora da Estrela", enriqueceu ainda a nova fornada de volumes com prólogos diversos, como o assinado por Caetano Veloso para "Perto do Coração Selvagem" e um surpreendente texto de cineasta Pedro Almodóvar que, ao recusar o convite de Moser para escrever sobre "Um Sopro de Vida", acaba tecendo vários elogios à autora.
No Brasil, os livros de Clarice são um dos bens mais preciosos do catálogo da editora Rocco, que prepara vários lançamentos a partir do segundo semestre. Em outubro, por exemplo, deve sair a coletânea "Clarice na Cabeceira - Jornalismo", que vai reunir textos publicados na imprensa ao longo de quase quatro décadas. Também a obra infanto-juvenil da escritora vai ganhar nova edição, com um projeto gráfico reformulado e volumes em capa dura. Os primeiros serão "A Vida Íntima de Laura", ilustrado por Odilon Moraes, e "A Mulher Que Matou os Peixes", por Renato Moriconi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
DGABC
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Tagsliteratura, clarice lispector
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"A maneira chocante com que fala dos grandes temas é a característica de sua prosa que mais desperta atenção do leitor americano", acredita Benjamin Moser, organizador dos lançamentos e grande divulgador da prosa clariciana entre seus conterrâneos, especialmente depois de publicada a tradução em inglês de sua biografia "Clarice", lançada em 2009 pela Cosac Naify. "São assuntos que, no nosso dia a dia, não temos coragem de enfrentar - a vida, a morte, o Deus - e que são os grandes temas universais, independentemente de detalhes superficiais, como a nacionalidade do leitor."
Os quatro volumes chegam com um delicado projeto gráfico: juntas, as capas reproduzem uma foto de Clarice jovem. E, em um canto, são reproduzidos elogios de personalidades literárias como Jonathan Franzen ("Uma escritora verdadeiramente notável"), Orhan Pamuk ("Uma das mais misteriosas autoras do século 20") e Colm Toíbín ("Um dos gênios ocultos do século 20"), além de uma citação do jornal "The New York Times" ("A principal escritora latino-americana de prosa do século").
Moser, que descobriu a escrita de Clarice na universidade, durante um curso sobre literatura brasileira em que se estudou "A Hora da Estrela", enriqueceu ainda a nova fornada de volumes com prólogos diversos, como o assinado por Caetano Veloso para "Perto do Coração Selvagem" e um surpreendente texto de cineasta Pedro Almodóvar que, ao recusar o convite de Moser para escrever sobre "Um Sopro de Vida", acaba tecendo vários elogios à autora.
No Brasil, os livros de Clarice são um dos bens mais preciosos do catálogo da editora Rocco, que prepara vários lançamentos a partir do segundo semestre. Em outubro, por exemplo, deve sair a coletânea "Clarice na Cabeceira - Jornalismo", que vai reunir textos publicados na imprensa ao longo de quase quatro décadas. Também a obra infanto-juvenil da escritora vai ganhar nova edição, com um projeto gráfico reformulado e volumes em capa dura. Os primeiros serão "A Vida Íntima de Laura", ilustrado por Odilon Moraes, e "A Mulher Que Matou os Peixes", por Renato Moriconi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Intérprete lembra processo que culminou na execução de nazista
Há 50 anos, o organizador do Holocausto, Adolf Eichmann, foi condenado à morte. Ruth Levy-Berlowitz, que vivenciou o processo como intérprete, entregou agora à Casa da História, em Bonn, seu exemplar do veredicto. Trata-se aparentemente apenas de dois pacotes de papel: um contendo documentos em hebraico, outro em alemão. O significado dos mesmos é, contudo, enorme, pois eles são o testemunho de um acontecimento internacional, veiculado pela mídia e único para a época: o processo contra o tenente-coronel da SS, Adolf Eichmann, iniciado em abril de 1961 e concluído na noite do 31 de maio para o 1° de junho de 1962, com a condenação do réu à morte por enforcamento.
A intérprete Ruth Levy-Berlowitz, que nasceu em Dresden em 1925 e fugiu em 1936 com seus pais da Alemanha nazista, desempenhou no processo um papel especial. Com sobriedade e lembranças extremamente precisas, ela relata como reagiu quando recebeu a proposta de servir de intérprete durante o processo. "Pedi um tempo para pensar e contei para meu marido. Ele me disse: 'Você não é normal, para usar um termo ameno'", recorda Levy-Berlowitz. A família quis afastá-la da ideia de assumir a função, mas a tradutora viu na incumbência um desafio. Afinal, ela era uma intérprete profissional. Além do fato de que tinha também certa curiosidade e certo "espírito aventureiro", como confessa hoje.
Respirando o horror
Ruth Levy-Berlowitz resolveu testar seus próprios limites. Ela teve acesso aos documentos relativos aos depoimentos de Eichmann e se isolou num hotel de Tel Aviv. "Vivi, comi e dormi Eichmann. Me distanciei de todos os outros hóspedes. E tentei detectar se tudo teria um peso sobre mim, se Eichmann me perseguiria no sono, no sonho", relata. Como isso não ocorreu, essa mulher robusta, com seu jeito lacônico, aceitou a incumbência de traduzir, do hebraico para o alemão, os depoimentos das testemunhas de acusação de Eichmann e de seu defensor.
Durante meses, ela passou oito horas por dia susurrando para Eichmann, através de um fone de ouvido, sempre por 20 minutos ininterruptos: e sempre de maneira profissional, sem se alterar emocionalmente, buscando palavras para descrever o horror. Somente nos 20 minutos, nos quais outro intérprete assumia a tradução, é que ela conseguia se dar conta, de fato, do que havia sido dito. Mesmo assim, Levy-Berlowitz permanecia inabalada.
E Eichmann, que sentimentos demonstrava? "Nenhum. Lá ficava sentado como que petrificado dentro de uma redoma de vidro, ladeado por dois seguranças mudos", relembra a intérprete. Segundo ela, a cena parecia irreal, quase surrealista. "O fato de que minhas palavras chegavam a ele em tom de sussurro, sem causar qualquer impacto, era para mim muitas vezes algo incômodo", diz Levy-Berlowitz.
A importância histórica da sentença contra Eichmann
A tradutora se protegia internamente. Quando deixava o prédio do tribunal, começava para ela outra vida. "Depois que o processo acabou, jurei para mim mesma que nunca teria mais nada a ver com Eichmann", relembra. E foram necessários alguns anos até que ela conseguisse novamente falar de novo sobre o Holocausto. "Cheguei ao ponto de ter cumprido minha obrigação perante a Shoá", fala Levy-Berlowitz.
Para a sociedade alemã do pós-guerra, o processo apenas começava: depois de 15 anos de sublimação de todo o ocorrido, as pessoas na então Alemanha Ocidental não podiam mais continuar ignorando o passado nazista. "Pela primeira vez, os crimes hediondos do regime passaram a ser assunto entre a opinião pública", diz Hans Walter Hütter, diretor da Casa da História, em Bonn.
De forma que o veredicto contra Eichmann foi um testemunho histórico em três sentidos: como narrativa da história do Holocausto e de sua elaboração tanto em Israel, quanto na Alemanha. Quando Hütter soube que este documento único seria entregue à Casa da História, mal pôde conter sua emoção. "Dietmar Preissler, que trabalha comigo, chegou um dia ao meu escritório, demonstrando certa ansiedade, e disse que seria possível obter esses documentos", recorda Hütter. A partir daí foram feitos todos os esforços em prol de uma transferência dos papéis o mais rápido possível.
Banalidade do mal?
A sentença de condenação de Eichmann terá em breve seu lugar fixo na exposição permanente da Casa da História, ao lado do vídeo de uma entrevista com Ruth Levy-Berlowitz. Hannah Arendt, a filósofa de origem judaico-alemã, compareceu ao processo em 1961 enviada pela revista The New Yorker, tendo publicado posteriormente suas observações no livro Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal. Levy-Berlowitz não chegou a conhecer Arendt, pois exatamente na semana em que a filósofa acompanhou o processo, a tradutora esteve doente, com uma amigdalite.
"Foi minha única ausência durante todo o processo", conta Levy-Berlowitz. Sua substituta, contratada às pressas, fez um trabalho medíocre, diz a intérprete. E exatamente nesta semana Hannah Arendt acompanhou o processo. "Ela nunca ouvia a tradução completa, nada do que vinha depois. Seu livro baseia-se em uma única semana de julgamento", fala a tradutora.
Quem foi Eichmann?
Para Levy-Berlowitz, Eichmann nunca despertou, contudo, a sensação de "banalidade". O adjetivo escolhido por Arendt, segundo a intérprete, não é adequado. "Ele era um homem baixo e horrendo", relembra. Dietmar Preissler, diretor de coleções da Casa da História, afirma que Eichmann não era o "homem comum" descrito pela filósofa. "Admiro Hannah Arendt por várias coisas, mas neste ponto não concordo com ela. Há muitos historiadores que também compartilham minha opinião", fala Preissler.
Segundo ele, Eichmann esteve altamente envolvido na preparação do Holocausto. E o processo provou que ele carregava essa responsabilidade não apenas como um algoz de escrivaninha, que dava ordens à distância. "Nas sessões do tribunal, ele tentou se colocar como um parafuso no maquinário nazista, como alguém que somente acatava ordens. Mas através de outros depoimentos fica claro que ele era um algoz convencido daquilo que fazia", aponta Preissler.
Ruth Levy-Berlowitz lembra com sobriedade o que sentiu quando deu a Eichmann a notícia sobre sua sentença de morte: "cumpri minha obrigação", diz ela, dando mostras de que mantém até hoje sua postura profissional de intérprete.
