segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

8th International Workshop on Natural Language Processing and Cognitive Science - NLPCS 2011

Special Theme: Human-Machine Interaction in Translation

http://www.cbs.dk/nlpcs2011

20-21 August, 2011 - Copenhagen, Denmark

Important Dates for NLPCS 2011

Paper Submission: 2nd May 2011

Authors' Notification: 6th June 2011

Final Paper Submission: 15th July 2011

Registration and Payment: 15th July 2011

Workshop : 20-21 August 2011


Scope and Topics of NLPCS workshop

The aim of this workshop is to foster interactions among researchers and practitioners in Natural Language Processing (NLP) working within the paradigm of Cognitive Science (CS). Research into NLP involves concepts and methods from many fields including artificial intelligence, linguistics, computational linguistics, statistics, computer science, and most importantly cognitive science.

The overall emphasis of the workshop is on the contribution of cognitive science to language processing, including conceptualisation, representation, discourse processing, meaning construction, ontology building, and text mining.

The special theme of this year's NLPCS workshop is "Human-Machine Interaction in Translation" . Therefore, we particularly welcome papers addressing aspects of human and machine translation and human-computer interaction in translation.

Additional topics of interest include, but are not limited to:

– Cognitive and Psychological Models of NLP

– Computational Models of NLP

– Evolutionary NLP

– Situated (embodied) NLP

– Multimodality in speech / text processing

– Text Summarisation and Information Extraction

– Natural Language Interfaces and Dialogue Systems

– Multi-Lingual Processing

– Pragmatics and NLP

– Speech Processing

– Tools and Resources in NLP

– Human and Machine Translation

– Ontologies

– Text Mining

– Electronic Dictionaries

– Evaluation of NLP Systems

These topics can be addressed from any of the following perspectives:

full automation by machines for machine (traditional NLP or HLT), semi-automated processing, i.e. machine-mediated processing (programs assisting people in their tasks), simulation of human cognitive processes.

With this year's special theme we also welcome submissions on translators' experiences with CAT tools, human-machine interface design, methods for and evaluation of interactive machine translation, feasibility studies, user simulation, etc.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Twitter abre centro de tradução e pede ajuda aos usuários

O Twitter lançou na segunda-feira (14) um centro de tradução em um esforço para levar o microblog para outras línguas. Para a tarefa, a empresa está pedindo ajuda dos usuários do serviço.


Chamado em inglês de Translation Center, o serviço irá traduzir o site Twitter.com, os aplicativos móveis do microblog (para iPhone e Andoird, por exemplo) e sites de negócios e de ajuda da empresa. A tradução já está disponível em inglês, francês, alemão, italiano, japonês, coreano e espanhol – os usuários podem melhorar a tradução destes idiomas – e o Twitter trabalha para adicionar as línguas, portuguesa, russa, turca entre outras.

Os tradutores voluntários não irão traduzir mensagens do Twitter, avisa a companhia, e sim, seus produtos. Para se inscrever, os interessados devem entrar no site do centro de tradução. A conta do Twitter @translator foi criada para ajudar voluntários e interessados sobre este processo.

O lançamento do centro de traduções ocorre em um momento que alguns países estão realizando protestos democráticos e utilizando o microblog para se organizar e para protestar. Ter a língua nativa disponível, ajuda estes povos, diz a empresa. O Twitter foi uma ferramenta muito utilizada pelos egípcios durante uma série de protestos que terminaram com a renúncia do presidente Hosni Mubarak.

G1 - Globo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Português vai ser uma das próximas línguas do Twitter

A língua portuguesa vai ser uma das próximas a estar presente no Twitter, revelou o CEO do serviço de micro-blogues


A revelação foi feita por Dick Costolo durante uma intervenção feita no Mobile World Congress, que está a decorrer por estes dias em Barcelona.

A par do português, durante os próximos meses o Twitter pretende lançar versões em indonésio, russo e turco, adiantou o responsável.

Outra das novidades apresentadas pela empresa em Barcelona foi a funcionalidade Twitter Translation Center, Centro de Tradução do Twitter, em português.

