segunda-feira, 28 de março de 2011

Multinacionais e eventos aquecem mercado para tradutores e intérpretes

Quem tem domínio fluente de outro idioma que não seja o português e está à procura de boas oportunidades de emprego, a região de Campinas está com muitas vagas para quem quer trabalhar como tradutor e intérprete. Um jovem em início de carreira ganha entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil em uma empresa e um profissional com boa rede de contatos chega a receber R$ 15 mil por mês. O trabalho se divide entre a tradução de documentos, textos, contratos, publicações, áudios, filmes e legendas e a interpretação em palestras e eventos.


Nos últimos anos, muitas cidades do interior paulista receberam empresas multinacionais de diferentes setores. Por conta disso, os serviços de tradutores e de intérpretes se tornaram muito importantes em negociações, eventos empresariais e na recepção de profissionais de outros países. A tradução falada pode ser simultânea, feita ao vivo com uso de cabine e de equipamentos eletrônicos, ou consecutiva, feita no momento seguinte à fala do palestrante em curtos intervalos de tempo.

A tendência é que a demanda aumente ainda mais com importantes eventos esportivos sediados no Brasil nos próximos anos: a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. De acordo com especialistas, quem quer investir na área agora não vai se arrepender.

Mas, além do inglês, as empresas estão contratando profissionais que sejam fluentes não só no inglês e no espanhol, mas também de mandarim, francês, coreano, entre outros.

Formação

Não existe a exigência de uma formação específica para quem quer trabalhar como tradutor ou intérprete, mas é importante que os profissionais da área tenham feito algum curso que aborde técnicas e teoria do campo de trabalho.

De acordo com a docente em tradução, literaturas de língua inglesa e compreensão de textos do curso de Letras da PUC-Campinas, Nair Leme Fobe, a tradução sempre foi muito importante em diferentes áreas, entre elas a empresarial, mas é um campo que está “bastante aquecido na área de tecnologia da informação”. Ela conta que muitos alunos são contratados para traduções técnicas, como a de manuais de softwares desenvolvidos por empresas da região de Campinas.

Consultores de Recursos Humanos defendem que além de se especializar, o profissional precisa ser investir nas habilidades de comunicação e ter flexibilidade de horário. E, antes de tudo, passar confiança para a empresa que fez a contratação. “Além do conhecimento do idioma, essa é uma pessoa que precisa ser bastante discreta e saber lidar muito bem com a confiabilidade das informações, já que ela vai ter acesso às informações estratégicas das empresas, explica a gerente de RH Viviane Gonzalez.

Gonzalez ressalta a diferença entre dominar o idioma fluentemente e a conseguir se comunicar, o que acontece com muitos executivos na região de Campinas. “Quando é necessário o idioma no business, que vai discutir questões contratuais, por exemplo, é imprescindível a presença de um intérprete durante a negociação”, enfatiza.
EPTV

quinta-feira, 24 de março de 2011

2011 Best Translated Book Award Finalists Announced

After months of reading, discussing, evaluating, and collaborating, the 14 fiction and poetry judges have settled on the 2011 Best Translated Book Award Finalists. Here’s the official press release.


Highlights from this year’s fiction list include Ernst Weiss’s Georg Letham: Physician and Murder, translated from the German by Joel Rotenberg; Tove Jansson’s The True Deceiver, translated from the Swedish by Thomas Teal; and Marlene Van Niekerk’s Agaat, translated from the Afrikaans by Michiel Heyns. And notable poetry finalists include Aleš Šteger’s The Book of Things, translated from the Slovenian by Brian Henry; and Ayane Kawata’s Time of Sky & Castles in the Air, translated from the Japanese by previous BTBA winner, Sawako Nakayasu.

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The 2011 BTBA Fiction Finalists (in alphabetical order by author):


The Literary Conference by César Aira, translated from the Spanish by Katherine Silver (New Directions)

The Golden Age by Michal Ajvaz, translated from the Czech by Andrew Oakland (Dalkey Archive)

A Life on Paper by Georges-Olivier Châteaureynaud, translated from the French by Edward Gauvin (Small Beer)

The Jokers by Albert Cossery, translated from the French by Anna Moschovakis (New York Review Books)

Visitation by Jenny Erpenbeck, translated from the German by Susan Bernofsky (New Directions)

Hocus Bogus by Romain Gary (writing as Émile Ajar), translated from the French by David Bellos (Yale University Press)

The True Deceiver by Tove Jansson, translated from the Swedish by Thomas Teal (New York Review Books)

On Elegance While Sleeping by Emilio Lascano Tegui, translated from the Spanish by Idra Novey (Dalkey Archive)

Agaat by Marlene Van Niekerk, translated from the Afrikaans by Michiel Heyns (Tin House)