Terra notícias
A intérprete Ruth Levy-Berlowitz, que nasceu em Dresden em 1925 e fugiu em 1936 com seus pais da Alemanha nazista, desempenhou no processo um papel especial. Com sobriedade e lembranças extremamente precisas, ela relata como reagiu quando recebeu a proposta de servir de intérprete durante o processo. "Pedi um tempo para pensar e contei para meu marido. Ele me disse: 'Você não é normal, para usar um termo ameno'", recorda Levy-Berlowitz. A família quis afastá-la da ideia de assumir a função, mas a tradutora viu na incumbência um desafio. Afinal, ela era uma intérprete profissional. Além do fato de que tinha também certa curiosidade e certo "espírito aventureiro", como confessa hoje.
Respirando o horror
Ruth Levy-Berlowitz resolveu testar seus próprios limites. Ela teve acesso aos documentos relativos aos depoimentos de Eichmann e se isolou num hotel de Tel Aviv. "Vivi, comi e dormi Eichmann. Me distanciei de todos os outros hóspedes. E tentei detectar se tudo teria um peso sobre mim, se Eichmann me perseguiria no sono, no sonho", relata. Como isso não ocorreu, essa mulher robusta, com seu jeito lacônico, aceitou a incumbência de traduzir, do hebraico para o alemão, os depoimentos das testemunhas de acusação de Eichmann e de seu defensor.
Durante meses, ela passou oito horas por dia susurrando para Eichmann, através de um fone de ouvido, sempre por 20 minutos ininterruptos: e sempre de maneira profissional, sem se alterar emocionalmente, buscando palavras para descrever o horror. Somente nos 20 minutos, nos quais outro intérprete assumia a tradução, é que ela conseguia se dar conta, de fato, do que havia sido dito. Mesmo assim, Levy-Berlowitz permanecia inabalada.
E Eichmann, que sentimentos demonstrava? "Nenhum. Lá ficava sentado como que petrificado dentro de uma redoma de vidro, ladeado por dois seguranças mudos", relembra a intérprete. Segundo ela, a cena parecia irreal, quase surrealista. "O fato de que minhas palavras chegavam a ele em tom de sussurro, sem causar qualquer impacto, era para mim muitas vezes algo incômodo", diz Levy-Berlowitz.
A importância histórica da sentença contra Eichmann
A tradutora se protegia internamente. Quando deixava o prédio do tribunal, começava para ela outra vida. "Depois que o processo acabou, jurei para mim mesma que nunca teria mais nada a ver com Eichmann", relembra. E foram necessários alguns anos até que ela conseguisse novamente falar de novo sobre o Holocausto. "Cheguei ao ponto de ter cumprido minha obrigação perante a Shoá", fala Levy-Berlowitz.
Para a sociedade alemã do pós-guerra, o processo apenas começava: depois de 15 anos de sublimação de todo o ocorrido, as pessoas na então Alemanha Ocidental não podiam mais continuar ignorando o passado nazista. "Pela primeira vez, os crimes hediondos do regime passaram a ser assunto entre a opinião pública", diz Hans Walter Hütter, diretor da Casa da História, em Bonn.
De forma que o veredicto contra Eichmann foi um testemunho histórico em três sentidos: como narrativa da história do Holocausto e de sua elaboração tanto em Israel, quanto na Alemanha. Quando Hütter soube que este documento único seria entregue à Casa da História, mal pôde conter sua emoção. "Dietmar Preissler, que trabalha comigo, chegou um dia ao meu escritório, demonstrando certa ansiedade, e disse que seria possível obter esses documentos", recorda Hütter. A partir daí foram feitos todos os esforços em prol de uma transferência dos papéis o mais rápido possível.
Banalidade do mal?
A sentença de condenação de Eichmann terá em breve seu lugar fixo na exposição permanente da Casa da História, ao lado do vídeo de uma entrevista com Ruth Levy-Berlowitz. Hannah Arendt, a filósofa de origem judaico-alemã, compareceu ao processo em 1961 enviada pela revista The New Yorker, tendo publicado posteriormente suas observações no livro Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal. Levy-Berlowitz não chegou a conhecer Arendt, pois exatamente na semana em que a filósofa acompanhou o processo, a tradutora esteve doente, com uma amigdalite.
"Foi minha única ausência durante todo o processo", conta Levy-Berlowitz. Sua substituta, contratada às pressas, fez um trabalho medíocre, diz a intérprete. E exatamente nesta semana Hannah Arendt acompanhou o processo. "Ela nunca ouvia a tradução completa, nada do que vinha depois. Seu livro baseia-se em uma única semana de julgamento", fala a tradutora.
Quem foi Eichmann?
Para Levy-Berlowitz, Eichmann nunca despertou, contudo, a sensação de "banalidade". O adjetivo escolhido por Arendt, segundo a intérprete, não é adequado. "Ele era um homem baixo e horrendo", relembra. Dietmar Preissler, diretor de coleções da Casa da História, afirma que Eichmann não era o "homem comum" descrito pela filósofa. "Admiro Hannah Arendt por várias coisas, mas neste ponto não concordo com ela. Há muitos historiadores que também compartilham minha opinião", fala Preissler.
Segundo ele, Eichmann esteve altamente envolvido na preparação do Holocausto. E o processo provou que ele carregava essa responsabilidade não apenas como um algoz de escrivaninha, que dava ordens à distância. "Nas sessões do tribunal, ele tentou se colocar como um parafuso no maquinário nazista, como alguém que somente acatava ordens. Mas através de outros depoimentos fica claro que ele era um algoz convencido daquilo que fazia", aponta Preissler.
Ruth Levy-Berlowitz lembra com sobriedade o que sentiu quando deu a Eichmann a notícia sobre sua sentença de morte: "cumpri minha obrigação", diz ela, dando mostras de que mantém até hoje sua postura profissional de intérprete.
Terra notícias
The Big 6 Challenges for an Oil & Gas Translator
As a multi-billion dollar industry, the oil and gas sector operates on a global scale. It's a big business. The implications for an oil and gas translator to make the wrong decision when it comes to localizing the content are usually magnified.
When there are so many technical translators out there, how do you make sure your oil and gas translation is up to scratch? We have compiled the five main challenges of oil and gas translation.
1. Timeline Requirements
The energy industry as a whole is extremely time sensitive. It's never acceptable to miss a deadline for an oil and gas translator. Having an idle rig for one day alone, for instance, can cost an oil company $650,000 and that doesn't include the millions lost by not producing oil. Three minutes late could mean $3 million lost.
2. Industry Specific Vocabulary
How many of these expressions do you know?
•Pressure Setting Assembly
•Gone to Water
•Gunk squeeze
•Sour Corrosion
•Gas Cut mud
•Sidetrack
•Pipe ram preventer
These are just a few examples of technical terms that an oil and gas translator may encounter and that may need to communicate succinctly and effectively in another language. Most linguists, even if professionally trained, won't know the definitions of these words unless they have industry-specific knowledge. Extensive knowledge of highly technical and specific terms is vital in order to provide accurate high-quality translations.
3. 'Translating' Regulations
Each nation has specific codes and standards that must be adhered to. Russia, for example, has the world's strictest regulations on offshore oil production, and has introduced new regulations on how foreign assistance missions are to approach Russian authorities when sending in expertise and equipment. Oil and gas translators are responsible for being aware of these and ensuring the translations they produce comply with them.
Failing to budget for good translations that comply with the requirements of target countries can lead to them being rejected (and having to be re-translated). Why not get it right first time?
4. Keeping Up with Industry Social and Environmental Requirements
Like many industries, the oil and gas sector is under increasing pressure to improve their social and environmental impact. The Environmental Impact Assessment (EIA) and Social Impact Assessment (SIA) are used to assess the sustainability of their approach. The requirements for these open to public review and are imposed on a national level by treaties, national laws, oil and gas industry guidelines, and are imposed as conditions of lending and assistance by international financial organizations (e.g. the World Bank). It is a lengthy procedure that demands a good knowledge of legal and financial terminology. As a result of this, constant transnational flow of documents translators should also be familiar with the procedures and documents involved that will be referred to in the process. They should be able to update and amend documents efficiently so they can be approved.
5. DTP Requirements
Due to the highly technical nature of many oil and gas translations, specialized desktop publishing tools such as AutoCAD may be required in order to incorporate technical diagrams. Oil and gas translators must know how to manipulate annotations using these tools. It is easy to leave things out without review.
6. Project Specific Multilingual Communication
To date there have been $53.43 billion invested in the pre-salt, with an overall $400 billion expected over the next 10 years, including foreign investment from Petrobras partners British Gas and from investment from Chile. There are currently 688 sources of foreign investment in the pre-salt project, a figure which not only demonstrates the demand for multi-lingual translations but also shows how, when centered on one project, a streamlined approach is vital to insure that even though they are written in different languages they are 'talking the same language' using the same terminology.
Do you consider the impact of your translation choices when you are choosing a translation provider
By Camilo Munoz
The rigzone
When there are so many technical translators out there, how do you make sure your oil and gas translation is up to scratch? We have compiled the five main challenges of oil and gas translation.
1. Timeline Requirements
The energy industry as a whole is extremely time sensitive. It's never acceptable to miss a deadline for an oil and gas translator. Having an idle rig for one day alone, for instance, can cost an oil company $650,000 and that doesn't include the millions lost by not producing oil. Three minutes late could mean $3 million lost.
2. Industry Specific Vocabulary
How many of these expressions do you know?
•Pressure Setting Assembly
•Gone to Water
•Gunk squeeze
•Sour Corrosion
•Gas Cut mud
•Sidetrack
•Pipe ram preventer
These are just a few examples of technical terms that an oil and gas translator may encounter and that may need to communicate succinctly and effectively in another language. Most linguists, even if professionally trained, won't know the definitions of these words unless they have industry-specific knowledge. Extensive knowledge of highly technical and specific terms is vital in order to provide accurate high-quality translations.
3. 'Translating' Regulations
Each nation has specific codes and standards that must be adhered to. Russia, for example, has the world's strictest regulations on offshore oil production, and has introduced new regulations on how foreign assistance missions are to approach Russian authorities when sending in expertise and equipment. Oil and gas translators are responsible for being aware of these and ensuring the translations they produce comply with them.