Esta é uma ferramenta criada pelo serviço, que permite aos utilizadores ajudarem o Twitter a traduzirem para as suas línguas os novos produtos do site, à medida que são apresentados, numa lógica de voluntariado.

Para ajudar os utilizadores do site que pretendam aderir à ferramenta foi criada uma nova conta: @translator

Sol

Contos angolanos lançados em Cuba

Uma "Antologia de Contos Angolanos" de 39 narradores traduzida para espanhol foi lançada no domingo, na Fortaleza de San Carlos de la Cabaña, em Havana.

Publicado com a chancela cubana da Editorial Arte e Literatura, na colecção Orbis, no âmbito da 20ª edição da Feira Internacional do Livro de Havana, que decorre de 10 a 20 deste mês, o livro reúne, nas suas 239 páginas, contos de escritores relevantes no panorama literário angolano, por abarcarem um amplo espectro generalizado e demonstrarem a existência de uma cultura sólida, expoente da indiscutível identidade cultural.

Entre os autores constam nomes como Agostinho Neto (Naúsea), Arnaldo Santos (La liberación de los hombres-jinzéu), Boaventura Cardoso (El gavilán vino del sur y…!pum!), Cornelio Caley (La rueda de Tchingadu), Costa Andrade (La planta decorativa), David Mestre (El reloj de bolsillo), Jofre Rocha (El drama de Vavó Tutúri), Manuel Rui (La caja de cerveza), Ondjaki (La bosla va lejos), Óscar Ribas (El alma), Pepetela (Extraños pájaros de alas abiertas), Raul David (Dramas de las tierras de cultivo) e Uanhenga Xitu (Solo entre mujeres).

Na apresentação da obra, António Fonseca, director do Instituto Nacional das Indústrias Culturais, escreve que a selecção de contos foi feita para dar a conhecer a literatura angolana aos "irmãos" cubanos. "Este é o género narrativo que melhor corresponde à prática da ancestralidade oral e é o de mais ampla utilização na literatura tradicional", acrescentando que a narrativa "é mais fácil aos leitores cubanos no processo de comunicação, recepção e descodificação da mensagem". Na ocasião, o adido cultural da Embaixada de Angola em Cuba, António Gonçalves, disse não ser novidade que a narrativa, mais exactamente o conto, é a arte literária mais representativa do continente africano, pelo que, no caso de Angola, a narração surge com o livro "Nga Muturi", publicado por Alfredo Troni, em 1882. "Nga Muturi’ saiu a público em Lisboa, publicado pelo jornal "Diário da Manhã" em forma de folhetim; contendo sete capítulos e com 30 páginas aproximadamente. É pois evidente que em 2012 estaremos a celebrar o 130º aniversário do surgimento da narrativa em Angola", disse o também escritor, sublinhado que em 2014 Angola celebrará 165 anos de existência da poesia escrita em língua portuguesa.

Referiu que a narrativa angolano viria a consolidar-se com a publicação de dois livros: "Segredo da Morta", romance de costumes angolanos, de António de Assis Júnior (1935), e "Uanga" (Feitiço), romance folclórico de Óscar Ribas (1951). Segundo António Gonçalves, as grandes referências da narrativa angolana moderna deram-se a conhecer nas décadas de 60, 70 e 80, com Luandino Vieira ("A Cidade e a Infância"), Pepetela "As Aventuras de Ngunga" (1973) e Manuel Rui "Quem me dera ser Onda" (1982).

Para a estudiosa cubana Dominica Diez, que fez a tradução da obra, assumir a tradução da antologia – sem ser um lugar-comum – foi uma grande responsabilidade, entre outras coisas, pelo curto espaço de tempo de três meses que teve para traduzir os contos e pelo prestígio literário dos autores da antologia, que são merecedores de uma cuidadosa interpretação das suas obras.

Referiu que para isso foi necessário incrementar a busca de soluções alternativas devido à abundância de termos em língua nativa africana, que não são do seu domínio, pelo que contou com o apoio, entre outros, de António Fonseca, António Gonçalves, Dina Sarracino Rivero, e dos estudantes angolanos do Instituto Superior de Artes cubano (ISA), Emanuel Mendes, Bruno Manuel Neto, Gomes Domingos e Armando Zibumgana.

