terça-feira, 26 de janeiro de 2010

The Cosmopolitan Tongue: The Universality of English

In depicting the emergence of the world’s languages as a curse of gibberish, the biblical tale of the Tower of Babel makes us moderns smile. Yet, considering the headache that 6,000 languages can induce in real life, the story makes a certain sense.

Not long ago, 33 of the FBI’s 12,000 employees spoke Arabic, as did 6 of the 1,000 employees at the American Embassy in Iraq. How can we significantly improve that situation is a good question. It’s hard to learn Arabic, and not only because it’s hard to pick up any new language. Iraqi Arabic is actually one of several “dialects” of Arabic that is as different from the others as one Romance language is from another. Using Iraqi Arabic even in a country as close as Egypt would be like sitting down at a trattoria in Milan and ordering lunch in Portuguese.

Bookstore shelves groan under the weight of countless foreign-language self-teaching sets that are about as useful as the tonics and elixirs that passed as medicine a century ago and leave their students with anemic vocabularies and paltry grammar that are of little use in real conversation.

Even with good instruction, it is fiendishly difficult to learn any new language well, at least after about the age of 15. While vilified in certain quarters as threatening the future of the English language in America, most immigrants who actually try to improve their English skills here in the United States find that they have trouble communicating effectively even with doctors or their children’s schoolteachers.

Yet the going idea among linguists and anthropologists is that we must keep as many languages alive as possible, and that the death of each one is another step on a treadmill toward humankind’s cultural oblivion. This accounted for the melancholy tone, for example, of the obituaries for the Eyak language of southern Alaska last year when its last speaker died.

That death did mean, to be sure, that no one will again use the word demexch, which refers to a soft spot in the ice where it is good to fish. Never again will we hear the word 'ał for an evergreen branch, a word whose final sound is a whistling past the sides of the tongue that sounds like wind passing through just such a branch. And behind this small death is a larger context. Linguistic death is proceeding more rapidly even than species attrition. According to one estimate, a hundred years from now the 6,000 languages in use today will likely dwindle to 600. The question, though, is whether this is a problem.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Um tradutor quase humano

Software para tradução criado por cientistas da IBM, em colaboração com os funcionários da empresa em 170 países, pode chegar a um grau inédito de exatidão.


O ultramoderno laboratório da IBM em Yorktown Heights, bucólico subúrbio do estado de Nova York, foi projetado nos anos 50 pelo arquiteto finlandês Eero Saarinen. Desse complexo saem algumas das ideias tecnológicas mais ousadas do mundo. Uma delas promete mudar a face da colaboração entre equipes multinacionais e multiétnicas nos negócios da IBM. O seu nome é n.Fluent (pronuncia-se én-flúãnt). Desde que foi anunciado, em novembro último, o n.Fluent coleciona elogios. Trata-se de um software de tradução em tempo real do inglês para outras dez línguas. Com ele, a IBM será capaz de verter de forma acurada o conteúdo de páginas da web, documentos eletrônicos, chats e mensagens instantâneas. Ainda em teste, o n.Fluent funcionará também em smartphones.

A questão da tradução linguística para incentivar a colaboração foi eleita uma das dez prioridades da empresa. “Para a inteligência planetária, o mundo precisa de um vocabulário comum à colaboração, em especial para a comunidade de negócios”, diz David Lubensky, pesquisador da empresa e um dos gestores do projeto. O n.Fluent pode ser uma mão na roda. A IBM possui 400 mil funcionários em 170 países e o compartilhamento crescente de tarefas e projetos entre esses países cria o risco de uma Babel. O n.Fluent começa a ser apontado como o antídoto para o problema. O software estará disponível para a tradução do inglês ao chinês (simplificado e tradicional) e ao coreano, japonês, francês, russo, alemão, espanhol, português, italiano e árabe. O inglês é o parâmetro e não existe, pelo menos até agora, módulos de tradução entre as outras dez línguas – do português para o russo, por exemplo.

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