Failing to budget for good translations that comply with the requirements of target countries can lead to them being rejected (and having to be re-translated). Why not get it right first time?
4. Keeping Up with Industry Social and Environmental Requirements
Like many industries, the oil and gas sector is under increasing pressure to improve their social and environmental impact. The Environmental Impact Assessment (EIA) and Social Impact Assessment (SIA) are used to assess the sustainability of their approach. The requirements for these open to public review and are imposed on a national level by treaties, national laws, oil and gas industry guidelines, and are imposed as conditions of lending and assistance by international financial organizations (e.g. the World Bank). It is a lengthy procedure that demands a good knowledge of legal and financial terminology. As a result of this, constant transnational flow of documents translators should also be familiar with the procedures and documents involved that will be referred to in the process. They should be able to update and amend documents efficiently so they can be approved.
5. DTP Requirements
Due to the highly technical nature of many oil and gas translations, specialized desktop publishing tools such as AutoCAD may be required in order to incorporate technical diagrams. Oil and gas translators must know how to manipulate annotations using these tools. It is easy to leave things out without review.
6. Project Specific Multilingual Communication
To date there have been $53.43 billion invested in the pre-salt, with an overall $400 billion expected over the next 10 years, including foreign investment from Petrobras partners British Gas and from investment from Chile. There are currently 688 sources of foreign investment in the pre-salt project, a figure which not only demonstrates the demand for multi-lingual translations but also shows how, when centered on one project, a streamlined approach is vital to insure that even though they are written in different languages they are 'talking the same language' using the same terminology.
Do you consider the impact of your translation choices when you are choosing a translation provider
By Camilo Munoz
The rigzone
Acusação de que EUA dão armas a rebeldes seria erro de tradutor
DUBAI — Ao defender a venda de armas de seu país para a Síria, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, teria também acusado os Estados Unidos de fornecerem armas a rebeldes, em uma resposta às afirmações da véspera da secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Tudo teria passado, no entanto, de um erro de tradução durante uma coletiva de imprensa em Teerã. As autoridades russas costumam culpar “forças estrangeiras”, de forma genérica, por fornecer armamento à oposição síria. As trocas de acusações sobre apoio militar aos dois lados do conflito emergem junto com as primeiras declarações de que a Síria estaria em guerra civil.
O Globo
O Globo
Tércia em Alemão
Uma antologia levou à outra, que levou à outra e a mais uma, até que chegou um convite da Alemanha. Assim foi com a autora cearense Tércia Montenegro. Após representar o Ceará na coletânea 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (Record, 2004), ela integrou várias antologias de contos nos anos seguintes. Mas foi a participação na primeira seleta, com o conto “D. T”, que apresentou a literatura de Tércia à brasilianista, historiadora e tradutora alemã Marlen Eckl. “Gostei muito do conto dela e desde então acompanho a obra interessante de Tércia. Foi por isso que a convidei”, relata ela em entrevista concedida por email.
Marlen é a organizadora de uma antologia da literatura brasileira atual na qual 28 autores terão um de seus contos publicados na Alemanha, entre eles Tércia. O projeto partiu da editora da fundação Lettrétage, cujo objetivo “é promover a literatura alemã contemporânea, mas também com grande interesse e entusiasmo a de países cuja literatura jovem é menos conhecida aqui na Alemanha”, explica ela. Essa promoção, além das publicações, se dá por meio de saraus, lançamentos e mesas-redondas promovidas na sede da fundação em Berlim, a Casa de Literatura.
Um dos principais critérios para a escolha dos nomes, segundo Marlen, é o ineditismo desses autores na Alemanha. Outro é o fato de eles fazerem parte da nova leva da produção literária brasileira, já que a fundação se dedica a autores contemporâneos – alemães e de outras nacionalidades. De acordo com a organizadora, “parte dos contos é inédita, parte já foi publicado no Brasil, mas nunca em alemão”.
Caso de Tércia, que comemora a primeira tradução de um texto seu. “Semelhante ao mar”, último conto de O tempo em estado sólido (Grua, 2012), mais recente livro da autora, foi escolhido em conjunto entre Tércia e a organizadora da coletânea. A história narra o retorno de Lídia à pequena Vilares, para o velório do pai. O encontro com a cidade acaba levando a personagem a revisitar o passado que abandonara e a trama desemboca num final inesperado.
Sem tema específico e ainda não titulada, a antologia aposta na diversidade de assuntos e estilos trazida por autores de quase todas as regiões do País – a seleção passa por nomes do Ceará ao Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro ao Mato Grosso. “Assim, os contos da antologia, além de dar aos leitores alemães uma impressão profunda e rica da literatura brasileira contemporânea, também gerarão um retrato especial do Brasil de hoje”, afirma Marlen.
Para Tércia, integrar o projeto “é uma maravilha”, tanto pela oportunidade de divulgar sua literatura noutro país como pelo lançamento da obra na Feira de Frankfurt em 2013. Será a segunda edição do evento dedicada a homenagear o Brasil, a primeira foi em 1994. “É um evento tradicionalmente associado à qualidade artística; assim, os motivos para a comemoração são grandes”, diz a autora.
Intercâmbio
Durante o segundo semestre de 2013 e o primeiro de 2014 será celebrado o “Ano da Alemanha no Brasil” e como convidado de honra da Feira do Livro de Frankfurt no próximo ano, o País começa a intensificar a relação com o parceiro germânico no âmbito cultural. Para Tércia, o destaque brasileiro no evento editorial considerado o mais importante do mundo sinaliza uma aposta na arte literária nacional. “Eu fico muito feliz com a possibilidade de que o Brasil esteja transpondo, de maneira já bem firme, as fronteiras de comunicação artística”, comemora.
Do lado alemão, segundo Marlen, o interesse pela literatura brasileira já está aumentando por causa da Feira. Para ela, o evento deve ajudar a diminuir uma das grandes dificuldades da relação com o mercado literário nacional: a promoção dos autores brasileiros para as editoras estrangeiras. “Pois além de algumas exceções, os clássicos brasileiros normalmente são desconhecidos em outros países”, afirma a organizadora.
Depois de lançada, a antologia de contos com o selo da Lettrétage será vendida em todos os países e cidades de língua alemã e estará disponível pela Internet. Além de Tércia, a lista inclui alguns dos jovens escritores que mais têm se destacado no cenário literário, como Paloma Vidal e André de Leones, que estarão na Flip deste ano, e os gaúchos Carol Bensimon e Antônio Xerxenesky.
Marlen Eckl, organizadora da antologia, passou parte da infância em São Paulo e Porto Alegre e desde então cultiva uma relação de proximidade com o Brasil por meio da literatura. Além da tese de mestrado que analisa as obras do escritor gaúcho Moacyr Sciliar, ela acompanha de perto a produção brasileira atual vindo regularmente ao país (pelo menos uma vez por ano).
Por Raphaelle Batista
O Povo
Marlen é a organizadora de uma antologia da literatura brasileira atual na qual 28 autores terão um de seus contos publicados na Alemanha, entre eles Tércia. O projeto partiu da editora da fundação Lettrétage, cujo objetivo “é promover a literatura alemã contemporânea, mas também com grande interesse e entusiasmo a de países cuja literatura jovem é menos conhecida aqui na Alemanha”, explica ela. Essa promoção, além das publicações, se dá por meio de saraus, lançamentos e mesas-redondas promovidas na sede da fundação em Berlim, a Casa de Literatura.
Um dos principais critérios para a escolha dos nomes, segundo Marlen, é o ineditismo desses autores na Alemanha. Outro é o fato de eles fazerem parte da nova leva da produção literária brasileira, já que a fundação se dedica a autores contemporâneos – alemães e de outras nacionalidades. De acordo com a organizadora, “parte dos contos é inédita, parte já foi publicado no Brasil, mas nunca em alemão”.
Caso de Tércia, que comemora a primeira tradução de um texto seu. “Semelhante ao mar”, último conto de O tempo em estado sólido (Grua, 2012), mais recente livro da autora, foi escolhido em conjunto entre Tércia e a organizadora da coletânea. A história narra o retorno de Lídia à pequena Vilares, para o velório do pai. O encontro com a cidade acaba levando a personagem a revisitar o passado que abandonara e a trama desemboca num final inesperado.
Sem tema específico e ainda não titulada, a antologia aposta na diversidade de assuntos e estilos trazida por autores de quase todas as regiões do País – a seleção passa por nomes do Ceará ao Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro ao Mato Grosso. “Assim, os contos da antologia, além de dar aos leitores alemães uma impressão profunda e rica da literatura brasileira contemporânea, também gerarão um retrato especial do Brasil de hoje”, afirma Marlen.
Para Tércia, integrar o projeto “é uma maravilha”, tanto pela oportunidade de divulgar sua literatura noutro país como pelo lançamento da obra na Feira de Frankfurt em 2013. Será a segunda edição do evento dedicada a homenagear o Brasil, a primeira foi em 1994. “É um evento tradicionalmente associado à qualidade artística; assim, os motivos para a comemoração são grandes”, diz a autora.
Intercâmbio
Durante o segundo semestre de 2013 e o primeiro de 2014 será celebrado o “Ano da Alemanha no Brasil” e como convidado de honra da Feira do Livro de Frankfurt no próximo ano, o País começa a intensificar a relação com o parceiro germânico no âmbito cultural. Para Tércia, o destaque brasileiro no evento editorial considerado o mais importante do mundo sinaliza uma aposta na arte literária nacional. “Eu fico muito feliz com a possibilidade de que o Brasil esteja transpondo, de maneira já bem firme, as fronteiras de comunicação artística”, comemora.
Do lado alemão, segundo Marlen, o interesse pela literatura brasileira já está aumentando por causa da Feira. Para ela, o evento deve ajudar a diminuir uma das grandes dificuldades da relação com o mercado literário nacional: a promoção dos autores brasileiros para as editoras estrangeiras. “Pois além de algumas exceções, os clássicos brasileiros normalmente são desconhecidos em outros países”, afirma a organizadora.