A cerimónia de lançamento da "Antologia de Contos Angolanos", que coincidiu com a apresentação pelo linguista e tradutor cubano, Rodolfo Alpizar, do livro "Jaime Bunda, o Agente Segredo", de Petelela, em espanhol, foi presidida pelos ministros da Cultura de Angola e de Cuba, Rosa Cruz e Silva e Abel Prieto Jiménez, respectivamente.

Os dois governantes mostraram interesse na publicação de obras literárias de autores dos dois países traduzidas quer em português quer em espanhol.

Ontem, foi ainda lançada uma outra obra de autoria angolana, traduzida em espanhol. Trata-se do livro "As aventura de Ngunga", de Petetela, primeiro escritor angolano agraciado com o Prémio Camões e autor de uma vasta obra, com destaque para "Mayombe", "Yaka", "O Cão e os Calus", "Lueji" e "A Geração da Utopia".



Último dia da visita



A delegação cultural angolana, chefiada pela titular da pasta, Rosa Cruz e Silva, termina hoje a sua visita de seis dias a Cuba, no âmbito do reforça da cooperação entre os dois países no domínio da Cultura.

Antes de deixar o país, a delegação angolana tem, no período da manhã, um encontro com o historiador de Havana, Eusebio Leal Spengler, e vai assinar o suplemento de actualização do acordo bilateral. Depois, na altura da partida, terá uma cerimónia despedida no aeroporto José Martí, presidida pelo vice-ministro da cultura cubana, Rafael Bernal

Domingo, a comitiva angolana visitou o projecto cultural comunitário "Cabildo Quissicuaba", no centro de Havana, dedicado ao desenvolvimento cultural das comunidades mais carenciadas. Segundo o seu presidente, Enrique Alemán Gutierrez, o projecto trabalha com crianças, idosos, reclusos, toxicodependentes e doentes com sida, com vista à sua reinserção na sociedade.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vaga professor de inglês

Wordmagic centro de idiomas contrata:

Professores (as) de inglês para aulas in company.

  • Desejável experiência com aulas em empresas
  • domínio da abordagem comuinicativa
  • graduado em letras, fluência nativa
Horários: manhã, tarde e noite

Oferecem: treinamento, hora/aula acima do mercado + benefícios (saúde e dental)

Enviar CV para: idiomas@wordmagic.com.br

Tradutor do Google ganha aplicativo oficial para iPhone

O Google disponibilizou na noite de ontem (9) o aplicativo oficial de sua ferramenta de tradução para iPhones. Os usuários do aparelho já podiam utilizar o recurso desde agosto de 2008, contudo, apenas por uma versão mais restrita do aplicativo acessada pela web. O aplicativo é gratuito e já está disponível por meio da App Store.

Novo aplicativo tem todos os recursos da versão web do Google Translate, mas oferece novo design e mais funções.
Claudia Tozetto, iG São Paulo

IG notícias

Livros, filme e peça marcam centenário de Elizabeth Bishop

Num dos seus mais celebrados poemas, "One Art", Elizabeth Bishop (1911-1979) escreve: "A arte de perder não é nenhum mistério;/ tantas coisas contêm em si o acidente/ de perdê-las, que perder não é nada sério".


Hoje, quando se completa o centenário de nascimento da poeta americana, os leitores brasileiros perdem um pouco de sua obra, que está fora de catálogo no país, sem previsão de reedição.

Livros de Bishop só se encontram em sebos.

Mas, lembra ela, não é nada sério.

Para o tradutor Paulo Henriques Britto, que verteu para o português boa parte da obra da autora (inclusive o verso que abre este texto), a ausência de Bishop das prateleiras não surpreende, dada a falta de interesse dos brasileiros por poesia.

Britto diz que "os leitores de poesia nesta terra são tão poucos que não compensa fazer reedições". "Quantos leitores regulares de poesia haverá no Brasil? Creio que não chegam a mil."