Georg Letham: Physician and Murderer by Ernst Weiss, translated from the German by Joel Rotenberg (Archipelago)

The 2011 BTBA Poetry Finalists (in alphabetical order by author):

Geometries by Eugene Guillevic, translated from the French by Richard Sieburth (Ugly Ducking)

Flash Cards by Yu Jian, translated from the Chinese by Wang Ping and Ron Padgett (Zephyr Press)

Time of Sky & Castles in the Air by Ayane Kawata, translated from the Japanese by Sawako Nakayasu (Litmus Press)

Child of Nature by Luljeta Lleshanaku, translated from the Albanian by Henry Israeli and Shpresa Qatipi (New Directions)

The Book of Things by Aleš Šteger, translated from the Slovenian by Brian Henry (BOA Editions)

terça-feira, 22 de março de 2011

Oportunidades Rio 2016 - Gerente de Serviços de Tradução

Descrição

Garantir serviços de alto nível e compreensão nas atividades relativas às traduções escritas e aos serviços de interpretação oral fornecidos para o Comitê Organizador Rio 2016 e para os clientes dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Identificar e entender as necessidades das demais diretorias do Rio 2016 referentes às atividades de tradução e interpretação, oferecendo serviços que atendam as expectativas e requerimentos das diversas áreas funcionais.

Idiomas estrangeiros necessários: Inglês e francês. Mínimo 10 anos na área.

Veja o edital

segunda-feira, 21 de março de 2011

Os caminhos da palavra

A coluna Palavras, Lógica e Sentido comemora hoje seis anos. Iniciada em 2005, as publicações fizeram do autor Frei Hermínio Bezerra um verdadeiro consultor de etimologia no País


O estudo da etimologia não é para muitos. Exige paciência, pesquisa árdua e verdadeiro apreço pelos dicionários. A etimologia é o setor gramatical dedicado ao estudo da origem das palavras e dos elementos que as constituem. Está diretamente relacionado aos fatos históricos, à cultura das civilizações e ao seu imaginário.

Em geral, palavras derivam de outras, de outras línguas, modificadas pelas sociedades. Os etimologistas têm por função, entre outros, reconstituir a história das palavras: quando chegaram a uma língua, quais suas fontes e como seus formas anteriores foram modificadas.

Atuando como verdadeiros investigadores, esses estudiosos se ocupam também em resgatar informações sobre antigas línguas, muitas vezes de escrita ou tradução difícil de ser reconhecida. Rastreando os radicais das palavras, os pesquisadores percorrem suas veredas em busca de um caminho inverso, que identifique seus verbetes ancestrais. Logicamente, a palavra "etimologia" também possui a sua própria etimologia: vem do grego "étymos", que significa verdadeiro, e "lógos", ciência, tratado.

Hoje, há exatos seis anos, o filósofo, teólogo e tradutor Frei Hermínio Bezerra estreava nas páginas do Caderno 3 sua coluna Palavras, Lógica e Sentido, dedicada à arte da etimologia. Amante dos vocábulos, o religioso iniciou em 21 de março de 2005 sua viagem por essa ciência, destrinchando a língua portuguesa, apresentando suas origens, significados e traduções para outros idiomas.

Com uma média de 10 a 13 verbetes a cada edição, o autor, tradutor oficial de português da Cúria Geral dos Capuchinhos, em Roma, pode etimologizar mais de três mil palavras.

"Sou muito interessado em dicionários, dos mais variados assuntos. Leio-os como quem lê um romance. Tenho cerca de 150 deles, sobre música, numismática, nazismo. Tenho até um dicionário de palavras que não existem e um dicionário de dicionários", revela Frei Hermínio. A partir de fevereiro de 2007, o capuchinho passou a escreve a coluna em Roma, onde reside.

O processo para a produção das colunas é contínuo. Devido ao seu ofício de tradutor, Frei Hermínio está sempre atento a novidades e curiosidades.

Retorno dos leitores

"Em geral sigo o alfabeto, mas já escrevi muitas colunas sobre temas: clima, ecologia, justiça, Igreja, direito, nomes de origem tupi e o nascimento de palavras, como a que temos aí no Brasil: ´sambódromo´, do bantu ´samba´ (umbigada) e do grego ´dromo´ (lugar de correr), tal como autódromo, hipódromo", comenta. Cada coluna leva de quatro a oito horas para ser escrita e pelo menos dez dicionários são consultados no processo. "Por causa da coluna, recebo dezenas de e-mails por semana", comenta o capuchinho. Informações, elogios e críticas são enviados pelos leitores. Com os anos de publicação, Frei Hermínio afirma que já se tornou um verdadeiro consultor de palavras em todo o Brasil.

"São numerosas as consultas de professores, advogados e leitores assíduos. Perguntam-me sempre sobre a origem de palavras, os diversos sentidos e se determinado termo cabe em um certo texto e/ou contexto".