Depois de lançada, a antologia de contos com o selo da Lettrétage será vendida em todos os países e cidades de língua alemã e estará disponível pela Internet. Além de Tércia, a lista inclui alguns dos jovens escritores que mais têm se destacado no cenário literário, como Paloma Vidal e André de Leones, que estarão na Flip deste ano, e os gaúchos Carol Bensimon e Antônio Xerxenesky.
Marlen Eckl, organizadora da antologia, passou parte da infância em São Paulo e Porto Alegre e desde então cultiva uma relação de proximidade com o Brasil por meio da literatura. Além da tese de mestrado que analisa as obras do escritor gaúcho Moacyr Sciliar, ela acompanha de perto a produção brasileira atual vindo regularmente ao país (pelo menos uma vez por ano).
Por Raphaelle Batista
O Povo
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Cardápio com tradução errada vira piada no Riocentro
No cardápio de sanduíches de um quiosque na Praça de Alimentação do Riocentro, um item chamou a atenção de delegados e participantes da Rio+20. Ao ser traduzido para o inglês, o sanduíche de pasta de frango se transformou em "chicken suitcase sandwich".
"Suitcase", em inglês, é pasta, mas daquelas que se usa para carregar documentos, laptop, e outros pertences. Ao perceber que o cardápio, afixado na porta, estava sendo muito fotografado, os administradores do quiosque perceberam o erro e o corrigiram. Um papelzinho foi colado sobre "suitcase", com a palavra "dip".
Folha.com
"Suitcase", em inglês, é pasta, mas daquelas que se usa para carregar documentos, laptop, e outros pertences. Ao perceber que o cardápio, afixado na porta, estava sendo muito fotografado, os administradores do quiosque perceberam o erro e o corrigiram. Um papelzinho foi colado sobre "suitcase", com a palavra "dip".
Folha.com
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Babel or babble
EVER since God confounded the people of Babel, we have been left with imperfect solutions to communicating across borders. One of those has been the lingua franca, a commonly known second language in which different nationalities converse. That trick sufficed for millennia, but it could be reaching the end of its lifespan, according to Nicholas Ostler, author of "The Last Lingua Franca" (which The Economist reviewed in 2010). Machine translation software may become so advanced as to render second-language learning useless.
Mr Ostler renewed his claims that machine translation does away with the need for a lingua franca at the Hay Literary Festival last week. Many linguists disagree with him, including David Crystal, who has forecast that English may “find itself in the service of the world community forever.” But we once thought the same about Greek, Persian, Latin and French, all of which became obsolete.
“Evidently, automatic systems replacing a real lingua franca is likely to be a bit different” than one lingua franca replacing another, Mr Ostler told your correspondent. “The process will run faster for mainstream languages than for the peripheral smaller fry. But I think the development will be unmistakable within one generation—say by 2050.”
Yet the quality of machine translation is still uneven at best. Google Translate is probably the best of the bunch. It has 200m users a month by the last count, and translates in a single day the equivalent of the whole annual output of the globe’s professional translator corps. While there’s no doubt that it is a powerful and useful tool, it can produce embarrassing errors. There are fewer mistakes than there were in 2001 when Google launched it, but there still seems a long way to go until sci-fi technology becomes real.
It’s feasible that machine translation could replace human translators for written texts. Text is easier to translate than conversation, and is better suited to the technology, which is "trained" by huge corpora of human-translated texts. But these tools are only as good as the corpora themselves. Google Translate draws on a variety of texts, including documents from the European Union and United Nations. These are chock-full of legalese, and rarely represent the everyday language of man. Finding more representative texts without raising the hackles of copyright enforcers could prove a stumbling block.
There is also a remaining reliance on English as an intermediary language for translation. Precious few Galician novels will have been translated into Welsh nor Welsh novels into Galician, but both make their way into English. Though humans may not use English as a lingua franca in the future, necessity dictates that the machine translators still will (as Asya Pereltsvaig seems to have busted Google Translate doing). What machine translation will allow, says Mr Ostler, is those “minority language speakers to intervene—at last—directly in wider issues to a wider audience” as their niche languages become easily translatable by gadgets. That does, of course, discourage people from learning the language in the first place.
Spoken language is too quick and fragmented for machine translation today. Simple dictation software must be carefully trained, never mind the extra step of translation. Ordinary conversation is full of false-starts and errors that speakers and listeners barely notice, but which computers are baffled by. And of course tone of voice, cultural references, idiom and humour multiply the challenges. The true-to-life Babel fish is some ways away.
Idealist and pessimist tribes gather around the future of machine translation. Your correspondent is a pessimist, but would dearly like to be proved wrong, because Mr Ostler's vision of the future is an exciting one. “Increasingly, electronic tools will be there for people to get what they need from documents and recordings in foreign languages,” he explains. “And real-time gizmos will support people’s needs in face-to-face interaction too.” Verb conjugation tables and vocabulary lists may be consigned to history. Add schoolchildren to the many others who would rejoice in a lingua-franca-free future.
The Economist
Mr Ostler renewed his claims that machine translation does away with the need for a lingua franca at the Hay Literary Festival last week. Many linguists disagree with him, including David Crystal, who has forecast that English may “find itself in the service of the world community forever.” But we once thought the same about Greek, Persian, Latin and French, all of which became obsolete.
“Evidently, automatic systems replacing a real lingua franca is likely to be a bit different” than one lingua franca replacing another, Mr Ostler told your correspondent. “The process will run faster for mainstream languages than for the peripheral smaller fry. But I think the development will be unmistakable within one generation—say by 2050.”
Yet the quality of machine translation is still uneven at best. Google Translate is probably the best of the bunch. It has 200m users a month by the last count, and translates in a single day the equivalent of the whole annual output of the globe’s professional translator corps. While there’s no doubt that it is a powerful and useful tool, it can produce embarrassing errors. There are fewer mistakes than there were in 2001 when Google launched it, but there still seems a long way to go until sci-fi technology becomes real.
It’s feasible that machine translation could replace human translators for written texts. Text is easier to translate than conversation, and is better suited to the technology, which is "trained" by huge corpora of human-translated texts. But these tools are only as good as the corpora themselves. Google Translate draws on a variety of texts, including documents from the European Union and United Nations. These are chock-full of legalese, and rarely represent the everyday language of man. Finding more representative texts without raising the hackles of copyright enforcers could prove a stumbling block.
There is also a remaining reliance on English as an intermediary language for translation. Precious few Galician novels will have been translated into Welsh nor Welsh novels into Galician, but both make their way into English. Though humans may not use English as a lingua franca in the future, necessity dictates that the machine translators still will (as Asya Pereltsvaig seems to have busted Google Translate doing). What machine translation will allow, says Mr Ostler, is those “minority language speakers to intervene—at last—directly in wider issues to a wider audience” as their niche languages become easily translatable by gadgets. That does, of course, discourage people from learning the language in the first place.
Spoken language is too quick and fragmented for machine translation today. Simple dictation software must be carefully trained, never mind the extra step of translation. Ordinary conversation is full of false-starts and errors that speakers and listeners barely notice, but which computers are baffled by. And of course tone of voice, cultural references, idiom and humour multiply the challenges. The true-to-life Babel fish is some ways away.
Idealist and pessimist tribes gather around the future of machine translation. Your correspondent is a pessimist, but would dearly like to be proved wrong, because Mr Ostler's vision of the future is an exciting one. “Increasingly, electronic tools will be there for people to get what they need from documents and recordings in foreign languages,” he explains. “And real-time gizmos will support people’s needs in face-to-face interaction too.” Verb conjugation tables and vocabulary lists may be consigned to history. Add schoolchildren to the many others who would rejoice in a lingua-franca-free future.
The Economist
terça-feira, 24 de abril de 2012
Catching up with translator and TEDx organizer Ivana Korom
At TEDxSummit we caught up with Ivana Korom to talk about translating and planning a TEDx event in Serbia. Ivana is a freelance trainer and educator from Novi Sad.
When and why did you start translating for TED?
I’ve been translating for two years. I couldn’t find a job after university and was doing some NGO workshops when a friend told me about TED.com and said I should watch the talks. After two or three talks I saw the option to translate. I was especially interested in talks about psychology and by psychologists because the material was so new. I studied psychology in university, and our textbooks were from the ‘70s and ‘80s. I thought some Serbian psychology students might stumble onto these talks and I could help them access the information by translating.
Read full interview
When and why did you start translating for TED?
I’ve been translating for two years. I couldn’t find a job after university and was doing some NGO workshops when a friend told me about TED.com and said I should watch the talks. After two or three talks I saw the option to translate. I was especially interested in talks about psychology and by psychologists because the material was so new. I studied psychology in university, and our textbooks were from the ‘70s and ‘80s. I thought some Serbian psychology students might stumble onto these talks and I could help them access the information by translating.
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quinta-feira, 22 de março de 2012
Jubilation 25 - AUSIT Biennial Conference
December 1-3, 2012
Macquarie University, Sydney, Australia
Call for Papers
Submission Deadline for abstracts: 6 April, 2012
2012 marks the 25th anniversary of the Australian Institute of Interpreters and Translators Incorporated (AUSIT). Over the past 25 years, AUSIT has made a significant contribution to improving the professional practice of translating and interpreting in Australia. On the occasion of this biennial conference, we aim to celebrate those achievements and build on the successes of the past.
Proposals for individual papers, workshops and posters are invited from both translation and interpreting scholars and practising translators and interpreters. Abstracts should be 250 words for individual papers
and posters and 500 words for workshops. Presentations on all aspects of translation and interpreting studies are welcome. However, priority will be given to papers that address the following themes which focus on drawing inspiration from the past for a brighter future in T & I:
� Innovative practice in translation and interpreting
� Innovative pedagogies for translator and interpreter education
� Innovative practices in the assessment of translators and interpreters
� Innovations in the implementation of language policy for improved service provision
� Innovations in research trends in translation and interpreting studies
Proposals are invited for the following types of presentation:
� Papers will be allocated 20 minutes for presentation plus 10 minutes for discussion.