Os anos 90 do século passado apontaram para uma renovação do interesse por Bishop, quando a Companhia das Letras, a última editora a ter os direitos de publicação de sua obra, editou cinco títulos.

LANÇAMENTOS

Nos Estados Unidos, onde o reconhecimento de Bishop como poeta fundamental do século 20 cresceu desde a morte dela, acabam de sair três livros: novas antologias de poesia e de prosa e a correspondência da escritora com a revista "New Yorker".

Organizador da antologia em prosa e um dos principais estudiosos da obra de Bishop, de quem foi amigo, o poeta e professor Lloyd Schwartz se disse "chocado" em saber que a "excelente tradução" de Britto está fora de catálogo.

"De qualquer forma, a publicação, pela mesma editora [Companhia das Letras], de duas traduções de um grande poeta estrangeiro [a outra, anterior à de Britto, foi de Horácio Costa] no espaço de uma década seria algo inédito nos EUA", afirmou Schwartz à Folha.

"Quem sabe o centenário não estimule a Companhia das Letras a reeditar a tradução de Brito?"

A Companhia diz que discute a reedição.

A Leya do Brasil promete publicar em junho o romance "The More I Owe You", de Michael Sledge, baseado no relacionamento de Bishop com a brasileira Lota de Macedo Soares, no período em que a escritora viveu aqui, entre 1951 e o início dos anos 70.

No cinema, está em fase de produção "A Arte de Perder", de Bruno Barreto, com Glória Pires no papel de Lota. O filme é baseado no livro "Flores Raras e Banalíssimas", de Carmen Oliveira.

Outra obra nacional a respeito da poeta, a peça "Um Porto Para Elizabeth Bishop", de Marta Góes, deve reestrear em maio.

Um dos destaques da nova edição americana da prosa de Bishop é a publicação do texto original de um livro sobre o Brasil escrito sob encomenda para a coleção Time Life World Library em 1962.

Segundo Schwartz, na época a editora edulcorou a versão da escritora. "Ela detestou a edição que fizeram. A versão original é muito mais positiva a respeito do modo como o Brasil encarava os seus problemas, em comparação aos EUA, especialmente em questões de raça."

Mas a relação de Bishop com o país onde viveu seus dias mais felizes era ambígua. Deplorava o atraso e o provincianismo locais.

Numa carta ao amigo e poeta Robert Lowell, publicada em "Words in Air - The Correspondence Between Elizabeth Bishop and Robert Lowell" (Farrar, Straus and Giroux, US$ 26), escreve: "O Brasil é mesmo um horror".

Faltam tradutores para atuar em 2014

O destaque do país no cenário internacional, a expectativa do aumento do volume de negócios com a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos e a falta de gente com formação e experiência técnica têm feito com que os bons tradutores sejam disputados e valorizados nas companhias especializadas.

De acordo com dados da empresa americana de pesquisa Common Sense Advisory, que faz levantamentos periódicos sobre o mercado de tradução em todo o mundo, no Brasil, a expectativa é de que os negócios cresçam acima da média global em 2011, que atualmente é de 13% ao ano. "O mercado brasileiro ainda está longe de atingir o seu auge", afirma Don de Palma, Chief Research Officer da empresa. O desafio para as companhias de tradução, segundo ele, será combinar investimentos em tecnologia e capital humano para sustentar esse crescimento.

Para Ricardo Schmitman, sócio da BCI Traduções, o grande nicho de mercado para os profissionais são as traduções especializadas. Com bancos e instituições de mercado financeiro representando a grande maioria do clientes, a empresa contabilizou um aumento de 46% em seu faturamento em 2010. O crescimento trouxe demanda por tradutores -e valorização dos salários desses profissionais. "São pessoas que precisam ser literalmente garimpadas, pois devem ter experiência no mercado para o qual vão traduzir, além de um profundo conhecimento do idioma", afirma.