A consultoria do religioso foi de extrema importância em dois episódios bem diversos, destacados pelo colunista. Em março de 2007, na exortação pós-sidonal lançada pelo Papa, intitulada "Encíclica Sacramentum Caritatis" a palavra "plaga", que significa chaga ou ferida, foi traduzida como praga. Frei Hermínio inseriu-se no debate nacional dedicando sua coluna do dia 2 de abril à correção do termo.

Em um segundo momento, a consultoria do autor contribuiu para a absolvição de um leitor paulista, de Ribeirão Preto, que sofrera um processo judicial. O leitor fora indiciado por "crime de silabação" ao dizer a uma deputada que este termo se separava da seguinte forma: de-puta-da. Sua intenção era apenas ressaltar a pureza da parlamentar, já que o termo "puta" significa, na verdade, "pura", em latim.

Diante do mau entendido, o leitor paulista recorreu a Frei Hermínio, que enviou a ele um artigo em sua defesa, explicando que, de fato, "o adjetivo é formado a partir do verbo: puto, putas, putavi, putatum, putare, que significa limpar, purificar", como teoriza o próprio religioso.

Segundo ele, na antiga Roma, os candidatos a "deputado" se apresentavam ao eleitor vestindo uma toga branca, para mostrar a pureza com que se propunham a esse cargo público. A palavra candidato, inclusive, provém de cândido. O artigo foi aceito pelo juiz, que permitiu a absolvição do réu baseado no parecer do especialista.

Grato pelos seis anos de publicações periódicas, Frei Hermínio garante que não só instrui seus leitores, mas aprende com eles. "O que mais aprendo é que sei pouco. Com toda a pesquisa que faço e o cuidado que tenho ao produzir cada coluna, de vez em quando, um leitor mais atento ou mais informado do que eu, em algum ponto, me corrige. Agradeço prontamente ao e-mail e procuro responder a todos com humildade, dizendo que não sei tudo", ressalta.

Processo de pesquisa

3000 palavras já foram etimologizadas durante os seis anos de publicação da coluna. Para produzí-las, o Frei dedica entre quatro e oito horas, consultando cerca de dez dicionários diferentes.

MAYARA DE ARAÚJO - REPÓRTER

Diário do Nordeste

Vacancies - Translator (English to Welsh)

TRANSLATOR – Corporate Services Directorate (20 hours per week)

Applications are invited for the above post based at the University of Wales Registry in Cardiff.

You will be required to provide a translation service (English to Welsh) for new and amended pages and other material for the University’s website, and be required to perform minor editing tasks on the content of Welsh pages.

You will have the ability to produce accurate written translations (English/Welsh and Welsh/English) and to correct and proofread Welsh text supplied by others. You will possess excellent organisational and self management skills and be able to work independently and under pressure.

This is a part-time position and the appointment will be made at a salary within the range of £28,251 - £32,751 pro rata.

Closing date for applications : 28 March 2011

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Found in Translation: Honoring Literary Translators

I've been shamed. I recently received an email from a reader who complimented me on my reading of authors from around the world. But then she admonished me for not recognizing just who made it possible for me to read all those wonderful books and get to know all those great writers: the literary translators. "We labor in obscurity," she wrote, being a translator herself, and she is right. Rare is the book cover that acknowledges a translator (their names are reserved for the title page and for copyright information) and I myself, a voracious reader who could name hundreds of writers, could reel off the names of only a few translators and only if pressed to do so.


But now I am here to make things right. I will go back through all my hundreds of reviews of the past three-plus years and make sure that the translators of each foreign tome are acknowledged for their hard -- and largely hidden -- work. Just in the past few weeks I read Parasite Eve by Hideaki Sena, translated from Japanese to English by Tyran Grillo; My Berlin Child by Anne Wiazemsky, translated from French to English by Alison Anderson (who has translated -- and in doing so allowed me to read and enjoy -- so many great books, including The Elegance of the Hedgehog by Muriel Barbery, The Palestinian Lover by Selim Nassib, and A Novel Bookstore by Laurence Cossé); and The Shadow of What We Were by Luis Sepulveda, translated from the Spanish to English by Howard Curtis.

What translators achieve through their hard work, done in obscurity and anonymity, is enlightenment and lucidity and understanding. Literary translators break down borders of unknown languages, allowing us to enter at will into worlds that are new in setting, landscape, and atmosphere, and yet familiar in the explored experiences of love, loyalty, duty, humor, deceit, betrayal, fear, despair, and resilience. The world is amplified for me: through reading these translated works I come to know new corners and spaces of the occupied planet. But at the same time, the world becomes a more intimate place, as I discover that my experiences of living have been replicated many times, in all those faraway corners and spaces and rooms around the world and back again.