� Workshops will be allocated 1.5 hours.
� Posters will be allocated a special session, when the presenters will have the opportunity to discuss their work. The posters will then remain on display for the rest of the conference.
To submit a proposal for the AUSIT 2012 Conference, please use our online.
Important dates:
Deadline for abstract submission: 6 April 2012
Abstracts reviewed and rated from 6 April to 18 May 2012
Notification to authors of acceptance: after 22 May 2012
Conference: 1-3 December 2012
For further information and updates please visit http://www.ausitconference.org/ and leave a question, or email info@ausitconference.org
Macquarie University, Sydney, Australia
Call for Papers
Submission Deadline for abstracts: 6 April, 2012
2012 marks the 25th anniversary of the Australian Institute of Interpreters and Translators Incorporated (AUSIT). Over the past 25 years, AUSIT has made a significant contribution to improving the professional practice of translating and interpreting in Australia. On the occasion of this biennial conference, we aim to celebrate those achievements and build on the successes of the past.
Proposals for individual papers, workshops and posters are invited from both translation and interpreting scholars and practising translators and interpreters. Abstracts should be 250 words for individual papers
and posters and 500 words for workshops. Presentations on all aspects of translation and interpreting studies are welcome. However, priority will be given to papers that address the following themes which focus on drawing inspiration from the past for a brighter future in T & I:
� Innovative practice in translation and interpreting
� Innovative pedagogies for translator and interpreter education
� Innovative practices in the assessment of translators and interpreters
� Innovations in the implementation of language policy for improved service provision
� Innovations in research trends in translation and interpreting studies
Proposals are invited for the following types of presentation:
� Papers will be allocated 20 minutes for presentation plus 10 minutes for discussion.
� Workshops will be allocated 1.5 hours.
� Posters will be allocated a special session, when the presenters will have the opportunity to discuss their work. The posters will then remain on display for the rest of the conference.
To submit a proposal for the AUSIT 2012 Conference, please use our online.
Important dates:
Deadline for abstract submission: 6 April 2012
Abstracts reviewed and rated from 6 April to 18 May 2012
Notification to authors of acceptance: after 22 May 2012
Conference: 1-3 December 2012
For further information and updates please visit http://www.ausitconference.org/ and leave a question, or email info@ausitconference.org
quarta-feira, 21 de março de 2012
3rd International Conference
Jointly organized by Indian Translators Association and linguainda
Venue: Instituto Cervantes (Official Cultural Center of Govt. of Spaian), New Delhi
Nowadays the demand for translation and language related services has increased exponentially. Translation is not only needed for the promotion of literature and cross cultural activities, it has become an essential tool for keeping pace with the globalization phenomenon which is inseparable from technology and localization processes.
The role of Translation becomes more critical when companies with global reach need to contact in real time their customers in local languages. Therefore, it is quite evident that over the past decades, localization has progressed from being an added effort by some software publishers to a multi-billion dollar professional industry. Localization, web site globalization, language engineering, and software internationalization have become important issues for companies that want to market and sell their products in international markets. In many cases, localization has proven to be the key factor for international product acceptance and success.
Translation, localization, IT and Technology have added unprecedented dynamism in economic, social and cultural activities across the globe. India, being one of the major players, has undergone revolutionary changes within its economic, social and cultural systems giving way to Informational Technology and Business Process Outsourcing. The steady economic growth and reforms have helped Indian economy attract record inflow of Foreign Direct Investment and joint ventures creating a high demand for language consumption in local languages as well as foreign languages. It is important to note that Languages being essential tools of communication have also undergone fundamental changes in order to be part of essential determinants of economic changes. Therefore, language learning is not merely a natural acquiring process; rather, it has become a specialized field that needs professional training and technological integration.
Therefore, translators can no longer rest on their laurels but, like any other service provider, must continuously upgrade themselves by coming to terms with an ever developing technology (including IT resources such as CAT tools and project management tools) and adapt to increasingly stringent professional demands involving good commercial practices, project management processes, terminology management, development of quality standards and effective client services.
It follows that there is an urgent need to identify the gaps and take effective measures by providing required training to language professionals, translators, interpreters and other stake holders including service providers and service takers and make best use of the immense opportunities being offered in this area.
The previous international conference on "Role of Translation in Nation Building, Nationalism and Supranationalism" held in Delhi on December 16-19, 2010 at Instituto Cervantes has shown how translators play a key role in social and cultural change in society and help in dissemination of the ever expanding knowledge and information available, and how their role becomes more important in the Indian context as they help in spread of knowledge to all corners of Indian society that consists of a mosaic of sub-cultures and sub identities within multilingual and multicultural contexts.
The Third International Conference on "Translation, Technology and Globalization in Multilingual Context" extends these discussions to interrelationship between translation, technology and globalization followed by pedagogic challenges and professional development of translators.
Against this background, the International Conference on Translation, Technology and Globalization in Multilingual Context would like focus on the following themes:
FOCUS AREAS/ THEMES
A
· Globalization, internationalization, localization and translation (GILT)
· Translation in Interrelation with Globalization and Technology
· Government policies towards translation and languages
· Channels of communication and the mass media
B
· Teaching and training in translation and interpreting
· Theoretical approaches to translation
· Pedagogic challenges in translation
· Translation and interpreting as a profession
· The role of the translation service providers
C
· Translation of specialized text (scientific, technical, medical etc.)
· Translation Management in Global Markets
· Team building and marketing of translation services
· Quality Standards in Translation
· Terminology management and project management in translation
D
· The publishing industry and translation
· Copyright in translation: theories and practices
· Content management
E
· Machine and memory tools in translation
· Technology and innovation in translation
CALL FOR PAPERS
The Organizing Committee invites papers on the above mentioned themes. Abstract (400 words) should be submitted by April 20, 2012. While submitting your abstract kindly mention Title of your Paper and also attach your biodata (brief profile) and photo along with your contact details and e-mail address. Please send your abstract, paper and queries to ITAINDIA Secretariat at info@itaindia.org
Or call at: +91-11-26291676/41675530 Mobile: +91-9810268481 / +91-8287636881 Web: www.itaindia.org Skype: itaindia.net
CONFERENCE HIGHLIGHTS
Four days main conference with keynote speakers and concurrent tracks
Pre and Post-conference day with workshops, roundtables and job fairs for smaller groups
Exhibit area with leading tool and service providers
Showcase of leading national and international language and cultural institutions
WHO SHOULD ATTEND?
Teachers, Professors and Educators and researchers involved in translation
Translators, interpreters and language professionals
Language students ( Indian as well as foreign languages)
Heads and Managers of BPOs and Research agencies
Heads and Managers of translation and interpretation agencies
Heads of organizations involved in language training
Content writers, localization and globalization managers
Representatives of publishing houses
Editors, Proof-readers
Buyers of translation and interpretation services
CAT Tool Service Providers
Quality Control Managers
Key Dates
Deadline for submission of abstracts: April 20, 2012
Notification of acceptance: April 30, 2012
Deadline for submission of final papers: May 30, 2012
Payment of early registration: May 15, 2012
Fees Per Participant (Below mentioned fees are applicable for early bird registration till May 15, 2012)
Corporate / Company or Institutional Representatives
INR 7500/-
Translators / Interpreters / Writers/ Language Professionals / Teachers/ Professors / Scholars / Agencies / Publishers
INR 2500/-
Foreign Delegates
$ USD 200/-
All payment to be made via Demand Draft / par cheque / cash in favour of LINGUAINDIA payable at New Delhi, to be sent at secretariat at C/O Indian Translators Association, K-5/B, Lower Ground Floor, Kalkaji, New Delhi 110019
Note: International Participants may kindly get in touch with the Secretariat, Indian Translators Association, K-5/B, Lower Ground Floor, Kalkaji, New Delhi 110019 to receive bank related information for international transaction.
Tel: +91-11-26291676/ 41675530 Mobile: +91-8287636881 /+91-9711207677 E-mail: info@itaindia.org Web: www.itaindia.org * Additional transaction charges of $ 25 US dollars applies for each transaction.
Sponsorship, institutional and financial support solicited. Interested individuals/organizations kindly get in touch with the secretariat of Indian Translators Association on above address
or CALL US at
Mobile: +91-8287636881 / +91-9711207677
sexta-feira, 16 de março de 2012
Embratur promete revisar erros de tradução no seu site
O colunista do iG, Seth Kugel, apontou nesta quinta-feira uma série de erros na versão em inglês do portal braziltour.com, produzido pela Embratur, autarquia do Ministério do Turismo para a promoção e marketing do turismo no País. O site, no ar desde fevereiro de 2011, tem erros que tornam difícil a compreensão do conteúdo por nativos de língua inglesa.
Questionada sobre os problemas apontados no site, a Embratur, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que estes erros de tradução já tinham sido identificados. E, segundo o órgão, a empresa licenciada para produzir o site, a Agência Click, já teria sido informada.
A Embratur afirma que a empresa prestadora de serviço irá trocar seus tradutores e revisar todo o conteúdo do site. Os erros apontados por Seth Kugel serão corrigidos imediatamente. Ainda segundo o órgão, o site será todo reformulado e uma nova versão deverá ser lançada no início do segundo semestre.
Leia o original
Questionada sobre os problemas apontados no site, a Embratur, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que estes erros de tradução já tinham sido identificados. E, segundo o órgão, a empresa licenciada para produzir o site, a Agência Click, já teria sido informada.
A Embratur afirma que a empresa prestadora de serviço irá trocar seus tradutores e revisar todo o conteúdo do site. Os erros apontados por Seth Kugel serão corrigidos imediatamente. Ainda segundo o órgão, o site será todo reformulado e uma nova versão deverá ser lançada no início do segundo semestre.