O profissional mais comum, segundo Schmitman, tem graduação específica- as mais desejadas nos serviços para o mercado financeiro são na área de direito, economia e engenharia - ou experiência em empresas do setor. No entanto, não existe uma formação ideal para um bom tradutor, nem mesmo os cursos de letras ou tradução e interpretação. "Em tese, qualquer um pode ser tradutor, independentemente da formação acadêmica", diz Maria Luiza Brilhante de Brito, diretora do curso de especialização de tradutores DBB.

No mercado desde 1989 oferecendo treinamentos para tradutores, ela afirma que, mesmo com o ensino teórico, o que forma um bom profissional é a prática.

A tradutora Maria Cristina Vondrak é um exemplo. Formada em economia, ela trabalhou na área financeira em empresas americanas, voltou ao Brasil para atuar em uma consultoria de recursos humanos, mas acabou se especializando em tradução de textos em inglês para o mercado financeiro. Depois de 25 anos como executiva, a mudança de carreira foi motivada pela busca por qualidade de vida. "Tenho autonomia e posso trabalhar em casa. O volume de trabalho até aumentou, mas escolho clientes e faço meu horário."

A aposta deu retorno. Maria Cristina conta que sua remuneração como tradutora, depois de 15 anos de mercado, é a mesma de um alto executivo.

Ricardo Schmitman, da BCI Traduções, afirma, porém, que a média salarial de um bom tradutor, com experiência e especialização, pode variar entre R$ 8mil e R$ 10 mil.

A qualidade de vida, no entanto, é apenas uma parte positiva da rotina de um tradutor, que é bem diferente do dia a dia de um executivo de uma empresa.

Ulisses Wehby, sócio da Tecla Sap, empresa especializada em tradução simultânea, conta que a maioria dos profissionais são autônomos, o que significa não ter garantia de emprego.

Mesmo em tempos de mercado aquecido, os trabalhos são sazonais. "Já tive oportunidade de fazer três eventos em um dia. Em outros momentos, passei semanas sem trabalhar", conta.

A entrada de jovens intérpretes, sem experiência nesse mercado, é problemática, segundo ele. "São pessoas que, para ganhar competitividade, chegam a cobrar 20% a 30% menos que um profissional qualificado pede".

Mas esses profissionais serão necessários para atender a grande demanda prevista para os próximos anos, principalmente para os eventos esportivos que o Brasil sediará. Fabiano Cid, diretor executivo da Ccaps, empresa de tradução, afirma que uma dica para os jovens é investir em uma área de especialização. "Não adianta tentar ser generalista para ganhar mais".

Thiana Donato, diretora da All Tasks, empresa de tradução com uma equipe de quase 400 pessoas, afirma estar preocupada com o crescimento da procura no futuro. "Já começamos a receber grandes projetos desde o ano passado relacionados à Copa e Olimpíada. Estamos prevendo uma necessidade de intérprete que não será suprida", diz.

A demanda, segundo, ela, será para todos os idiomas. A All Tasks, que entrou no mercado oferecendo serviços de tradução para 26 línguas, hoje traduz para aproximadamente 30 idiomas. Embora o inglês e o espanhol sejam responsáveis pela maior parte da procura, a diretora acredita que o chinês deve entrar com mais força nos serviços das empresas para os próximos anos. No entanto, essa ainda é só uma expectativa.

Vívian Soares, de São Paulo





terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Prova de Credenciamento de Tradutores 2011 - ABRATES

A prova para credenciamento será realizada no dia 26 de março de 2011 (sábado). Os interessados devem entrar em contato com a secretaria através do e-mail: secretaria@abrates.com.br  ou pelo telefone: (21) 2522-1083, o mais breve possível.

A prova deverá ser realizada nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte, dependendo do número de interessados inscritos.

O local e o horário das provas serão informados oportunamente.

Traduire - Translation is the focus in the final part of Nurith Aviv's documentary trilogy exploring language and linguistics

Jaques Mandelbaum

If there is one field that has not waited for the global market before dispersing worldwide it must be knowledge. People from all backgrounds have been sharing and disseminating learning for ages. Among their number, one particular category – translators – stands out, for without them such exchanges could not happen. In her latest film Nurith Aviv focuses on these passionate bridge-builders, men and women who shun the limelight to spread the written word.