Thank you, translators, for clearing the way for me to explore new places populated by foreigners speaking in unknown tongues; by making their language clear and their places known, you've allowed me the pleasures of escape and discovery, but even more, you've given me a greater understanding of our common and shared humanity. With borders broken down and empathy ignited, the potential for global unity grows. Translators work to make anything possible. I thank you for all the possibilities.

Huffington Post

quarta-feira, 9 de março de 2011

Copa impulsiona mercado da tradução

Muitas atividades terão a demanda ampliada nos próximos anos. O mercado de tradução é um dos que despontam como promissores. Tudo em razão de o País contar com eventos que irão movimentar a agenda turística. Consequentemente, haverá necessidade de traduzir o idioma dos visitantes ao português, e vice-versa.


A Copa do Mundo dará as caras por aqui daqui apenas três anos. Na sequência, o Brasil será sede dos Jogos Olímpicos, em 2016.

O diretor da Millennium Traduções e Interpretações, Pérsio Burkinski, estima que o mercado na área avançou 13% - apenas no ano passado. Para este ano, aposta em 25%.

Ele conta que o mercado tem potencial para expansão. Tudo em razão de sua concentração: São Paulo reúne 80% do setor.

O que ajuda a ampliar os horizontes da área é o fato de o mundo estar com os olhos voltados ao País. O mercado interno estar aquecido e despontando em vários setores, como o imobiliário, serve como isca para impulsionar investimentos estrangeiros. Com a atenção que o País tem conquistado, atrações relacionadas ao mercado brasileiro - além de atividades que pegam carona na Copa e Olimpíadas - aportam por aqui. Assim, aumentam as possibilidades de profissionais tradutores e intérpretes.

"Tudo isso gera uma série de eventos, e não apenas congressos, que trazem uma série de empresas internacionais. O negócio precisa de tradutores de escrita, documentos e profissionais que fazem tradução simultânea para facilitar o diálogo", reforça.

Burkinski frisa ainda que muitas vezes trabalhadores entendem o inglês, o idioma recorrente nesses tipos de eventos. Contudo, podem se sentir inseguros na hora de de intermediar a conclusão de negócios, devido à falta de domínio na língua.

Apesar de as atrações turísticas programadas para aportarem em terras brasileiras nos próximos anos prometerem movimentar o mercado de idiomas, há divergência quanto ao termômetro de contratações nesse mercado. Na percepção do gerente de projetos do Grupo Foco - empresa de recursos humanos - Rudney Pereira Jr., a abertura de vagas ainda é "muito tímida".

Especialização é dica para atuar na área

A dica dos especialistas na hora de buscar espaço no ramo é a especialização. A ideia é focar no segmento de trabalho. Burkinski se dá como exemplo. Ele estudou administração, mas estudou e trabalhou nos Estados Unidos. "A demanda é justamente por profissionais de negócios, mas falta gente com qualificação necessária". E os caminhos para o sucesso costumam ser diversos para se tornar tradutor. Desde uma formação em letras até cursos específicos. Vivências fora do País também contam pontos. Mas tudo isso vai depender do empenho, já que o nível de aprendizado de idiomas varia mesmo de pessoa para pessoa.

O piso do profissional, segundo o Sintra (Sindicato Nacional de Tradutores), nas traduções para o português é de R$ 24 por folha com 30 linhas e 2.100 letras. Há cobrança à parte por direitos autorais. Para intérpretes, Burkinski diz que costuma-se pagar de R$ 700 a R$ 1.400 nos eventos. O piso do Sintra para tradução simultânea é de R$ 1.500, nas conferências de 1h.

"Oportunidades de mercado tem de monte e a tendência é subir. Se tivermos poucas pessoas preparadas e o mercado pedir, esse profissional poderá cobrar o quanto quiser", sustenta Pereira.

Falta de regulamentação é obstáculo para setor

A falta de regulamentação do profissional tradutor é um dos obstáculos que impedem a ampliação do segmento. Mas não é único fator. Segundo Pereira, o "fator turismo" - déficit de atenção das autoridades quanto à relevância desse serviço - também tem parcelas de culpa.

Por tabela, a demanda por tradutores ainda está ofuscada pela baixa oferta, com pouca qualificação. "Não temos nada de insfraestrutura para receber ninguém e nenhuma das pessoas que trabalham na área falam outro idioma para atendimento básico. Haverá necessidade muito grande dessa mão de obra em razão dos eventos esportivos e olímpicos. Mas a verdade é que esse mercado nunca se preparou", afirma Pereira.

Mas é preciso pressa. A avaliação de Pereira é que dificilmente o País consiga dar conta da demanda que as atrações previstas já geram. "Temos anos ainda para os eventos, mas precisamos correr literalmente atrás do tempo. É a mania do brasileiro de deixar tudo para a última hora", sustenta o especialista.

Diário do Grande ABC