Leia o original
Para inglês entender
Seth Kugel - IG
Há 15 dias, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, reclamou – de forma não muito diplomática – que o Brasil estava bem atrasado nos preparativos para a Copa do Mundo. Eu não sei falar se Brasil está realmente tão fora dos prazos para a construção dos estádios e da infraestrutura quanto diz o Sr. Valcke, ou se está no caminho certo, como diz o governo. Mas posso dizer, com certeza, que o Brasil – e mais especificamente a Embratur, agência oficial de promoção e marketing do turismo no País – está bem atrasada em outra coisa: o inglês.
Na semana passada, escrevi sobre o profissionalismo dos representantes da Embratur na feira de turismo New York Times Travel Show. Agora, vem a parte chata: a versão virtual, braziltour.com, é muito ruim. No site, que todo o mundo vê como primeira opção quando busca por “visit Brazil” ou “Brazil tourism” no Google, a informação está apresentada em um inglês tão pobre que em muitos casos nem dá para entender o que se quer dizer. Incluindo a primeira página (home).
Versão em inglês do site de turismo do Brasil (braziltour.com) é de difícil compreensão para estrangeiros
A Embratur obviamente fez um esforço grande, porque o site é bonito e lotado de fatos, informações e vídeos. Posso até dizer que a versão em português é muito legal. Mas é fato que a versão em inglês é a que importa, porque serve não só os cidadãos dos aproximadamente 60 países do mundo onde o inglês é o idioma oficial ou predominante, mas também outros países como Japão, China e Rússia, que não contam com versões nos idiomas deles.
O site existe também em espanhol, francês, italiano e alemão, mas eu não sei avaliá-los. O que posso dizer é que o inglês é péssimo. Não péssimo tipo “Você visitar Brasil. Brasil ser muita bonita.” Isso é errado, mas pelo menos dá para entender.
Vamos para alguns exemplos. As primeiras mensagens que aparecem são:
“Brazil has scheduled its stars to the 2014 World Cup” e depois “Click here and get to know our Cities Selection”.
Li as duas frases pelo menos 20 vezes sem consegui entender nenhuma das duas. Será que o primeiro significa “As estrelas da seleção brasileira vão estar presente na Copa do Mundo”, pensava. Ou talvez “As estrelas do céu estão alinhadas para a Copa ser maravilhosa”?
A segunda parte também foi difícil. “Cities Selection” significa o quê? Deve ter algo a ver com as cidades que vão receber a Copa, mas o quê exatamente? Fiquei perplexo.
O que você entende por: “Brazil has scheduled its stars to the 2014 World Cup”, “Click here and get to know our Cities Selection”?
Para resolver, fui para a versão em português. Ah, “as estrelas” = “os craques”, e os craques, neste caso, são as cidades hospedeiras. Embratur, me permite?
“Brazil has recruited its biggest stars for the 2014 World Cup…”
“Its host cities! Click here to learn all about them.”
O problema é fácil diagnosticar. Já vi em muitos outros sites de empresas brasileiras, sem falar de cardápios em restaurantes e placas nos hotéis. Os que fazem as traduções de português para inglês são brasileiros.
Funciona assim. Para traduzir do inglês para o português, se deve usar brasileiros (ou portugueses, angolanos etc) bilíngues. Para traduzir do português para o inglês, precisa de tradutores bilíngues, que foram criados e educados em inglês. Não quem estudou inglês na faculdade e fez mestrado em Londres. Ou seja, precisa de ingleses, canadenses, norte-americanos, australianos, tanto faz. Podem existir algumas exceções extraordinárias à regra, tradutores brasileiros que conseguem verter profissionalmente para o inglês? Pode. Mas são poucos, caros e claramente não são contratados pela Embratur.
Eu tenho um amigo norte-americano tão fluente em alemão que grandes editoras o contratam para traduzir os best-sellers alemães para o inglês. Já ganhou prêmios por seu trabalho. Mas ele absolutamente se recusa a fazer traduções do inglês para o alemão. Porque sabe que vai ter erros.
(Ah, e claro, eu escrevo esta coluna no meu português imperfeito. Mas não publico nada antes de tê-la revisada e corrigida pela minha editora brasileira. Se quiser ver meu português na versão original, tem que me seguir pelo Twitter no @tuitesdo7.)
Voltando para o site…
O turista que clica sobre “Selection Cities” chega a outra tela. Aparece uma frase: “A cities’ schedule ready to start playing”.
“Humanity Cultural Heritages in Brazil” ou “World Heritage Site”
Tenho mais de três décadas de experiência em ler o inglês, mas ainda assim não consegui decifrar esse contrassenso. Procurei na versão em português: “Uma seleção de cidades pronta para entrar em campo”. Gente, speak serious. Nada a ver. Embratur, tome nota: “A great team of cities, ready to take the field”.
Daí dá para “conhecer” as cidades em fatos, fotos e vídeos. Cada qual com erros que variam de ruins a desastrosos. Um vídeo sobre Natal mostra o que parece ser de uma dança tradicional, com a legenda: “Plentiful cultural demonstration”. Sentido? Nenhum. Parecem palavras escolhidas aleatoriamente e colocadas juntas ao acaso.
Mas os erros mais graves ficam na página principal. Se o visitante potencial rola a tela para baixo, quase todas as outras opções têm erros também. (Uma exceção: “Golf” está traduzido corretamente como “Golf”) Mas tem uma que é imperdoável. A tradução de “Patrimônios Culturais da Humanidade no Brasil” é: “Humanity Cultural Heritages in Brazil”.
Desculpe a repetição, mas não faz sentido nenhum. Para quem não sabe, o status de “Patrimônio da Humanidade” é decidido pela UNESCO, agência da ONU. A Embratur sabe disso. Assim que encontrar a tradução correta é muito fácil. Basta ir à página do Wikipédia em português e dar um click em “English”, na coluna de “outras línguas”, do lado esquerdo. Aparecerá a mesma página do Wikipédia, em inglês. Resultado: “World Heritage Site”. Ou faça uma pesquisa por “UNESCO” no Google.com, em inglês. Saem imediatamente duas opções: “World Heritage” e “World Heritage List”.
Trancoso é um lugar ideal para fugir dos refrigerantes e outras bebidas gasosas da cidade?
Felizmente, alguns erros são mais engraçados do que deprimentes. É só ir na página de Trancoso. A descrição do lugar em português é a seguinte:
“Trancoso é um povoado localizado no sul do Estado da Bahia, é hoje um lugar ideal para fugir da agitação e estresse da cidade.”
E em inglês: “Trancoso is a town on the south region of Bahia. It is now the ideal site to runaway from the effervescence and stress of the city”.
A tradução possui pelo menos cinco erros. Mas é o quinto o mais hilário. Como “agitação” chegou a ser “effervescence”, não sei dizer. “Effervescence”, em inglês, significa “o ato de bolhas de gás escaparem de um líquido”.
Ou seja, Trancoso é um lugar ideal para fugir dos refrigerantes e outras bebidas gasosas da cidade. Notem bem, gringos: se vocês gostam da Coca Zero ou da água com gás, melhor escolher outro destino.
Obviamente, ninguém vai desistir de Trancoso por um erro de vocabulário. Mas desistir de um país porque não tem informação legível em seu site oficial? Com tantos outros países de olho nos bilhões de dólares do turista internacional? Isso não só é possível, é provável
Leia na íntegra
Há 15 dias, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, reclamou – de forma não muito diplomática – que o Brasil estava bem atrasado nos preparativos para a Copa do Mundo. Eu não sei falar se Brasil está realmente tão fora dos prazos para a construção dos estádios e da infraestrutura quanto diz o Sr. Valcke, ou se está no caminho certo, como diz o governo. Mas posso dizer, com certeza, que o Brasil – e mais especificamente a Embratur, agência oficial de promoção e marketing do turismo no País – está bem atrasada em outra coisa: o inglês.
Na semana passada, escrevi sobre o profissionalismo dos representantes da Embratur na feira de turismo New York Times Travel Show. Agora, vem a parte chata: a versão virtual, braziltour.com, é muito ruim. No site, que todo o mundo vê como primeira opção quando busca por “visit Brazil” ou “Brazil tourism” no Google, a informação está apresentada em um inglês tão pobre que em muitos casos nem dá para entender o que se quer dizer. Incluindo a primeira página (home).
Versão em inglês do site de turismo do Brasil (braziltour.com) é de difícil compreensão para estrangeiros
A Embratur obviamente fez um esforço grande, porque o site é bonito e lotado de fatos, informações e vídeos. Posso até dizer que a versão em português é muito legal. Mas é fato que a versão em inglês é a que importa, porque serve não só os cidadãos dos aproximadamente 60 países do mundo onde o inglês é o idioma oficial ou predominante, mas também outros países como Japão, China e Rússia, que não contam com versões nos idiomas deles.
O site existe também em espanhol, francês, italiano e alemão, mas eu não sei avaliá-los. O que posso dizer é que o inglês é péssimo. Não péssimo tipo “Você visitar Brasil. Brasil ser muita bonita.” Isso é errado, mas pelo menos dá para entender.
Vamos para alguns exemplos. As primeiras mensagens que aparecem são:
“Brazil has scheduled its stars to the 2014 World Cup” e depois “Click here and get to know our Cities Selection”.
Li as duas frases pelo menos 20 vezes sem consegui entender nenhuma das duas. Será que o primeiro significa “As estrelas da seleção brasileira vão estar presente na Copa do Mundo”, pensava. Ou talvez “As estrelas do céu estão alinhadas para a Copa ser maravilhosa”?
A segunda parte também foi difícil. “Cities Selection” significa o quê? Deve ter algo a ver com as cidades que vão receber a Copa, mas o quê exatamente? Fiquei perplexo.
O que você entende por: “Brazil has scheduled its stars to the 2014 World Cup”, “Click here and get to know our Cities Selection”?
Para resolver, fui para a versão em português. Ah, “as estrelas” = “os craques”, e os craques, neste caso, são as cidades hospedeiras. Embratur, me permite?
“Brazil has recruited its biggest stars for the 2014 World Cup…”
“Its host cities! Click here to learn all about them.”
O problema é fácil diagnosticar. Já vi em muitos outros sites de empresas brasileiras, sem falar de cardápios em restaurantes e placas nos hotéis. Os que fazem as traduções de português para inglês são brasileiros.