Aviv was born in Israel and started working as a lead camera operator in 1969. Since 1989 she has devoted all her time to documentaries and in the last 10 years she has concentrated on written and spoken Hebrew, and all it involves beyond the reach of linguistics.

The first part of this project, completed in 2004, was Misafa Lesafa: From Language to Language. In it she talked to academics, writers and artists who, as is commonplace in a country with so many immigrants, had plenty to say about being bilingual and belonging to two cultures. This was followed, in 2008, by Langue Sacrée, Langue Parlée (sacred language, spoken language), which analysed the ambivalence of Hebrew, a modern vernacular reconstructed on the basis of a language that had long been set aside for study of the scriptures.

One of the principal merits of the first two parts of this trilogy was to remind us how much language, and consequently its speakers, are coloured by strangeness and open to outside influences: in short, language is both a crucible of meanings and a challenge to purity. Traduire (translate), which rounds off the project, continues this fine endeavour. Aviv talks to various Hebrew translators, modest titans labouring to open up new routes for a language that is historically, theologically and politically loaded.

More than 2,000 years after the first attempt (the Septuagint, the Hellenic Greek translation of the Old Testament by Jews in Alexandria), Hebrew translation is still a major challenge. Our admiration for those who engage in this task is all the greater.

In Brest, France, Sandrick Le Maguer is working on the Midrash (a Jewish commentary on biblical texts) in an effort to throw new light on the Gospel. In Boston, Massachusetts, Angel Saenz-Badillos is investigating the Iberian sources of medieval poets of the Spanish golden age. In Malakoff, west of Paris, Itskhok Niborski is compiling a dictionary of Hebrew idioms in Yiddish. Meanwhile in Tel Aviv, Sivan Beskin is trying to translate the work of the poet Lea Goldberg (1911-1970), a native of Lithuania, back into her mother tongue.

Aviv films these encounters carefully, taking time to listen to each translator in the half-light of their offices, bringing surprisingly passionate ideas to the surface. In Barcelona, Manuel Forcano, who has translated the poet Yehuda Amichai (1924‑2000) into Catalan, acknowledges that the writer has influenced his own poetry. In Acre, Ala Hlehel, the Palestinian translator of the playwright Hanoch Levin (1943-99), explains how he must "murder the language of the father" to render the concise Hebrew wording into flowery classical Arabic.

Traduire, a polyglot exploration of the flesh of language, finds room in its erudite enterprise to explore sensibilities.

This article originally appeared in Le Monde


The guardian

Vaga de tradutor na equipe de Vampire Diary

Se você é fã de Vampire Diaries, veja esta oportunidade.


Tradutores – responsáveis pela tradução de textos como matérias, contos, entrevistas, sinopses, etc. Como a maioria dos textos relacionados à série são oriundos de fontes da língua inglesa, é de extrema importância que o tradutor seja fluente nessa língua. Do mesmo modo é muito importante que o tradutor tenha conhecimento do Português culto.


Veja os detalhes

Interview with Amanda Galsworthy - President Sarkozy's official interpreter

President Sarkozy's official interpreter Amanda Galsworthy has sat at the top table of international politics for nearly three decades, but her name has hardly ever appeared in print. It is part of her job to know everything, but to tell no one. Amanda Galsworthy has been the official interpreter for three French Presidents, Francois Mitterand, Jacques Chirac and now Nicolas Sarkozy. She talks to Owen Bennett-Jones about some of the extraordinary situations she's found herself in as the President's mouthpiece.

Listen to the interview

BBC

Prejuízo para o leitor

Tradutora experiente, Denise Bottmann está no centro do debate sobre o uso indevido de traduções. Ela denunciou casos aos Ministérios Públicos Estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. São 15 inquéritos sobre traduções com autorias forjadas atualmente disponíveis no mercado brasileiro. Em conversa com o Caderno 3, ela explica como começaram as suspeitas de plágio, além de opinar sobre o papel do Estado e do leitor em meio a essa discussão


O caso mais recente é o da investigação de plágios das traduções de Monteiro Lobato, a cargo do Ministério Público Federal. Há casos que a senhora esteja acompanhando?

