terça-feira, 30 de novembro de 2010

Guia de carreiras: tradutor e intérprete

O aumento do número de eventos no Brasil e o crescimento dos investimentos no país fizeram aumentar as oportunidades de trabalho para tradutores e intérpretes. Um jovem em início de carreira ganha em torno de R$ 2,5 mil e R$ 3 mil em uma empresa e um profissional com boa rede de contatos chega a receber R$ 15 mil.


O trabalho se divide entre a tradução de documentos, textos, contratos, publicações, áudios, filmes e legendas e a interpretação em palestras e eventos.

A tradução falada pode ser simultânea, feita ao vivo com uso de cabine e de equipamentos eletrônicos, ou consecutiva, feita no momento seguinte à fala do palestrante em curtos intervalos de tempo.

O perfil de quem trabalha como tradutor de textos e com interpretação é bem diferente, segundo Pérsio Burkinski, diretor-fundador da Millennium Traduções e Interpretações, cooperativa de profissionais que traduz para inglês, espanhol, italiano, francês, alemão, sueco e finlandês.

"O tradutor é mais solitário, no sentido que faz trabalho na casa dele ou no escritório. Não precisa ter contato grande com outras pessoas. O intérprete precisa ser pessoa que gosta de se comunicar, de falar com os outros, de interatividade, de estar com outras pessoas", disse Burkinski.

A profissão exige, em primeiro lugar, que a pessoa tenha muita familiaridade com ao menos duas línguas, a língua natal e uma outra. A tradução falada exige ainda um alto nível de concentração, para que seja possível ouvir e traduzir discursos, entrevistas e palestras.

Formado em administração, Burkinski começou a trabalhar como intérprete em uma temporada em que trabalhou em Nova York. Era chamado para atuar no tribunal da cidade em julgamentos de portugueses e de brasileiros. Após morar em outros países, voltou ao Brasil atuando como professor de línguas e tradutor.

Guia de carreiras: administração de empresas Guia de carreiras: agronomia Guia de carreiras: logística Área ambiental expande mercado de trabalho para os biólogos Para entrar na área, que não tem regulamentação, um estudante pode fazer faculdade de tradução e intéprete, letras ou então fazer outra faculdade, mas manter o foco no estudo de línguas.

Quem quer trabalhar com interpretação precisa fazer cursos livres para praticar e estudar a língua todos os dias, já que novas palavras e expressões nascem diariamente. Além disso, segundo o tradutor Eduardo Castelã Nascimento, de 33 anos, que também atua na Millennium, o profissional precisa pesquisar o assunto que vai traduzir para se familiarizar com o vocabulário da área. "O profissional trabalha com pressão e precisa ter uma preparação muito boa", disse.

Os dois profissionais são tradutores juramentados, o que significa que prestaram concurso público em juntas comerciais estaduais e têm permissão para traduzir documentos oficiais, contratos e julgamentos

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Israeli scholar completes translation of Talmud

After 45 years of 16-hour work days, an Israeli scholar has finally completed his life's work — a translation of the entire Talmud, one of Judaism's most important texts, to make it accessible to ordinary people.


Rabbi Adin Steinsaltz began his translation and commentary on the Talmud in 1965. This week he is publishing the last book of his 46-volume series.

Steinsaltz has written some 60 books on subjects like zoology and theology, but his translation of the Talmud from Aramaic to Hebrew, adding his own comments, marks his crowning achievement.

In a radio interview Monday, Steinsaltz said his motto is: "Let my people know."

"I did it because it is necessary," he told Israel's Army Radio. "The Talmud is the spine of our culture ... I wanted to restore to the Jewish people their heritage."

The Talmud is made up of two main parts: the Mishna, originally in the form of oral law, written down in the third century A.D. after the destruction of the Second Jewish Temple; and the Gemara, a much lengthier work amplifying the Mishna and compiled in the centuries that followed.

The Gemara is a collection of rabbinical debates over the points raised in the Mishna. The debates range from whimsical to angry to humorous. Often a conclusion is reached about what the Mishna means, resulting in a declaration of Jewish law, but sometimes a "tie" is declared.

Jewish scholars say the thought processes and associations found in the debates are at least as important as the conclusions drawn.

Because of their complexity, the text and meaning remained beyond the scope of most Jews, even though the original voluminous and detailed rabbinical debates have been supplemented by commentaries from scholars of later eras on the pages of the Talmud.