Funciona assim. Para traduzir do inglês para o português, se deve usar brasileiros (ou portugueses, angolanos etc) bilíngues. Para traduzir do português para o inglês, precisa de tradutores bilíngues, que foram criados e educados em inglês. Não quem estudou inglês na faculdade e fez mestrado em Londres. Ou seja, precisa de ingleses, canadenses, norte-americanos, australianos, tanto faz. Podem existir algumas exceções extraordinárias à regra, tradutores brasileiros que conseguem verter profissionalmente para o inglês? Pode. Mas são poucos, caros e claramente não são contratados pela Embratur.
Eu tenho um amigo norte-americano tão fluente em alemão que grandes editoras o contratam para traduzir os best-sellers alemães para o inglês. Já ganhou prêmios por seu trabalho. Mas ele absolutamente se recusa a fazer traduções do inglês para o alemão. Porque sabe que vai ter erros.
(Ah, e claro, eu escrevo esta coluna no meu português imperfeito. Mas não publico nada antes de tê-la revisada e corrigida pela minha editora brasileira. Se quiser ver meu português na versão original, tem que me seguir pelo Twitter no @tuitesdo7.)
Voltando para o site…
O turista que clica sobre “Selection Cities” chega a outra tela. Aparece uma frase: “A cities’ schedule ready to start playing”.
“Humanity Cultural Heritages in Brazil” ou “World Heritage Site”
Tenho mais de três décadas de experiência em ler o inglês, mas ainda assim não consegui decifrar esse contrassenso. Procurei na versão em português: “Uma seleção de cidades pronta para entrar em campo”. Gente, speak serious. Nada a ver. Embratur, tome nota: “A great team of cities, ready to take the field”.
Daí dá para “conhecer” as cidades em fatos, fotos e vídeos. Cada qual com erros que variam de ruins a desastrosos. Um vídeo sobre Natal mostra o que parece ser de uma dança tradicional, com a legenda: “Plentiful cultural demonstration”. Sentido? Nenhum. Parecem palavras escolhidas aleatoriamente e colocadas juntas ao acaso.
Mas os erros mais graves ficam na página principal. Se o visitante potencial rola a tela para baixo, quase todas as outras opções têm erros também. (Uma exceção: “Golf” está traduzido corretamente como “Golf”) Mas tem uma que é imperdoável. A tradução de “Patrimônios Culturais da Humanidade no Brasil” é: “Humanity Cultural Heritages in Brazil”.
Desculpe a repetição, mas não faz sentido nenhum. Para quem não sabe, o status de “Patrimônio da Humanidade” é decidido pela UNESCO, agência da ONU. A Embratur sabe disso. Assim que encontrar a tradução correta é muito fácil. Basta ir à página do Wikipédia em português e dar um click em “English”, na coluna de “outras línguas”, do lado esquerdo. Aparecerá a mesma página do Wikipédia, em inglês. Resultado: “World Heritage Site”. Ou faça uma pesquisa por “UNESCO” no Google.com, em inglês. Saem imediatamente duas opções: “World Heritage” e “World Heritage List”.
Trancoso é um lugar ideal para fugir dos refrigerantes e outras bebidas gasosas da cidade?
Felizmente, alguns erros são mais engraçados do que deprimentes. É só ir na página de Trancoso. A descrição do lugar em português é a seguinte:
“Trancoso é um povoado localizado no sul do Estado da Bahia, é hoje um lugar ideal para fugir da agitação e estresse da cidade.”
E em inglês: “Trancoso is a town on the south region of Bahia. It is now the ideal site to runaway from the effervescence and stress of the city”.
A tradução possui pelo menos cinco erros. Mas é o quinto o mais hilário. Como “agitação” chegou a ser “effervescence”, não sei dizer. “Effervescence”, em inglês, significa “o ato de bolhas de gás escaparem de um líquido”.
Ou seja, Trancoso é um lugar ideal para fugir dos refrigerantes e outras bebidas gasosas da cidade. Notem bem, gringos: se vocês gostam da Coca Zero ou da água com gás, melhor escolher outro destino.
Obviamente, ninguém vai desistir de Trancoso por um erro de vocabulário. Mas desistir de um país porque não tem informação legível em seu site oficial? Com tantos outros países de olho nos bilhões de dólares do turista internacional? Isso não só é possível, é provável
Leia na íntegra
quinta-feira, 15 de março de 2012
Interpreters stay away from courts in protest at privatised contract
Linguists unhappy with Applied Language Solutions' deal with Ministry of Justice, which has seen their rates almost halved
Owen Bowcott and Tom Midlane
guardian.co.uk, Friday 2 March 2012 02.00 EST
As many as 1,000 interpreters are boycotting a privatised contract to supply linguistic services to all English and Welsh courts, resulting in postponed hearings, suspects being released and compensation claims.
The revolt within the professional community against cut-price employment terms imposed by Applied Language Solutions is spreading amid criticism of the quality of interpreting supplied by the Oldham-based firm.
The five-year deal with the Ministry of Justice, which began on 1 February, is intended to save £18m a year out of an annual budget of £60m. ALS also has exclusive contracts to supply translation services to the London 2012 Olympics and a number of NHS trusts.
Within the courts, solicitors, magistrates and judges have complained of disruption and warned about the danger of miscarriages of justice. In some cases suspects have had to be released when no interpreters were available; in others people have spent extra time in detention. During one hearing at Sandwell magistrates court, a solicitor had to translate proceedings into Punjabi for a client because there was no interpreter.
The justice minister, Crispin Blunt admitted in the Commons that there were "an unacceptable number of problems in the first two weeks of full implementation of the contract". The Ministry of Justice said it was monitoring the situation on a daily basis.
ALS was bought by the public services provider Capita last December. Two weeks later, after problems emerged, the department authorised courts to bypass the centralised system for urgent cases until further notice, allowing them to hire their own interpreters without going through the company.
According to interpreting organisations' estimates, about 60% of the 2,300 people on the National Register of Public Service Interpreters are refusing to work for ALS. Last week there were protests outside Manchester's crown courts. Interpreters claim hourly rates have been slashed and that they are being offered minimal travel allowances.
Ian Kelcey, former chair of the Law Society's criminal law committee, described the situation as "little short of a debacle". He added: "The problem with ALS is that the government decided to do it and chose someone who probably can't provide the capacity. We are not sure they are using interpreters of a requisite standard."
Freelance interpreters, who condemn the contract as a monopoly, have accused ALS of using interpreters inexperienced with court work. But ALS says it only uses "qualified interpreters who have been assessed and demonstrated evidence of suitable experience and linguistic skills".
David Evans, chairman of the Magistrates' Association in Lincolnshire, where scores of cases have been postponed, said: "There have been instances of interpreters just not turning up. We have had people arrested but because there's no interpreter they have had to be released. Some have been arrested and released several times for that reason. It's not good for justice.
"I'm getting stories about it every time I speak to magistrates. No one is happy with this. I understand interpreters have not been offered very attractive terms. I have heard of an interpreter being sent up from Hertfordshire; that can't be cost-effective if the contract is supposed to save money."
Ken Sheraton, a district judge in Peterborough, said he was unable to go ahead with two cases in one day because interpreters failed to materialise. In the first week of the ALS contract, 12 cases had to be adjourned in the city's magistrates court.
Geoffrey Buckingham, chair of the Association of Police and Court Interpreters, said applications were being made by solicitors for wasted costs orders against ALS so that their clients would not have to pay extra for cases that were delayed or postponed.
In a letter to the MoJ, he complained about interpreters receiving repeated calls. "Hardly a day goes by without colleagues [receiving] unwanted and unsolicited approaches despite not being registered with the contractor [ALS]." Names of interpreters may have been obtained without permission, he suggested, raising questions about data protection.
At Snaresbrook crown court in east London, Judge Murray Shanks, considering an application for a wasted costs order against ALS for failing to inform the court that an interpreter would not be available, found that it "was serious misconduct" and did "cause waste" when the case had to be adjourned.
But he declined to award costs because the incident occurred in the first days of the contract and represented "teething" difficulties. He added: "There will be problems with this contract if the point of contact is with a call centre." Counsel for ALS said that the company had asked the MoJ not to introduce the service across the whole country immediately.
The shadow justice minister, Andy Slaughter, said: "Interpreters are a highly skilled and essential part of the justice system. This scheme sacrifices that in favour of unachievable savings and private profit. We questioned [the justice secretary] Ken Clarke in November about the business model of this contractor but he ignored our warnings. The result is confusion and delay in the courts, the potential for serious miscarriages of justice, huge wasted costs and risks to public safety. People are being wrongly remanded in custody for lack of information and courts are grinding to a halt."
Syed Amjad Ali, 53, of Reliance Translations, who organised the Manchester demonstration, said: "Interpreters were getting £30 an hour before, for a minimum of three hours, now they offering them £16-£22, no travel for the first hour and petrol of 20p per mile.
"Interpreters are not going to work on these low rates and this is going to affect the quality of interpretation. Three Romanian interpreters were booked by ALS in Manchester city magistrate court and no one turned up, so the trial has been postponed.
"At an immigration tribunal in Manchester, a Czech au-pair came. She had never been in court before and she asked us: 'How do you address the judge? Is it your highness or your excellency?' That is the kind of people they are sending, despite the fact their contract clearly states they will use only qualified interpreters. We are seriously concerned about the welfare and risk to the witnesses and defendants."
Unite, the union that represents many interpreters, has raised as an example of potential problems caused by inadequate interpreting the case of Iqbal Begum, a woman who killed her husband after years of domestic abuse. Only after the trial and her conviction for murder in 1981 did it emerge that the court interpreter did not speak her language. She had no idea about the difference between murder and manslaughter. Begum was eventually released on appeal but took her own life.
Locog, the London Olympics organising committee, confirmed that ALS would be translating brochures and guides for athletes, the media and officials. "We have been working with them since 2010," a Locog spokesman said. "All is going well." That contract is worth less than £10m.