Tem alguns inquéritos no Ministério Público Estadual de São Paulo, por iniciativa da tradutora Joana Canedo. A questão não é só do tradutor em si, mas da apropriação de um patrimônio cultural. Canedo entrou com uma grande petição e o Ministério Público Estadual de São Paulo instaurou um inquérito. Uma característica interessante é que uma boa maioria desses problemas acontece com traduções antigas, de textos de 1930 a 1950. Tem ainda um percentual de obras mais recentes envolvendo textos de Portugal.
 
Leia a entrevista
 
Diário do Nordeste

Simultaneous (Conference) Interpretation Seminar at Western Colorado

June 6-10, 2011 in Gunnison, Colorado

Faculty: Dr. James Nolan

Cost: $475 CAPI member, $550 non-CAPI members

For experienced Spanish interpreters

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Jornalista e dramaturgo Millôr Fernandes está internado na Gávea

RIO - O jornalista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes, de 86 anos, está internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio. A família não informou o motivo nem a data da internação.


Aos dez anos de idade vendeu seu primeiro desenho para 'O jornal do Rio de Janeiro' e aos 14, já era colaborador da revista 'O cruzeiro', desempenhando as funções de escritor, tradutor e autor de teatro. Millôr foi um dos fundadores do jornal 'O Pasquim' no final da década de 60.

O jornalista foi um dos principais tradutores de obras, que na maioria eram peças de teatro, de clássicos como Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.

Atualmente, ele mantém um site pessoal em que escreve textos de humor e cartuns

Jornal do Brasil

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Livro de Freud ganha tradução segura

Durante décadas, o público leitor brasileiro foi obrigado a conviver com péssimas traduções dos textos de Sigmund Freud (1856-1939), um dos pensadores mais decisivos do século 20.


Agora, com a disponibilização da obra freudiana para o domínio público, a Companhia das Letras oferece uma tradução segura das obras completas, feita por um tradutor que já havia mostrado sua competência com textos de Nietzsche (1844-1900) e Brecht (1898-1956), Paulo César de Souza.

O novo volume da coleção traz, além das “Novas Conferências Introdutórias à Psicanálise”, o fundamental “O Mal-Estar na Civilização”.

Não seria exagero dizer que este é certamente um dos textos mais influentes da contemporaneidade.

Sua maneira de descrever as patologias do processo civilizatório e o preço que pagamos para socializar nossas pulsões e desejos encontrou eco profundo na maneira de compreendermos a estrutura de nossas formas de vida.

Isto demonstra que, independentemente do fato de acreditarmos ou não na psicanálise como prática clínica, boa parte dos esquemas de autocompreensão das sociedades ocidentais são profundamente marcados por uma cultura psicanalítica.

Se nos perguntarmos sobre a razão para tamanha influência, talvez a melhor resposta seria: com a noção de “mal-estar”, Freud nomeou uma modalidade de sofrimento social que parece assombrar a modernidade.

SOFRIMENTO

Duas ideias aqui são importantes. Primeiro, a noção de que aquilo que chamamos de “sofrimento psíquico” está profundamente vinculado ao impacto, em nossas vidas, dos imperativos da vida social. Daí a ideia de que todo sofrimento psíquico é um modo de expor experiências sociais malogradas.

Segundo, através da análise deste mal-estar, Freud demonstrou que o verdadeiro risco da civilização ocidental não vem de fora.

Na verdade, seu maior inimigo é ela mesma. Como dirá Walter Benjamin (1892-1940), profundamente inspirado por Freud: “Todo documento de civilização é um documento de barbárie”.

Isto significa, entre outras coisas, que o próprio processo de formação das individualidades impõe cisões (entre, por exemplo, pulsões e vontade racional), petrifica comportamentos, cria expectativas de reparação (através da constituição de figuras fantasmáticas de autoridade) que explicam boa parte do comportamento regressivo que, periodicamente, submerge nossas sociedades.