Steinsaltz addressed that by translating the Talmud from Aramaic, the tongue of the rabbis of the Gemara, into Hebrew, the language of modern Jews.

In addition to the full Hebrew translation, Steinsaltz has rendered parts of the Talmud into English, Spanish, French, and Russian.

His achievement was celebrated this week with the Global Day of Jewish Learning — described as the first worldwide, trans-denominational and non-denominational event devoted to Jewish study.

Over the years, there has been some opposition to Steinsaltz's project from ultra-Orthodox scholars who believe that Talmud study should be reserved for rabbinical experts.

Steinsaltz, 72, was born to secular parents and began his scholarly life studying physics and chemistry at Jerusalem's Hebrew University. At the age of 24, according to his website, he became the youngest school principal in Israel's history. Three years later, he began his seminal work on the Talmud.

He has worked extensively on the mystical world of Kabbalah, with his book on the subject translated into eight languages. Steinsaltz, who lives in Jerusalem, also established a network of schools and educational institutions in Israel and the former Soviet Union.

MSNBC

Julgamento com interpretação simultânea pela linguagem de sinais

Um acontecimento inusitado ontem no TJRS: uma apelação de uma portadora de deficiência auditiva foi julgada mediante acompanhamento por uma intérprete de Líbras disponibilizada pelo próprio tribunal.


Não bastasse o inusitado fato, o mérito da causa também desperta interesse dos operadores do Direito.


A apelante é impetrante de um mandado de segurança distribuído à 11ª Vara da Fazenda Pública do Foro Regional do Partenon, em Porto Alegre (RS), no qual requer a disponibilização, pelo Detran/RS, ou a permissão para contratar, de um intérprete de Líbras (Lingua Brasileira de Sinais) para a realização de provas para a obtenção de habilitação para dirigir.

Por possuir deficiência auditiva (surdez neurossensorial profunda bilateral), a impetrante diz necessitar do auxílio, pois a Líbras apresenta gramática e estrutura próprias, diferentes das da língua portuguesa, o que lhe dificulta a realização do exame teórico.

Em primeiro grau, após parecer do Ministério Público de primeiro grau pela denegação da segurança, o juiz Sérgio Luiz Grassi Beck proferiu sentença de improcedência do pedido, fundada na obrigação legal de o condutor de veículo saber ler e escrever, requisito este que atua em favor da segurança do trânsito.

Ainda segundo o juiz de primeiro grau, algumas limitações devem ser respeitadas, sob pena de se colocar a coletividade em risco. Ademais, entendeu o magistrado que a tradução da prova privilegiaria a impetrante em relação a analfabetos, que não podem se valer de outra pessoa que leia as provas por eles.

Para o juiz Beck, a impetrante deveria submeter-se ao exame teórico conforme a Ordem de Serviço n. 03/2008 - que prevê a disponibilização de intérprete apenas nas partes inicial e final do exame teórico - ou aguardar a implementação de medidas de adaptação que estão sendo desenvolvidas pelo Detran.

Inconformada com a sentença, a impetrante apelou ao TJRS, tendo seu recurso distribuído à relatoria da desembargadora Denise Oliveira Cezar, da 2ª Câmara Cível.

Antes do julgamento da apelação na sessão de ontem (10), momentos de tensão: a intérprete convocada pelo tribunal atrasou-se, criando enorme expectativa à impetrante, familiares e advogado que se encontravam no recinto à espera da decisão.

Usando de bom senso, o presidente da Câmara, desembargador Arno Werlang, ponderou que, embora o tribunal não estivesse obrigado a fornecer intérprete de Líbras, o início do julgamento da apelação da jovem impetrante deveria aguardar que outros processos fossem julgados antes - apesar da preferência cronológica -, dando, assim, tempo para que a profissional chega-se ao local.

Após o julgamento de alguns processos que "passaram à frente na fila" da sessão, finalmente adentrou na sala a tão aguardada intérprete, para a satisfação de todos que ali estavam.

A intérprete postou-se de pé, à esquerda da secretária da Câmara e, perante todos os assistentes, iniciou o seu trabalho de transportar à apelante o entendimento de tudo o que era falado sobre o seu processo.

Iniciou a relatora por ler o relatório da apelação, passando-se, em seguida, à sustentação oral proferida pelo advogado Alexandre Caetano Pereira.