In an attempt to recruit more interpreters, ALS has begun offering more favourable terms in recent days. "The proposed cost reductions are based on a combination of operational efficiencies and the removal of some of the financial payment terms that had become extremely costly," said a spokesperson.
"We have consulted with linguists and listened to their feedback regarding the new payment terms and the fact that court case durations are often much shorter than the original booking time. As a result we have increased payments and travel expenses to combat some of this loss of earnings for interpreters."
ALS, which admits cases have been cancelled, said it worked with "hundreds of public sector customers, providing a range of language services. We currently deliver on our commitments to all of these customers." A spokesperson added: "We investigate, in full, any customer complaints that we receive."
Asked about calls to interpreters who did not wish to work with ALS, the company said: "If a suitable linguist cannot be located within our database for an assignment then we will explore other public databases to identify qualified freelance linguists and offer them the opportunity to work with us."
An MoJ spokesperson said: "There have been an unacceptable number of problems in the first weeks of full implementation of the contract and we have asked the contractor to take urgent steps to improve performance. We remain committed to ensuring the rights and needs of those who require interpreters are safeguarded, and are monitoring the system on a daily basis."
Under the contract, financial penalties can be imposed for failures to deliver services.
The company
Applied Language Solutions was founded by Gavin Wheeldon in 2003. His ambition, stated on the company website, is to become "the biggest language provider in the world".
Wheeldon, now 35, began working evenings on telephone sales at the age of 14. After joining a language translation company, he launched his own firm out of the back bedroom of his home.
He appeared on the BBC2 business programme Dragon's Den, trying to negotiate a loan for £250,000 to boost his start-up company. He failed to persuade the panel to back him.
ALS has developed machine translation software to speed up the process of transcribing documents, with customers being offered the option of "light" or "heavy" edit for linguists to check grammar, meaning and spelling.
The company, based in Oldham, says it has interpreters available to work in 170 languages. It has 130 full-time staff in the UK, India, Europe and the US. In 2011, its annual turnover was £10.6m.
In interviews, Wheeldon has said he prefers driving Porsches to Ferraris. In 2008 his mother, Denise, told the Oldham Advertiser: "My nickname for Gavin was our little Arthur Daley, my dad always said if he didn't end up behind bars he'd end up making a fortune!"
Owen Bowcott and Tom Midlane
guardian.co.uk, Friday 2 March 2012 02.00 EST
As many as 1,000 interpreters are boycotting a privatised contract to supply linguistic services to all English and Welsh courts, resulting in postponed hearings, suspects being released and compensation claims.
The revolt within the professional community against cut-price employment terms imposed by Applied Language Solutions is spreading amid criticism of the quality of interpreting supplied by the Oldham-based firm.
The five-year deal with the Ministry of Justice, which began on 1 February, is intended to save £18m a year out of an annual budget of £60m. ALS also has exclusive contracts to supply translation services to the London 2012 Olympics and a number of NHS trusts.
Within the courts, solicitors, magistrates and judges have complained of disruption and warned about the danger of miscarriages of justice. In some cases suspects have had to be released when no interpreters were available; in others people have spent extra time in detention. During one hearing at Sandwell magistrates court, a solicitor had to translate proceedings into Punjabi for a client because there was no interpreter.
The justice minister, Crispin Blunt admitted in the Commons that there were "an unacceptable number of problems in the first two weeks of full implementation of the contract". The Ministry of Justice said it was monitoring the situation on a daily basis.
ALS was bought by the public services provider Capita last December. Two weeks later, after problems emerged, the department authorised courts to bypass the centralised system for urgent cases until further notice, allowing them to hire their own interpreters without going through the company.
According to interpreting organisations' estimates, about 60% of the 2,300 people on the National Register of Public Service Interpreters are refusing to work for ALS. Last week there were protests outside Manchester's crown courts. Interpreters claim hourly rates have been slashed and that they are being offered minimal travel allowances.
Ian Kelcey, former chair of the Law Society's criminal law committee, described the situation as "little short of a debacle". He added: "The problem with ALS is that the government decided to do it and chose someone who probably can't provide the capacity. We are not sure they are using interpreters of a requisite standard."
Freelance interpreters, who condemn the contract as a monopoly, have accused ALS of using interpreters inexperienced with court work. But ALS says it only uses "qualified interpreters who have been assessed and demonstrated evidence of suitable experience and linguistic skills".
David Evans, chairman of the Magistrates' Association in Lincolnshire, where scores of cases have been postponed, said: "There have been instances of interpreters just not turning up. We have had people arrested but because there's no interpreter they have had to be released. Some have been arrested and released several times for that reason. It's not good for justice.
"I'm getting stories about it every time I speak to magistrates. No one is happy with this. I understand interpreters have not been offered very attractive terms. I have heard of an interpreter being sent up from Hertfordshire; that can't be cost-effective if the contract is supposed to save money."
Ken Sheraton, a district judge in Peterborough, said he was unable to go ahead with two cases in one day because interpreters failed to materialise. In the first week of the ALS contract, 12 cases had to be adjourned in the city's magistrates court.
Geoffrey Buckingham, chair of the Association of Police and Court Interpreters, said applications were being made by solicitors for wasted costs orders against ALS so that their clients would not have to pay extra for cases that were delayed or postponed.
In a letter to the MoJ, he complained about interpreters receiving repeated calls. "Hardly a day goes by without colleagues [receiving] unwanted and unsolicited approaches despite not being registered with the contractor [ALS]." Names of interpreters may have been obtained without permission, he suggested, raising questions about data protection.
At Snaresbrook crown court in east London, Judge Murray Shanks, considering an application for a wasted costs order against ALS for failing to inform the court that an interpreter would not be available, found that it "was serious misconduct" and did "cause waste" when the case had to be adjourned.
But he declined to award costs because the incident occurred in the first days of the contract and represented "teething" difficulties. He added: "There will be problems with this contract if the point of contact is with a call centre." Counsel for ALS said that the company had asked the MoJ not to introduce the service across the whole country immediately.
The shadow justice minister, Andy Slaughter, said: "Interpreters are a highly skilled and essential part of the justice system. This scheme sacrifices that in favour of unachievable savings and private profit. We questioned [the justice secretary] Ken Clarke in November about the business model of this contractor but he ignored our warnings. The result is confusion and delay in the courts, the potential for serious miscarriages of justice, huge wasted costs and risks to public safety. People are being wrongly remanded in custody for lack of information and courts are grinding to a halt."
Syed Amjad Ali, 53, of Reliance Translations, who organised the Manchester demonstration, said: "Interpreters were getting £30 an hour before, for a minimum of three hours, now they offering them £16-£22, no travel for the first hour and petrol of 20p per mile.
"Interpreters are not going to work on these low rates and this is going to affect the quality of interpretation. Three Romanian interpreters were booked by ALS in Manchester city magistrate court and no one turned up, so the trial has been postponed.
"At an immigration tribunal in Manchester, a Czech au-pair came. She had never been in court before and she asked us: 'How do you address the judge? Is it your highness or your excellency?' That is the kind of people they are sending, despite the fact their contract clearly states they will use only qualified interpreters. We are seriously concerned about the welfare and risk to the witnesses and defendants."
Unite, the union that represents many interpreters, has raised as an example of potential problems caused by inadequate interpreting the case of Iqbal Begum, a woman who killed her husband after years of domestic abuse. Only after the trial and her conviction for murder in 1981 did it emerge that the court interpreter did not speak her language. She had no idea about the difference between murder and manslaughter. Begum was eventually released on appeal but took her own life.
Locog, the London Olympics organising committee, confirmed that ALS would be translating brochures and guides for athletes, the media and officials. "We have been working with them since 2010," a Locog spokesman said. "All is going well." That contract is worth less than £10m.
In an attempt to recruit more interpreters, ALS has begun offering more favourable terms in recent days. "The proposed cost reductions are based on a combination of operational efficiencies and the removal of some of the financial payment terms that had become extremely costly," said a spokesperson.
"We have consulted with linguists and listened to their feedback regarding the new payment terms and the fact that court case durations are often much shorter than the original booking time. As a result we have increased payments and travel expenses to combat some of this loss of earnings for interpreters."
ALS, which admits cases have been cancelled, said it worked with "hundreds of public sector customers, providing a range of language services. We currently deliver on our commitments to all of these customers." A spokesperson added: "We investigate, in full, any customer complaints that we receive."
Asked about calls to interpreters who did not wish to work with ALS, the company said: "If a suitable linguist cannot be located within our database for an assignment then we will explore other public databases to identify qualified freelance linguists and offer them the opportunity to work with us."
An MoJ spokesperson said: "There have been an unacceptable number of problems in the first weeks of full implementation of the contract and we have asked the contractor to take urgent steps to improve performance. We remain committed to ensuring the rights and needs of those who require interpreters are safeguarded, and are monitoring the system on a daily basis."
Under the contract, financial penalties can be imposed for failures to deliver services.
The company
Applied Language Solutions was founded by Gavin Wheeldon in 2003. His ambition, stated on the company website, is to become "the biggest language provider in the world".
Wheeldon, now 35, began working evenings on telephone sales at the age of 14. After joining a language translation company, he launched his own firm out of the back bedroom of his home.
He appeared on the BBC2 business programme Dragon's Den, trying to negotiate a loan for £250,000 to boost his start-up company. He failed to persuade the panel to back him.
ALS has developed machine translation software to speed up the process of transcribing documents, with customers being offered the option of "light" or "heavy" edit for linguists to check grammar, meaning and spelling.
The company, based in Oldham, says it has interpreters available to work in 170 languages. It has 130 full-time staff in the UK, India, Europe and the US. In 2011, its annual turnover was £10.6m.
In interviews, Wheeldon has said he prefers driving Porsches to Ferraris. In 2008 his mother, Denise, told the Oldham Advertiser: "My nickname for Gavin was our little Arthur Daley, my dad always said if he didn't end up behind bars he'd end up making a fortune!"
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