No entanto, o ensinamento de Freud nunca foi abandonar a civilização em prol de alguma moral naturalista.

Ele nos ensinou, na verdade, a tentar manejar uma dialética complicada onde o que é perdido inicialmente pelo processo civilizatório deve ser posteriormente reintegrado em um novo patamar.

Isto impõe uma desconfiança prudente a respeito de nossos próprios valores, uma necessidade de fazer coisas que sabemos que, posteriormente, deverão ser feitas de outra forma.

Assim, Freud será sempre aquele que nos lembrou que nosso “mal-estar” diante da civilização é talvez nosso sentimento mais verdadeiro.
 
Diário do Pará

Literatura: Sophia e os desafios da tradução

Lisboa, 28 jan (Lusa) – Os desafios colocados pela tradução da aparentemente simples poesia de Sophia e aqueles que se lhe colocaram ao traduzir “Hamlet”, de Shakespeare, foram um dos temas abordados hoje no Colóquio Internacional dedicado à poeta.


A abrir o segundo e último dia do colóquio que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a intervenção do tradutor norte-americano de Sophia (1919-2004), Alexis Levitin, que a descreveu como a poeta da “nitidez” e falou da dificuldade de traduzi-la com transparência, da procura da palavra exata – que era uma busca com que a própria Sophia também se confrontava ao escrever – para não escamotear o sentido, da métrica e da música, às vezes até de “uma rima para conseguir uma forma justa”.

A professora universitária Teresa Amado - uma das comissárias da exposição sobre a vida e obra de Sophia organizada com materiais do espólio, doado pelos cinco filhos da poeta à Biblioteca Nacional, onde estará patente até 30 de abril – abordou um aspeto talvez menos conhecido do trabalho da escritora: a tradução que esta fez do “Hamlet”, de William Shakespeare, “feita e repetidamente revista ao longo de um vasto período”.

Na sua comunicação, intitulada “Traduzir com música e paixão”, Teresa Amado leu reflexões da própria Sophia sobre a tradução, que ela classificava como “uma empresa que só pode deixar insatisfeito quem a ela se aventurou”.

Sophia queixava-se da “impossibilidade de traduzir a aura específica da escrita shakespeariana, o seu brilho obscuro” e, referindo-se em concreto a “Hamlet”, escreveu ainda: “É o mundo mais desesperado e mais sinistro de toda a literatura”.

“O local fulcral em que Sophia encontra Shakespeare é na poesia”, defendeu a professora, apresentando vários exemplos de versos ainda de “Hamlet” em que ela conseguiu encontrar as tais palavras exatas, embora a forma nem sempre obedecesse ao original.

Apontou ainda três casos em que, ao traduzir, Sophia citou Camões: duas citações literais e uma musical.

Em seguida, foi a vez de Michel Chandeigne, tradutor de Sophia para francês, fundador da Livraria Portuguesa e Brasileira de Paris e das Edições Chandeigne, principalmente dedicadas ao universo lusófono, falar de “Sophia em França”, cuja obra foi sempre muito bem recebida desde que começou a ser aí publicada, em 1980, pelas edições La Différence, dirigidas por Joaquim Vital, que classificou como “o grande artesão da sua divulgação”, responsável pelo facto de Sophia “ter hoje encontrado o seu público francófono”.

O primeiro Colóquio Internacional Sophia de Mello Breyner Andresen, promovido por Maria Andresen de Sousa Tavares, filha da poeta e ela própria poeta, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, que reuniu durante dois dias em Lisboa cerca de 40 investigadores, poetas e ensaístas portugueses e estrangeiros, termina hoje ao fim da tarde com uma mesa-redonda de poetas moderada por outro dos filhos de Sophia, Miguel Sousa Tavares.

Nela participarão Ana Luísa Amaral, António Osório, Armando Silva Carvalho, Gastão Cruz, Luís Quintais e Nuno Júdice.

No final da sessão, será ainda apresentado o número de janeiro da revista Colóquio/Letras, da Gulbenkian, que é parcialmente dedicado a Sophia.

Lusa