Em suas alegações, o procurador lembrou que há casos de deficientes auditivos habilitados para dirigir automóveis, não havendo distinção com relação ao caso do estrangeiro que dirige fora do país sem ter que comprovar proficiência na língua estrangeira.

Segundo o advogado, não haveria privilégio á impetrante na autorização pretendida, pois cidadãos desiguais devem ser tratados de forma desigual, principalmente porque a apelante saber ler português, tendo dificuldades apenas para compreender a estrutura gramatical da língua, distinta da da Líbras.

Disse, ainda, que as aulas de formação de condutores podem ser acompanhadas por familiares de portadores de deficiência auditiva ou por intérprete, devendo a autoridade prover as necessárias adaptações para que o mesmo ocorra durante os exames teóricos, não podendo o cidadão aguardar a demora da regulamentação.

Detalhe enfatizado pelo advogado: a impetrante tem os conhecimentos exigidos para dirigir, tendo sido aprovada nas fases aplicadas até então, apenas tendo dificuldade de acesso às questões teóricas.

Passada a palavra ao Ministério Público de segundo grau, a procuradora de Justiça Maria Loreni Cargnelutti, um momento de forte emoção: após exarar seu parecer pelo provimento da apelação, a procuradora foi às lágrimas dizendo entender o drama por que passa a impetrante, quase sem conseguir proferir suas palavras.

A procuradora Maria Loreni observou que a impetrante duas linguagens - Líbras e português - e fez uma comparação consigo própria, revelando não compreender o que dizia a intérprete que ali, ao lado, desempenhava a sua função.

No seu entendimento, é "fora de propósito" cercear o direito da impetrante.

A relatora inaugurou a votação pelo provimento do apelo. Explicou que o Poder Público dele garantir formas de apoio e uso da Líbras em suas instâncias e referiu que, ao consultar o saite do DETRAN/RS na Internet, descobriu que já foram cadastrados intérpretes para atuar junto a postulantes portadores de deficiência auditiva.

Há, segundo a desembargadora, direito líquido e certo a sustentar a determinação de realização dos exames teóricos pela impetrante com o auxílio de intérprete profissional, como "concretização do princípio fundamental da dignidade da pessoa humana", pois a autoridade possui condições de prover condições para que tal se realize.

A desembargadora Denise ainda louvou a atitude da apelante de postular seu direito em Juízo, "abrindo portas a outras pessoas coma mesma dificuldade", prestando um "serviço à sociedade".

Por sua vez, o presidente, desembargador Arno Werlang, ressaltou o esforço em providenciar uma intérprete para propiciar que a apelante pudesse entender o julgamento e, abominando a "burocracia", acompanhou a relatora.

Ao final, a desembargadora Sandra Brisolara Medeiros ratificou o voto condutor e parabenizou a autora pela sua postura de buscar seu direito em Juízo. "Uma deficiência não pode impedir o exercício de um direito", asseverou.

Assim, provida a apelação com todas as manifestações orais transmitidas à apelante por meio da intérprete de Líbras, viveu ontem o TJRS mais um capítulo apreciável na sua rica história de julgamentos memoráveis. Antes mesmo de iniciar o julgamento, o desembargador presidente já concitava os estudantes que ali estavam a permanecer na sala para testemunhar um fato diferente jamais antes experimentado pelo próprio magistrado de tantos anos de carreira.

O acórdão ainda não foi publicado. (Proc. n. 70037154853).


Jus Brasil Notícias
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tradutor de conversa da Google previsto para 2011

Tradutor de conversa da Google previsto para 2011. Segundo o diretor de produtos para telefonia móvel do Google, o brasileiro Hugo Barra, o aguardado sistema de tradução de conversas em tempo real da empresa, para smartphones, deve estrear em solos brasileiros no início de 2011.


Em entrevista concedida para o portal da revista Veja, Barra afirmou que o novo sistema permitirá que duas pessoas mantenham diálogos falando cada uma em seu idioma natal.

Ao que parece, o programa é baseado no já existente software Google Translate. “O que estamos fazendo agora é adicionar o que chamamos de ‘conversation mode’, uma ferramenta que permitirá a entrada e saída de voz”, disse Barra.

A princípio, o aplicativo terá apenas cinco ou seis idiomas de tradução disponível. Ainda não foi confirmada uma data específica de estreia do serviço no Brasil; Barra declarou, no entanto, que o país tem ganhado força na lista de prioridades do Google.

Caso a vinda do aplicativo se confirme, donos de aparelhos Android e iPhone serão os primeiros contemplados, já que em ambas plataformas o Google Translate já opera em sistema de voz para texto.

Lazer tecnologia

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Judge allows fraud case against translator company

A federal judge wants a closer examination of allegations that a defense contractor knowingly hired interpreters who failed language proficiency exams and sent them to work alongside U.S. troops in Afghanistan.

U.S. District Judge Leonie Brinkema on Friday rejected a bid by the contractor, Mission Essential Personnel of Columbus, Ohio, to have the case thrown out. Attorneys for the company argued the suit brought by Paul Funk, a former Mission Essential Personnel employee-turned-whistleblower, is based on speculation and assertions.

But Brinkema disagreed. She said she is allowing the case to move forward because the service being provided to the government — qualified translators working in a war zone — is so important to the U.S. mission in Afghanistan.

"Let the light be shone upon the situation," she said at a hearing. "These types of contracts have to be fastidiously complied with."


Skilled translators are a critical link between American troops, civilian officials and Afghans, most of whom speak Dari and Pashto. Without clear communications, American and Afghan lives are at greater risk, according to military officials.

Mission Essential Personnel — known as MEP — received a contract from the Army's Intelligence and Security Command in May 2007 for linguist and translation services. Through the contract, now valued at $1.4 billion, MEP has hired close to 6,000 interpreters in Afghanistan. Nearly 4,500 of those are Afghans or other non-U.S. citizens. The rest are U.S. citizens with security clearances who can earn more than $200,000 a year.

MEP says it has received outstanding performance ratings from the Army, proof the company is delivering qualified interpreters.

But Funk, who worked as an MEP manager in 2007 and 2008, claims the company billed the government for translators who didn't make the grade. His lawsuit alleges a pattern of fraud aimed at meeting the military's growing demand for Afghan interpreters: test results doctored, cheat sheets given to applicants and candidates who could barely speak English.

"They are not testing appropriately," said Kit Pierson, Funk's attorney. "And when people don't pass, they're being moved through the pipeline anyway."

MEP has called Funk a disgruntled ex-employee who resigned from the company due to unspecified "financial improprieties" in his office. When Funk sought to get his job back, the company says it refused, and Funk responded by suing.

But in documents filed in federal court, Funk's attorneys say he did nothing improper while at MEP and that the company is trying to sully his reputation to discredit the case.

In Brinkema's courtroom, Tony Anikeeff, MEP's attorney, urged the judge to dismiss the case. Funk's claims of fraud suffer from an "utter failure of proof" and gloss over the complexities of the Army contract, Anikeeff said.

Funk's claims were filed under the False Claims Act, which allows citizens to sue federal contractors on behalf of the United States if they have evidence of fraud. If the case is successful, the person who files the suit receives a share of the recovered money.

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Chico Buarque leva Prêmio Jabuti 2010 por melhor ficção do ano - Veja tambénm a premiação dos tradutores

'Leite derramado' foi vencedor na escolha dos júris oficial e popular. É a terceira vez que o músico sai premiado na categoria.

Nas categoria de tradução tivemos:
 
TRADUÇÃO


1º - "O leão e o chacal mergulhador" (Globo), tradução de Mamedi Mustafa Jarouche

2º - "Canção do venrável" (Globo), de Carlos Alberto Fonseca

3º - "Trabalhar cansa" (Cosac Naify), de Maruricio Dias


TRADUÇÃO DE OBRA LITERÁRIA DO ESPANHOL PARA O PORTUGUÊS


1º - "Purgatório" (Cia das Letras), tradução de Bernardo Ajzenberg

2º - "Três tristes tigres" (José Olympio), tradução de Luis Carlos Cabral

3º - "Cem anos de solidão" (Record), tradução de Eric Nepomuceno

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Da Arte da tradução como tarefa impossível

A Mulher dos Cinco Elefantes. Eis um documentário "pequeno", com um personagem discreto e, pela forma como é feito, revela-se grande. O filme de Vadim Jendreyko destaca uma figura quase sempre habitante da penumbra, um tradutor. Ou melhor, uma tradutora.

Quem é ela? Swetlana Geir, 85 anos, considerada a maior tradutora da literatura russa para o alemão. Acompanhamos um pouco o seu trabalho. Ela conta com a ajuda de outra mulher, mais ou menos da sua idade, que datilografa as frases à medida que Swetlana as vai traduzindo. Discutem alguns pontos, lá e cá. Afinal, ela é russa, aliás, ucraniana, e, por mais que conheça o alemão, deve atender os conselhos de quem tem o idioma de Goethe como língua materna.

O trabalho passa por um segundo pente fino. Swetlana lê o texto para um especialista em sonoridade do idioma alemão para ver se a frase mantém a musicalidade do original. Ou se consegue se aproximar o máximo possível do que foi escrito no original. Pois toda tradução, no fundo, é um trabalho impossível. Cada idioma tem sua particularidade, sua personalidade, sua música, traz embutida em si uma cultura e visão de mundo; por isso, é, no limite, intraduzível.

Certo, Mas o que seria de nós se alguém não nos houvesse franqueado, mesmo com essas limitações, o mundo de Dostoievski, Chekhov, Gogol, Turgeniev?

Luiz Zanin Oricchio - O Estado de S.Paulo

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Intérprete no governo Dilma

A presidenta eleita Dilma Rousseff também precisará de tradutor em seu governo. Logo Sérgio Xavier Ferreira é o primeiro a garantir seu emprego a partir do ano que vem.


No entanto, como pretende manter sua agenda de viagem para estabelecer o diálogo com a comunidade internacional, o presidente Lula continuará necessitando de seu fiel escudeiro.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

EU Urges Universities to Offer Translation Courses

The European Commission recently launched a new effort to spur more universities to offer translation courses. This latest initiative comes amid growing concern about future translator shortages in EU language departments. The EC established the European Masters in Translation (EMT) last year in response to an accelerating demand for language services. Between 2004 to 2007, the number of official EU languages more than doubled The EC announcement stated that the EMT university network will be enlarged to help the European market respond "to a growing shortage of properly qualified translators in the job market." Currently, the network has 34 members, but the Commission says that nearly 250 universities offer translation courses across the EU. "The long-term aim of the EMT project [is] to raise the standard of translator training," says Androulla Vassiliou, the EU's commissioner for education, multilingualism, training, and youth. Vassiliou adds that “In many countries, anyone can claim to be a translator without any guarantee of professional competence.” EMT courses are designed to train linguists in skills for the modern job market, including project management, negotiation, and entrepreneurship. EU institutions spend about 1 billion euros a year on translation and interpreting services. Nearly three-quarters of EU documents are originally written in English, 12 percent in French, and 3 percent in German. Commissioner Vassiliou predicts that the EU's languages sector increase its turnover by 10 percent annually and will be valued at as much as 20 billion euros by 2015. Many personnel in the EU institutions' languages departments are nearing retirement, yet the vacated positions are not being filled at the same rate. In addition, the EU's requirements are so rigorous that less than one-third of applicants are successful. The commission says it regards linguistic diversity as a core value of the EU. It provides 50 million euros a year in support of language activities and projects.

EurActiv (Belgium) (10/13/10)

Egypt author threatens to sue over Hebrew translation

CAIRO (Reuters) – An Egyptian author said on Saturday he would take legal action against the publishers of an unauthorized Hebrew translation of his bestselling novel, released without his permission by a Jerusalem-based group.


The Israel-Palestine Center for Research and Understanding said it had translated Alaa al-Aswany's novel "The Yacoubian Building" and was offering it to readers for free, to "expand cultural awareness and understanding."

In a statement available online, the group said Aswany had refused to give permission for an authorized translation of the novel into Hebrew. The 2002 novel, which has been translated into 32 languages and distributed over 100 countries, offers a scathing critique of Egyptian society in the 1950s.

"This is a severe violation of my copyrights," Aswany told Reuters by telephone. "The Yacoubian Building was translated, published and distributed for free without my permission."

Ansary would not say whether he would ever allow an authorized translation of the novel into Hebrew, but said publishing a translation without his permission amounted to "intellectual theft."

"Intellectual property of Arab writers is not up for grabs," Aswany said. "Israel radio has broadcast Egyptian songs without paying royalties. Songs of (Egyptian singer) Umm Kulthum are broadcast every day for free on Israeli radio without respecting copyrights. This would never happen to Frank Sinatra songs."

Egypt signed a peace agreement with Israel in 1979, but ties have often been chilly.

(Writing and reporting by Marwa Awad; Editing by Peter Graff)

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